Nívea Maria Cândido Graieb nasceu na capital paulista, em 7 de março de 1947. Sempre
teve vontade de ser atriz, mas o pai, advogado que fazia o gênero linha dura,
desaprovava. Fazia teatro no Dante Alighieri, tradicional colégio de São Paulo,
e dançava balé. Começou a participar de comerciais com 13 anos através de
um convite do irmão da sua professora de balé que trabalhava em uma agência de
publicidade e a achou fotogênica. Um dia, foi vista pelo diretor Walter Avancini que a
chamou para participar dos cinco últimos capítulos de "A Moça que Veio de
Longe" levada ao ar pela TV Excelsior, em 1964.
A Moreninha (1975) |
Em
1969 fez “A Cabana do Pai Tomás”, ao lado de Sérgio Cardoso na Globo e “Sangue
do Meu Sangue”, de Vicente Sesso. Em 1972 estrelou “O Primeiro Amor”, de Walter
Negrão, e “Uma Rosa Com Amor”, também de Vicente Sesso. Em 1975, viveu o auge da fama como Jerusa em “Gabriela”.
Na sequência foi a mocinha Carolina de “A Moreninha”, baseado no romance de
Joaquim Manuel Macedo. Mesmo não sendo muito fiel ao romance, a adaptação de
Marcos Rey rendeu à atriz muito prestígio. Dentre os muitos personagens que
interpretou, a Rosália de “Dona Xepa”, de 1977, marcou a carreira da atriz por
ser sua primeira vilã.
Com Juca de Oliveira em O Clone |
Intercalou seus trabalhos globais, participando na TV
Manchete de “Mania de Querer”. De volta à Globo realizou mais uma
dezena de trabalhos. Fez
“República”, “Gente Fina”, “Meu Bem, meu Mal”, “Pedra Sobre Pedra”, “Sonho
Meu”; “Tropicaliente”, “Explode Coração’,“Malhação”, “A Justiceira”, “Suave
Veneno”, “Vila Madalena”; “O Clone”, “Casa das Sete Mulheres”, “Celebridade”,
“América” e “O Profeta”. Foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de
Arte (APCA) como a melhor atriz de 2003 pela atuação na minissérie “A Casa das
Sete Mulheres”.Em mais de 40 anos de carreira, a atriz conta com cerca de 45
novelas e minisséries em seu currículo.
Salve Jorge (2013) |
É irmã da também atriz Glauce Graieb. Foi casada com o
ator Edson França e divorciada do diretor Herval Rossano com quem teve a filha
Vanessa (1980). A atriz vem apresentando mudanças na voz, que se tornou rouca e
fina, o que chegou a gerar algumas especulações, mas que, segundo ela, é apenas
um problema na laringe, que está sendo tratado. Atualmente pode ser vista
na novela "Salve Jorge", como a personagem Isaurinha.
Galeria de Personagens de Nívea Maria:
Jerusa (Gabriela) - Filha de Alfredo
(Hemílcio Fróes) e Idalina (Sônia Oiticica), neta do coronel Ramiro Bastos
(Paulo Gracindo). Muito fina e tímida, vive encantada com as atitudes arrojadas
de Malvina (Elizabeth Savala), sua colega de Ginásio e amiga de infância.
Discreta, raramente externa suas opiniões em público. Apaixona-se por Mundinho Falcão (José Wilker),
opositor do avô.
Maria Rosa (O Feijão e o Sonho) - Mulher de Campos Lara (Cláudio
Cavalcanti), é bonita e meiga. Encanta-se com o lado poético do marido assim
que o conhece. Sua personalidade decidida e seu jeito prático de encarar a
vida, no entanto, aos poucos se contrapõem ao comportamento do poeta. Mesmo
assim, mantém-se ao lado de Campos Lara até o último momento. A personagem aparece nas quatro fases da novela.
