A
eleição de Donald
Trump para a presidência dos Estados Unidos foi
oficializada, nesta segunda-feira (19), com a votação dos representantes de
cada estado no colégio eleitoral. Um dia como esta segunda-feira (19) costuma
ser uma mera formalidade, mas em 2016 ano ganhou mais destaque por causa das
denúncias sobre a interferência de hackers russos no processo e por causa da
disputa acirrada.
Houve
protestos em vários estados para convencer os delegados a não votarem em Donald
Trump. Se a eleição fosse pelo voto direto, a nova presidente seria Hillary Clinton. A
candidata democrata conseguiu mais de 2,5 milhões de votos a mais do que Trump,
mas no sistema indireto, os votos são separados por estado. Na maioria deles, o
candidato que vencer leva os votos dos representantes daquele estado no Colégio
Eleitoral. Para vencer, são necessários 270 dos 538 delegados. Por enquanto,
Donald Trump teve uma vitória no Colégio Eleitoral mais apertada do que
gostaria. Ele conseguiu 306 delegados, mas alguns deles podem votar contra. Um
delegado texano disse que Trump não está preparado para o cargo.
Os
538 votos dados nesta segunda serão enviados fisicamente dos 50 estados
americanos e da capital, Washington, para o edifício do Arquivo Nacional, onde
serão registrados oficialmente. A etapa seguinte será curta: 1.300 metros do
prédio do Arquivo Nacional ao Congresso americano. No Capitólio, as cédulas com
os votos oficiais vão ser lidas em ordem alfabética por Joe Biden, que como
todo vice-presidente americano, acumula o cargo de presidente do Senado. Isso
vai ser feito no dia 6 de janeiro, às 13h. Depois da contagem, Biden anunciará
o resultado, e o passo final, no dia 20 de janeiro será a cerimônia de posse.