sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Estreias do Cinema

Sem Escalas:
Durante um voo de Nova York a Londres, o agente Neil Marks (Liam Neeson) recebe uma série de mensagens SMS enigmáticas, dizendo que um passageiro será morto a cada 20 minutos caso US$ 150 milhões não sejam transferidos para uma conta bancária. Inicialmente Beil não dá atenção à ameaça, mas quando o primeiro passageiro aparece morto ele inicia uma investigação em pleno avião sobre quem possa ser o assassino.

As Aventuras de Peabody e Sherman:
Mr. Peabody (voz de Ty Burrell) é o cão mais inteligente do mundo. Ele acaba de construir uma máquina do tempo, mas ela é roubada por uma pessoa que pretende fazer várias viagens pela História. Imediatamente, o cão e seu ser humano de estimação, Sherman, devem correr para retomar sua invenção e impedir mudanças drásticas na história da humanidade.

Tudo por um Furo:
Sem emprego e separado da mulher Veronica (Christina Applegate), Ron Burgundy (Will Ferrell) trabalha como apresentador de shows no Sea World. Convidado para trabalhar como âncora em uma emissora que exibe notícias por 24 horas, ele decide reunir sua equipe. Brick (Steve Carell), Brian (Paul Rudd) e Champ (David Koechner) aceitam o convite de Ron e o quarteto parte para Nova York para integrar uma rede importante e competir num nível nacional. 

Trailer da Semana: Sem Escalas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crítica: 12 Anos de Escravidão


12 Anos de Escravidão chega aos cinemas aproximadamente 126 após a abolição da escravatura no Brasil, que ocorreu com a Lei Áurea de 1888. Os Estados Unidos acabaram com a escravidão algumas décadas antes, em 1863, mas em um processo bem mais conflituoso, que gerou uma guerra que dividiu o país. 1863 e 1888... faz tanto tempo que era de se esperar que o racismo não fosse um problema ainda tão presente em nossa sociedade. É claro que melhorou, como mostra a eleição de um afrodescendente para o posto de presidente dos EUA, mas situações como a do jogador de futebol Tinga, que ouviu a torcida peruana imitando macacos toda vez que tocava na bola em um jogo pela Libertadores 2014, ou do negro agredido, despido e acorrentado em um poste no Rio de Janeiro, mostram porque trata-se de um filme muito atual. E que merece ser assistido.

Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um negro liberto que vive com a família no norte dos EUA. Ele é um músico respeitado e vive normalmente. Determinado dia, é trapaceado por parceiros de trabalho e levado ao sul, onde é vendido como escravo. A partir daí, temos uma sucessão de cenas duras e de momentos de virar o estômago, que lembram até A Paixão de Cristo, mas sem o sadismo de Mel GibsonApós realizar o brilhante ShameSteve McQueen investe em um épico histórico e volta a se sair bem. Ele deixa de lado a fotografia sóbria e cinzenta, que representavam o espírito do personagem de Michael Fassbender, para investir em tomadas mais quentes, fruto do clima no sul dos Estados Unidos e também da situação de desespero do protagonista.

Parceiro de longa data do diretor, Sean Bobbitt realiza mais um grande trabalho na fotografia. É angustiante a forma como investe em planos detalhes, aproximando a câmera de objetos e partes do corpo dos personagens. Ao mesmo tempo em que a técnica prende a atenção em um momento em que as mãos de Solomon tocam um violino, causa impacto ao retratar as chibatadas recebidas pelo mesmo. Em alguns momentos, o longa cai em estereótipos ao retratar o homem branco do norte como progressivo e atencioso e o do sul como a caricatura do diabo, mas mesmo isso é solucionado com a presença de personagens mais complexos, como o de Benedict Cumberbatch, um senhor de escravos mais acolhedor e menos repressor. Sua presença, no entanto, acaba sendo bastante questionadora. Sim, ele não possui prazer em torturar seus escravos e até demonstra um pouco de carinho com Solomon, mas não deixa de tratá-lo como mercadoria. Neste sentido, o racismo vindo por parte do personagem de Cumberbatch é daquele que vemos ainda nos dias de hoje em frases como: "Eu não sou racista, tenho amigos negros."


