terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Acidente áereo da Chapecoense

Rafael Henzel, um dos sobreviventes da queda do avião da Chapecoense, posta foto em rede social


Um dos seis sobreviventes da queda do avião da Chapecoense, que matou 71 pessoas, terça passada, em Medellín, Rafael Henzel usou as redes sociais nesta segunda. O jornalista postou duas fotos em que aparece no hospital e outra do troféu da Copa Sul-Americana.

'Eu não tinha a mínima ideia do carinho e da torcida de vocês. Cada mensagem me enche de força para o tratamento. Como todo guerreiro Chapecoense vou firme pra voltar ao convívio. Rezem pelo Folmann , Ruschell e Neto', escreveu o jornalista, numa alusão aos outros brasileiros que sobreviveram, todos jogadores do time catarinense.

Mais cedo, o narrador falou com os amigos da Rádio Oeste Capital, de Chapecó, e, numa declaração emocionada, disse “Deus me deu uma segunda chance”. Também nesta segunda, os médicos que cuidam dos brasileiros sobreviventes informaram que os pacientes ainda inspiram cuidados intensivos, por isso permanecem internados no CTI. Mas destacaram que todos seguem em recuperação. O estado que requer mais atenção continua sendo o do zagueiro Neto, que não evoluiu mas, pelo menos, não teve regressão em seu quadro. Ele continua sedado e respirando por aparelhos. Neto foi o último a ser retirado do local do acidente e ficou mais tempo sem socorro.

Piloto de avião da LaMia tinha mandado de prisão na Bolívia


Miguel Quiroga, piloto da aeronave que transportava o time da Chapecoense para a Colômbia e que caiu antes de chegar a Medellín, há uma semana, tinha mandado de prisão na Bolívia. De acordo com o Ministro da Defesa do país, Reymi Ferreira, o funcionário da LaMia teria se desertado da Força Aérea. Ferreira explicou que, após formados, os pilotos militares assumem um compromisso de não se retirarem da Força Aérea até que os anos determinados de serviço estejam cumpridos. Contudo, Quiroga teria se retirado antes do tempo e entrado com um recurso na Justiça evitando sua prisão. O ministro ainda revelou, que além do funcionário da LaMia, outros quatro militares abandonaram o serviço e foram processados, porém absolvidos.


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