Após
quase nove anos, Gil Rugai foi condenado nesta sexta-feira (22) pelas mortes do
pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em São
Paulo no dia 28 de março de 2004. A sentença ainda será lida pelo juiz, no
entanto, a informação foi confirmada pela assessoria do TJ-SP (Tribunal de
Justiça de São Paulo). É o magistrado quem faz a dosimetria da pena e decide
quantos anos o réu ficará preso pelos crimes.
Segundo
o promotor do caso, Rogério Zagallo, quatro jurados votaram pela condenação por
duplo homicídio e um pela absolvição --os votos param de ser lidos quando já há
maioria--, já o agravante de motivo torpe (supostamente por ter sido demitido
da empresa do pai após desfalques) ficou em quatro a três. "Missão dada é
missão cumprida", disse o membro do Ministério Público. Logo após o
Conselho de Sentença decidir sobre o caso, o promotor e o assistente de
acusação, Ubirajara Mangini, saíram da sala, se abraçaram e comemoraram a
condenação. "Saiu a condenação merecida, justa e adequada. Foi feita
justiça", disse Zagallo.
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