Rosália (Dona Xepa) - Filha de Xepa (Yara Cortes), é uma
jovem ambiciosa e interesseira que tem como meta de vida ser bem-sucedida. Ao
contrário do irmão, Edson (Reinaldo Gonzaga), que quer ser escritor, acredita
que sua ascensão social só será possível através do casamento com um homem
rico. Por isso casa-se com Heitor (Rubens de Falco), desprezando a paixão que
sente por Daniel (Edwin Luisi).
Maria (Maria Maria) - A trama principal envolve as irmãs gêmeas Maria Alves e Maria Dusá (ambas
interpretadas por Nívea Maria) e o tropeiro Ricardo Brandão (Cláudio
Cavalcanti). As irmãs não se conhecem e têm personalidades e posições sociais
muito distintas: Maria Alves, chamada de Mariazinha, é meiga e sincera; Maria
Dusá, rica e orgulhosa. O pai Raimundo (Wilson Grey) oferece a filha,
Maria Alves ao tropeiro que a deixa livre para escolher se quer ou não
acompanhá-lo. Maria prefere ficar ao lado dos irmãos, embora não tire Ricardo
de seus pensamentos.
Beatriz (Anos Dourados) – Glória (Betty Faria), mãe de Marcos,
foge do estereótipo feminino da época: além de desquitada, trabalha em uma
boate. Uma de suas decepções é o major Dorneles (José de Abreu), por quem se
apaixona sem saber que é casado. Dorneles vive um dilema: como enfrentar a
mulher, Beatriz (Nívea Maria), os filhos e a sociedade para viver seu amor com
Glória?
Berenice Castro (Meu Bem Meu Mal) – Mulher trabalhadora, meio fofoqueira
e de forte personalidade. É casada com um ex-presidiário, Argemiro (Stênio
Garcia), que, no decorrer da novela, é solto e descobre que ela está apaixonada
por Felipe Mello (Armando Bógus). Não se conforma com o que a filha, Fernanda
(Lídia Brondi), sofreu nas mãos de Isadora (Sílvia Pfeifer), que rejeitava o
namoro da moça com seu filho, Marco Antônio (Fábio Assunção). Resolve, com
ajuda de uma cliente e o auxílio de Doca (Cássio Gabus Mendes), bolar um plano
para se vingar.
Ximena Vilares (Pedra sobre Pedra) – Mulher de Kleber (Cecil Thiré), mais
uma das moradoras de Resplendor a se envolver com o misterioso fotógrafo Jorge
Tadeu (Fábio Jr.). Implica com Francisquinha (Arlete Salles), a mulher do
delegado Queiroz (Nelson Xavier), e é muito ligada a Suzana (Isadora Ribeiro).
Come do fruto proibido e recebe a visita do fotógrafo, mesmo depois de seu
desaparecimento.
Elisa (Sonho Meu) – Irmã de Geraldo (José de Abreu),
tutora de Carolina (Carolina Pavanelli). Explora todo mundo em função da
menina, a quem só maltrata. Pessoa rancorosa, inescrupulosa, capaz de tudo para
melhorar de situação. Tem um romance com Fiapo (Carlos Alberto).
Alícia (Explode Coração) – Mulher de César (Reginaldo Faria),
mãe de Serginho (Rodrigo Santoro). Protótipo da vilã boazinha, do tipo que manipula
todos, obrigando-os a viver em função dos seus desejos, enquanto repete que não
quer nada para si. Possessiva e ambiciosa, faz-se de desprendida e liberal.
Inferniza a vida de Seu Augusto (Elias Gleizer).
Augusta (A Justiceira) – Desesperada, Diana (Malu Mader) decide
trabalhar para um grupo secreto de combate ao crime organizado, em troca de
ajuda para localizar seu menino sequestrado. O grupo, que tem o quartel-general
localizado nos fundos de uma livraria, é coordenado pelo juiz Salomão (Daniel
Filho) e chefiado por Augusta (Nívea Maria).
Nana (Suave Veneno) – Naná é uma grande amiga de Eleonor
(Irene Ravache). Está sempre criticando Waldomiro (José Wilker), o que parece
ser uma forma de esconder outro tipo de interesse. Naná é elegante e refinada,
daquelas que não tem dinheiro algum, mas não perde a pose. Fuma compulsiveamente
e vive atrás de dinheiro.