Após passar pelas mãos de mestre Ford (Cumberbatch), Solomon vai parar nas terras de Edwin Epps (Fassbender), um senhor brutal que trata seus escravos com mãos de ferro. O ator entrega uma atuação impressionante, exalando ódio e revolta. Ele, no entanto, consegue fugir da caricatura ao apresentar uma relação de possessão e desejo com a escrava Patsey (Lupita Nyong'o). Ao mesmo tempo em que acorda os escravos para dançar para ele no meio da noite, Fassbender demonstra possuir um sentimento verdadeiro (ainda que doentio) diante da jovem escrava. 

12 Years a Slave (no original) tem toda sua força no fato de não ser panfletário. Neste sentido, é um grande contraponto aos recentes (e medíocres) O Mordomo da Casa Branca Histórias Cruzadas. A história (no sentido amplo da palavra) já é dura o bastante e não precisa de reforços melodramáticos. Ao invés de muitos closes e frases de efeito, o diretor opta por cenas cruas e tensas. Isso é mostrado de forma clara nas duas cenas de sexo da produção. Em uma delas, na verdade, vemos o estupro de uma escrava por seu mestre, que reforça de forma clara a ideia de propriedade e de últimas consequências. A outra é entre dois escravos e é uma das sequências mais duras do longa. Não há desejo, há a busca por uma válvula de escape, para em seguida se entregar ao desespero.


O filme é a síntese clara daquela clássica máxima-clichê de que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Ao nos depararmos com um escravo praticamente enforcado numa árvore, sobrevivendo apenas arrastando os pés na lama, é algo que impacta mais do que todas as frases de efeito de produções parecidas. Na cena em questão, fica evidente ainda todo o trabalho de design de som. Tudo o que ouvimos é a respiração abafada pela corda e os pés raspando de forma superficial o chão, além do próprio ranger da corda na árvore. Trata-se de uma sequência antológica que vai deixar muita gente com a respiração presa (trocadilhos à parte). A forma como o mundo acontece normalmente em torno daquele escravo em situação deplorável é tão impactante quanto a própria violência. Sem transparecer isso a cada quadro, McQueen acaba fazendo um filme mais político do que o próprio Lincoln. Ele pode não ter tido a companhia de um Daniel Day-Lewis, mas contou com a ajuda de nomes importantes como Paul DanoPaul GiamattiMichael K. WilliamsAlfre WoodardSarah Paulson e Brad Pitt. Mas a força do elenco está mesmo no trio formado por Ejiofor, Nyong'o e Fassbender. 

Baseado em livro do próprio Solomon Northup, 12 Anos de Escravidão não é um filme fácil. Mas definitivamente, vale o desafio.

Lula e Raúl Castro percorrem porto cubano financiado pelo Brasil


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder cubano, Raúl Castro, percorreram nesta terça-feira o porto do Mariel, 45 km a oeste de Havana, construído e financiado pelo Brasil, informou a TV estatal cubana. "Penso que o Porto de Mariel representa para Cuba a possibilidade de uma revolução industrial, porque é a possibilidade para atrair empresas para a produção de produtos de alta tecnologia", disse Lula à TV cubana.
Lula, que chegou nesta terça-feira à Ilha, destacou que o porto - inaugurado em 27 de janeiro por Raúl Castro e a presidente Dilma Rousseff - "é uma referência para outros países da América Latina e do Caribe". "Estou muito orgulhoso por viver até o dia de poder presenciar a construção de um porto desta magnitude, e mais feliz porque o Brasil colaborou com este novo momento que Cuba vive".

Sobre as reformas empreendidas pelo presidente cubano para atualizar o modelo econômico centralizado de corte soviético que a ilha seguiu durante meio século, Lula disse que "Raul tem tomado decisões corajosas para modernizar e desenvolver Cuba".

