A
determinação é da Justiça Federal no Espírito Santo, baseada na previsão do
Ibama de que os rejeitos cheguem ao litoral nesta sexta-feira. A cada dia não
cumprido, a mineradora será multada em 10 milhões de reais. A mineradora
Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em Mariana, em 5 de novembro,
tem 24 horas para impedir a chegada da lama ao Oceano Atlântico, no litoral
capixaba. A determinação é da Justiça Federal no Espírito Santo.
A
cada dia não cumprido da decisão, a empresa será multada em 10 milhões de
reais. O prazo começa a contar a partir da intimação da Samarco.
A
determinação, proferida pelo juiz federal Rodrigo Reiff Botelho nesta
quarta-feira (18/11), foi dada a partir de uma ação do Ministério Público
Federal (MPF), com base na previsão do Ibama de que os rejeitos devem chegar ao
mar nesta sexta-feira.
O
Serviço Geológico do Brasil, responsável por monitorar a Bacia do Rio Doce e o
avanço da lama procedente da barragem, não confirma a previsão do Ibama. De
acordo com o último relatório do órgão, divulgado na noite desta quarta-feira,
os rejeitos se encontram na altura da cidade de Colatina e devem demorar pelo
menos três dias para chegar perto do litoral.
Nas
últimas duas semanas, desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, uma
onda de lama percorre o rio Doce, impedindo a captação de água e prejudicando o
ecossistema da região.
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