Edna (O Clone) – Secretária de Albieri (Juca de
Oliveira), apaixonada por ele. O tipo de mulher que se anula inteiramente para
assumir a vida e os sonhos do homem que escolhe. Casa-se com Albieri sabendo
que não é amada, e esse fato faz com que se torne ainda mais intensa e
dedicada. Suporta passivamente o culto do marido à lembrança da noiva que
morreu, suporta sua indiferença cotidiana, mas se rebela quando descobre uma
infidelidade dele. A partir daí, toda a sua capacidade de dedicação se volta
para um único objetivo: destruir o homem que a enganou.
Maria (A Casa das Sete Mulheres) – No decorrer da trama, descobre-se que
Maria, quando jovem, engravidou de seu grande amor, mas abortou a criança por
não ter coragem de enfrentar o pai e romper com o casamento arranjado para ela.
Reprimida e muito infeliz, ela nunca mais tem notícias do homem que amou de
verdade. No final, Maria vai atrás dele e descobre que seu pai mandou matá-lo
assim que ela se casou com Anselmo. É uma mulher amargurada e proibe o namoro
da filha Rosário (Mariana Ximenes) e Estevão (Thiago Fragoso).
Corina (Celebridade) – Mãe viúva de Maria Clara (Malu Mader)
e Ana Paula (Ana Beatriz Nogueira). Nos anos 1960, foi dona de uma das primeiras
butiques do Rio de Janeiro. Frustrada por não ter conseguido seguir a vida
profissional, depende da filha Maria Clara. Embora tente disfarçar, é evidente
que prefere a outra filha, que não é famosa nem rica. Tem envolvimento
romântico com galãs maduros da história.
Mazé (América) – Viúva de Acácio (Chico Diaz) e mãe de
Tião (Murilo Benício) e Geninho (Marcello Novaes). É uma pessoa simples,
conformada e de bons sentimentos. É uma mulher maternal e sempre acolhe o
imprevisível Carreirinha (Matheus Nachtergaele). Tem pena dele, porque não teve
família e mãe presente. Por conta disso, acaba escondendo o quanto pode os seus
malfeitos do velho Zé Higino (Francisco Cuoco). Torna-se infeliz ao presenciar
a briga entre os dois filhos.
Lia (O Profeta) – Irmã de Teresa (Paula Burlamaqui), mãe
de Ruth (Carol Castro), Carola (Fernanda Souza) e Tony (Daniel Ávila), e dona
do salão de beleza do Clube de Regatas. É uma senhora bonita, vaidosa, feminina
e ambiciosa. Por ser bela, Ruth é sua filha preferida. Lia vive uma relação
conturbada com Carola, pois se sente decepcionada com a aparência desleixada da
menina. Tony (Daniel Ávila) é o caçula mimando, proibido, inclusive, de
trabalhar.
Magnólia (Desejo Proibido) – A primeira-dama é a maior fofoqueira
de Passaperto. Diante de todos, mantém a pose de beata generosa, mas, na
realidade, fala mal e controla a vida de cada habitante da cidade. É ela quem
dita as ordens dentro de casa, comandando o marido Viriato (Lima Duarte) e as
filhas Eulália (Aninha Lima) e Florinda (Grazi Massafera).
Kochi (Caminho das Índias) – Mãe de Maya (Juliana Paes) e Komal
(Ricardo Tozzi), forma um casal feliz com Manu (Osmar Prado). Apesar da notória
esperteza do marido, sempre consegue fazer o que quer.
Regina (Aquele Beijo) - Mãe de Cláudia (Giovanna Antonelli) e
Camila (Fernanda Souza). Trabalha como governanta na casa dos Lemos de Sá, onde
criou as duas filhas. É amiga de longa data de Maruschka (Marília Pêra), mas
sofre com a não concordância da patroa em relação ao namoro de Cláudia e
Rubinho (Victor Pecoraro). Por conta disso, tenta convencer a filha a desistir
do romance.
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