Katy Perry e John Mayer colocam fim a romance


O romance de conto de fadas de Katy Perry e John Mayer chegou ao fim, segundo o site E! Online. De acordo com a publicação, uma fonte próxima do casal afirmou que a cantora terminou o relacionamento recentemente. Como aponta o E! Online, John Mayer esteve de fora da última viagem da cantora, que esteve em Londres e Milão e voltou na última sexta-feira para Los Angeles, onde mora. Apesar dos altos e baixos do casal no início do relacionamento, em meados de 2012, nos últimos meses os cantores pareciam ter se acertado e começaram a circular até mesmo rumores de que um noivado estava a caminho.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Especial Novelas: Da Cor do Pecado (2004)


Comédia romântica contemporânea, ambientada em São Luís, Maranhão, e no Rio de Janeiro. Da Cor do Pecado tem como eixo central o romance inter-racial vivido pela pobre feirante Preta (Taís Araújo) e o rico Paco (Reynaldo Gianecchini). Os dois são personagens de um triângulo amoroso formado com Bárbara (Giovanna Antonelli). Paco e Preta se conhecem quando o botânico viaja a São Luís para realizar uma pesquisa sobre ervas medicinais. Os dois se apaixonam, e ele volta ao Rio de Janeiro decidido a terminar seu relacionamento com a noiva, a ambiciosa e interesseira Bárbara, por quem nunca foi apaixonado. Paco, no entanto, é surpreendido pela notícia de que ela está grávida. Confuso, ele não conta a verdade para Bárbara e foge para o Maranhão disposto a se casar com Preta. Bárbara vai atrás do noivo e descobre o romance dele com a feirante. Temerosa de que seu tão planejado golpe do baú fracasse – gananciosa, sempre objetivou casar-se com Paco para compartilhar sua fortuna –, ela passa a fazer tudo para separar o casal, com a ajuda de seu amante Kaíke (Tuca Andrada), que a acompanha na viagem.
Um dos planos de Bárbara dá certo. Ela põe sonífero em uma bebida de Preta e faz com que Paco a flagre na cama com Dodô (Jonathan Haagensen), ex-namorado da moça, que aceita participar da tramoia. A essa altura, Paco também já descobrira a farsa de Bárbara, após vê-la beijar Kaíke e ouvi-la dizer que só esperaria completar um ano de casada para passar a receber pensão. Desiludido, Paco decide voltar ao Rio. Paco perdeu sua mãe aos 5 anos e foi criado pelo pai, o milionário Afonso Lambertini (Lima Duarte). Único herdeiro de uma das maiores fortunas do país, ele se recusa a receber qualquer dinheiro do pai, com quem mantém uma relação difícil porque não concorda com a falta de escrúpulos com que ele construiu seu império. O rapaz, no entanto, desconhece sua verdadeira origem. Paco é filho de Afonso e Edilásia (Rosi Campos), antiga empregada de seu pai. Os dois tiveram um caso, e ela engravidou. 
Como não conseguia ter filhos com a esposa, Afonso obrigou a moça a entregar-lhe a criança para ser criada por ele e a mulher. Edilásia, no entanto, deu à luz gêmeos. Sem deixar que o patrão tomasse conhecimento do fato, deu a ele apenas um dos filhos e ficou com o outro, Apolo (também interpretado por Reynaldo Gianecchini). A única que sabe da história é Germana (Aracy Balabanian), amiga de Edilásia e governanta dos Lambertini. Edilásia agora é uma viúva com cinco filhos: Apolo, Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat). De volta ao Rio, Paco não consegue se livrar da ardilosa Bárbara. Ela convence Afonso de que o filho está perturbado e precisa ser internado. Para escapar da internação, Paco foge em um helicóptero do pai e acaba levando Bárbara com ele. Durante uma discussão com a ex-noiva, o botânico joga a aeronave no mar. Bárbara consegue escapar e nada até uma praia. Paco desmaia e é salvo por Ulisses, que acha que ele é Apolo. Isso porque, nesse mesmo dia, Apolo havia desaparecido no mar, após sofrer um acidente de barco. Ele estava com Ulisses, que empreendeu uma busca incansável para achar o irmão.
Como o corpo de Paco não é encontrado pelas equipes de resgate, ele é dado como morto. Afonso, Germana e Edilásia, assim como Preta, choram sua morte. Sem conseguir convencer Ulisses de que não é Apolo, Paco acredita que a confusão pode ser uma oportunidade para começar uma nova vida. Ele assume essa outra identidade e passa a conviver com Edilásia e seus quatro irmãos, tentando se adaptar aos costumes da família. Ulisses, desconfiado de que aquele não é Apolo, descobre a verdade, mas passa a ajudar Paco na farsa, ensinando-o a agir como o irmão. Diferentemente do introvertido Paco, Apolo era desinibido e “cuca fresca”. Triste com a morte de Paco, Preta encontra um motivo para celebrar a vida: ela está grávida do botânico.
Há uma passagem de tempo de oito anos na história. Preta nunca quis saber da família nem da fortuna de Paco. Mas depois que o filho Raí (Sérgio Malheiros) se interessa em saber quem era seu pai, e sua mãe, Lita (Solange Couto), morre, Preta decide viajar para o Rio de Janeiro, disposta a apresentar o filho à família de seu pai. Bárbara, que, com a morte do biólogo, passou a receber uma pensão de Afonso para criar o filho Otávio (Felipe Latgé) – na verdade, fruto de seu relacionamento com Kaíke – sente-se ameaçada com a presença de Preta e tenta, a todo custo, evitar a aproximação do milionário e do seu verdadeiro neto e herdeiro. Mais tarde na trama, porém, Afonso e Raí desenvolvem uma afetuosa relação e esse relacionamento faz com que o avô reveja seus preconceitos e antigas convicções. Mas, o receio de passar os seus bens para um falso herdeiro faz com que ele peça um exame de DNA. Raí fica magoado, por parecer que ele e sua mãe são golpistas. Já Paco, fazendo-se passar por Apolo, reaproxima-se do pai e de Preta, que, a essa altura, está envolvida com o advogado Felipe (Rocco Pitanga), braço-direito de Afonso. Preta e Paco acabam retomando a relação, mas ele não revela à amada sua verdadeira identidade.
A vilã Bárbara passa a ter como aliado em seus planos o dissimulado Tony (Guilherme Weber). Movido pela vontade de vingar a morte de seu pai – que se suicidou após ter sido arruinado por Afonso –, Tony conquista a amizade e a confiança do empresário e acaba nomeado vice-presidente do grupo Lambertini. No desenrolar da história, Tony mata Afonso, mas os personagens só descobrem a verdade no final. Depois de muitos encontros e desencontros, Preta entende as justificativas de Paco em fazer-se passar por Apolo, e os dois finalmente ficam juntos. Bárbara tem um fim trágico: ela se mata, não sem antes acabar com a vida do comparsa Tony. Apolo, que todos acreditavam ter morrido, reaparece no último capítulo, para alegria da família. Ele é encontrado por Ulisses após viver todo esse tempo como náufrago em uma ilha.
Tramas Paralelas:

Pai Helinho:
Em São Luís, Preta (Taís Araújo) tem como grande amigo o falso vidente Helinho (Matheus Nachtergaele). Ele ganha a vida enganando quem deseja se comunicar com parentes falecidos, arrumar namorados ou ganhar na loteria. Para isso, conta com a ajuda do atrapalhado Cezinha (Arlindo Lopes), que faz uma pesquisa prévia sobre os clientes antes das consultas para que o vidente simule receber informações do além. No entanto, Pai Helinho começa, realmente, a ser atormentado por espíritos e passa a recorrer ao pai de santo Gaudêncio (Francisco Cuoco) para tentar se livrar das assombrações. Um desses espíritos é o falecido marido de Tancinha (Vanessa Gerbelli), mulher com quem o vidente se envolve. Esse núcleo cômico rendeu boas gargalhadas com os trejeitos e reações de Pai Helinho, que teve até um bordão popularizado entre o público.


Família Sardinha:
O humor é garantido, ainda, pela família Sardinha, formada por Edilásia, a Mamuska (Rosi Campos), e seus filhos – Apolo (Reynaldo Gianecchini), Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat). A família é reconhecida e respeitada por seu estilo peculiar de lutar, desenvolvido pelos antepassados do patriarca Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), um reverenciado campeão. Edilásia cria os filhos com um único objetivo: tornarem-se grandes lutadores. A exceção é Abelardo que, para desgosto da mãe, quer ser maquiador. Além de exercícios diários e uma alimentação natural intragável, eles tomam uma sopa mágica que proporciona uma grande força, cuja receita é guardada a sete chaves pela matriarca. O cachorro Vitamina também faz parte dessa família.

A família aumentou com a entrada da paqueradora Tina (Karina Bacchi) e, posteriormente, com a chegada do veterano surfista Frazão (Sidney Magal). Como a família Sardinha, ele domina as artes marciais e acaba despertando o amor de Edilásia. Outras que se juntaram aos Sardinha foram as irmãs Bazaróv – as lutadoras Greta (Samara Felippo), Nieta (Fernanda Paes Leme) e Natasha (Tarciana Saad), todas elas com um visual semelhante ao de Mamuska, com um coque em cada lado da cabeça.
Produção:

A equipe de Da Cor do Pecado passou um mês no Maranhão gravando cenas da novela. Lá se estabeleceu o núcleo da protagonista Preta (Taís Araújo). Foram feitas gravações nas ruínas da cidade histórica de Alcântara, na Praia Ponta d’Areia, nos Lençóis Maranhenses e em São Luís.
Da Cor do Pecado contava com efeitos especiais e visuais em sua realização. Uma réplica do helicóptero modelo Esquilo, com uma estrutura de ferro revestida de fibra de vidro e uma cauda de alumínio, foi montada pela equipe de efeitos especiais, coordenada por Federico Farfan, para a gravação do acidente de Paco (Reynaldo Gianecchini). O interior da aeronave era igual ao do original, porém com o painel e os bancos rebaixados para facilitar o posicionamento das câmeras. Foram necessários cerca de três meses para que o helicóptero ficasse pronto e pudesse ser levado ao mar, por um guindaste, para a realização da sequência.


A transformação física dos personagens que tomam a sopa mágica de Edilásia (Rosi Campos) – seus músculos crescem absurdamente, como acontece com o clássico personagem Popeye, criação do cartunista americano E. C. Segar – foi feita em computação gráfica pela equipe de efeitos visuais, formada por Toni Cid Guimarães, Chico Mauro e Renato Freitas.


Curiosidades:

Da Cor do Pecado marcou a estreia de João Emanuel Carneiro como autor de telenovelas. A trama se destacou por apresentar a primeira protagonista negra de uma novela contemporânea e urbana, interpretada pela carioca Taís Araújo. Em 1996, Taís viveu a personagem-título da novela de época Xica da Silva, exibida na extinta TV Manchete.
A novela contou com lançamentos de atores e participações especiais. Kadu Moliterno foi juiz de um campeonato de surfe por um dia. Carolina Dieckmann interpretou Júlia, uma bióloga que se envolveu com Paco (Reynaldo Gianecchini) por alguns capítulos. Flávia Alessandra fez Lena, namorada do surfista Sal, interpretado pelo estreante em novelas Thiago Martins, depois escalado para interpretar Tadeu em Belíssima (2005). Leona Cavalli e Micaela Góes viveram, respectivamente, Edilásia e Germana em cenas deflashback. Dani Bananinha, dançarina do programa Caldeirão do Huck, gravou como Tayani, amiga de Tina, convocada para testar a masculinidade de Abelardo (Caio Blat).


João Emanuel Carneiro se inspirou na linguagem das histórias em quadrinhos para criar a família Sardinha. Os personagens da família fizeram muito sucesso, principalmente entre o público infantil, e viraram figurinhas de embalagens de chicletes com a marca da novela. Foi até cogitada a possibilidade de aproveitá-los em uma sitcom. Além disso, a própria novela acabou se transformando em álbum de figurinhas.

Marcello Ferreira, por ser parecido com Gianecchini, atuou como dublê de corpo do ator, participando de cenas externas e assustando Bárbara (Giovanna Antonelli) ao se passar pelo suposto fantasma de Paco.
O ator Jonathan Haagensen fez sua estreia em novelas no papel de Dodô, namorado de Preta (Taís Araújo) no início da trama, que é morto ao longo dos capítulos. Jonathan foi um dos destaques do filme Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, onde interpretou o personagem Cabeleira.
Pai Helinho foi o primeiro personagem de Matheus Nachtergaele em uma novela. No caso de Giovanna Antonelli, a trama lhe deu a primeira vilã de sua carreira.
Francisco Cuoco fez uma participação especial como o renomado pai de santo Gaudêncio.
Na fase de preparação que antecedeu o início das gravações, Reynaldo Gianecchini, Leonardo Brício, Caio Blat, Cauã Reymond, Pedro Neschling, Rosi Campos e Karina Bacchi tiveram aulas de artes marciais com o professor Dani Hu, formado em arte cênica chinesa e com experiência em trabalhos de ação e movimentação em teatro e em filmes nacionais e internacionais. Além de ministrar aulas regulares de kung fu, ele ensinou coreografias de lutas para que os atores pudessem interpretar seus papéis com segurança e realismo. Os exercícios envolviam movimentos das artes marciais em tom de comédia. O professor utilizou as habilidades de cada ator para criar um estilo particular para cada personagem. Como Abelardo era diferente dos irmãos, por exemplo, Caio Blat teve aulas de aikido, que se diferencia das outras artes marciais por visar à autodefesa, convertendo a força do oponente contra ele próprio. Já a atriz Rosi Campos teve aulas de tai chi chuan para diferenciar suas ações das dos jovens. Alguns atores também aprenderam a conduzir motocicletas, para cenas em que seus personagens apareciam dirigindo motos.
Para viver a sensual Preta, Taís Araújo teve aulas de tambor de crioula, dança popular maranhense em que mulheres dançam em uma roda e homens tocam tambores. A primeira vez em que Paco a vê, e fica encantado, ela está dançando em uma dessas rodas.
O elenco participou de palestras sobre a cultura da região maranhense, uma delas ministrada pela cantora Alcione. Nascida no Maranhão, ela chegou a preparar alguns dos pratos típicos de sua terra natal para ilustrar o evento.
Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann e Leonardo Brício aprenderam regras básicas de mergulho para a realização de cenas subaquáticas, que também contaram com a participação de dublês.
O elenco como um todo contou com a ajuda da instrutora de dramaturgia Rossella Terranova para compor seus respectivos personagens.
A novela, lançada em janeiro de 2005 no mercado externo, foi comercializada para mais de 40 países, entre eles: Albânia, Argentina, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Bósnia, Bulgária, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Eslováquia, Eslovênia, EUA, Guatemala, Israel, Macedônia, Moçambique, Moldávia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia e Montenegro, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e República Dominicana. Na Argentina, ficou entre os programas mais vistos do país. Também alcançou índices expressivos de audiência no Peru, na Venezuela, no Equador e na República Dominicana e foi líder absoluta de audiência na faixa em que foi exibida na emissora portuguesa SIC.
João Emanuel Carneiro recebeu o troféu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como autor revelação de 2004.
Da Cor do Pecado foi reapresentada em 2007 e em 2012, no Vale a Pena Ver de Novo.
Audiência:
O primeiro capítulo obteve uma média de 42 pontos de média e 61% de participação, sendo considerada a melhor estréia desde 1996. Teve média geral de 43,1 pontos e conseguiu o 1º lugar nas audiências das novelas das 19 horas da década de 2000. Seu último capítulo teve média de 50 pontos , 55 de pico e 69% de participação.

Elenco:
Taís Araújo – Preta

Reynaldo Gianecchini – Paco / Apolo
Giovanna Antonelli – Bárbara
Lima Duarte – Afonso Lambertini
Rosi Campos – Edilásia Sardinha
Aracy Balabanian – Germana
Guilherme Weber – Tony
Matheus Nachtergaele – Pai Helinho
Maitê Proença – Verinha
Ney Latorraca – Eduardo
Sérgio Malheiros – Raí
Felipe Latgé – Otávio
Tuca Andrada – Kaíke
Alinne Moraes – Moa
Leonardo Brício – Ulisses Sardinha
Caio Blat – Abelardo Sardinha
Karina Bacchi – Tina
Cauã Reymond – Thor Sardinha
Pedro Neschiling – Dionísio Sardinha
Graziela Moretto – Beki
Rocco Pitanga – Felipe
Vanessa Gerbelli – Tancinha
Arlindo Lopes – Cezinha
Liliana Castro – Olívia
Mônica Torres – Nívea
Thiago Martins – Sal
Giordanna Forte – Kika
Jonathan Haagensen – Dodô
Jorge Coutinho – Ítalo
Maria Rosa – Laura
Marilu Bueno – Stela
Solange Couto – Lita
Samara Felippo – Greta
Francisco Cuoco – Pai Gaudêncio
Sidney Magal – Comandante Frazão


Trilha Sonora:

Nacional

Capa: Taís Araújo
Vou Deixar – Skank
Jura Secreta - Zélia Duncan
Samba do Approach - Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho
É Você – Tribalistas
Pras Bandas de Lá - Mystical Roots
Você Me Vira a Cabeça – Alcione
Palavras ao Vento - Cássia Eller
Temporal – Pitty
Dezembros – Fagner
Márcia Rodinha – Ramatis
Atordoado - CPM 22
Maior Que o Verão - Adelmo Casé
Tem Quem Queira - Antônio Vieira
Da Cor do Pecado - Luciana Mello
Só Você - Fábio Almeida
Da Cor do Reggae (Instrumental) - Alpha Beth


Internacional

Capa: Alinne Moraes
When I See You - Macy Gray
Times Like These - Jack Johnson
Don't Leave Home - Dido
I Believe in a Thing Called Love - The Darkness
Epoca - Gotan Project
Crash Push - Robi Draco Rosa
What a Difference a Day Made - Jamie Cullum
Super Duper Love - Joss Stone
Françafrique - Tiken Jah Fakoly
Crazy Little Thing Called Love - Michael Bublé
Unbelievable - Stereo Bros. 
Désert D'amour - De Phazz
Try - Nelly Furtado
The Last Goodbye - Lara Fabian
Paradise Island (Instrumental) - Ibiza

Vídeos:
Elenco se despede da novela:

sábado, 22 de fevereiro de 2014

As 10 + Tocadas da Rádio


Confira as músicas mais tocadas nas rádios do Brasil:

1 - Na Linha do Tempo - Victor e Léo

2 - Cafajeste - Thaeme e Thiago


3 - Beijinho no Ombro - Valeska Popozuda



4 - Lepo Lepo - Psirico



5 - Zen - Anitta

6 - Medo de Você - Gabriel Valim



7 - Fui Fiel - Gusttavo Lima



8 - Gaveta - Fernando e Sorocaba



9 - Royals - Lorde



10 - Tudo o que Você Quiser - Luan Santana

Estreias do Cinema


12 anos de Escravidão:
Esta história, baseada em fatos reais, apresenta Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um escravo liberto que é sequestrado em 1841 e forçado por um proprietário de escravos (Michael Fassbender) a trabalhar em uma plantação na região de Louisiana, nos Estados Unidos. Ele é resgatado apenas doze anos mais tarde, por um advogado (Brad Pitt).

Clube de Compras Dallas:
Em 1986, o eletricista texano Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é diagnosticado com AIDS e logo começa uma batalha contra a indústria farmacêutica. Procurando tratamentos alternativos, ele passa a contrabandear drogas ilegais do México.

Pompeia:
Alguns dias antes da lendária erupção do monte Vesúvio, o escravo Milo (Kit Harrington) está preso dentro de um navio, em direção à Nápoles. Ele vai fazer de tudo para escapar e salvar a mulher que ama, além de ajudar o seu melhor amigo, um gladiador que está em dificuldades no interior do Coliseu.

Robocop:
2028. Já há vários anos os drones têm sido usados para fins militares mundo afora e agora a empresa OmniCorp deseja que eles sejam usados também para o combate ao crime nas grandes cidades. Entretanto, esta iniciativa tem recebido forte resistência nos Estados Unidos. Na intenção de conquistar o povo americano, Raymond Sellars (Michael Keaton) tem a ideia de criar um robô que tenha consciência humana, de forma a aproximá-lo à população. A oportunidade surge quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, que o coloca entre a vida e a morte.


Um Conto do Destino:
Esta história fantástica, baseada em um romance literário, se desenvolve tanto na Manhattan dos dias atuais quanto no século XIX. Durante um inverno rigoroso, Peter Lake (Colin Farrell), um mecânico irlandês, decide roubar uma imensa mansão, fechada como uma fortaleza. Ele tem certeza que a casa está vazia, mas acaba encontrando uma garota (Jessica Brown Findlay) no interior. Quando ele descobre que ela está prestes a morrer, nasce uma história de amor entre os dois.

Trailer da Semana:
12 Anos de Escravidão

Destaque:
Clube de Compras Dallas

Blog do Programa Atualize

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