Você protagonizou o
seriado “Mundo da Lua”, aos 10 anos de idade. Qual a recordação que você
tem dessa época?
As melhores lembranças
são relacionadas ao clima amigável durante as gravações. Sempre respeitando os
estudos e os tempos necessários ao se trabalhar com crianças, a TV Cultura
sempre me respeitou bastante. Gravar ao lado de um elenco tão especial foi algo
realmente bacana e que recordo com prazer até hoje.
Como ocorreu a escolha
para o seriado “Mundo da Lua”?
Por meio de uma
bateria de testes com mais de 100 crianças. A fase final ainda envolveu três
garotos e fui o escolhido. Vocês imaginam minha felicidade né?
Acredito que por ter
trabalhado com Gianfrancesco Guarnieri, ele seja uma das suas
grandes inspirações. Como foi saber da morte dele em 2006?
Com certeza! Ele foi
uma pessoa muito importante na minha formação como ator e também marcante na
minha carreira e vida. Saber da morte dele foi algo bem triste, acredito q não
somente pra mim, pois se tratava de um dos nomes mais importantes do teatro e
televisão brasileiros. Nome respeitado com quem tive o prazer de trabalhar mais
de uma vez.
Como era a rotina de
gravação do “Castelo Rá Tim Bum”?
A rotina era
exaustiva. Como ainda estava no colégio, saía direto para a gravação na TV
Cultura. Por lá ficava gravando até as 20h todos os dias, só tinha mesmo o
domingo para descansar. Apesar do clima agradável, tinham momentos de grande
cansaço. Apesar disso, em momento algum reclamávamos da intensidade do
processo, pois era um projeto único e muito especial para todos.
Você ainda mantém
contato com os atores do “Castelo Rá Tim Bum” e “Mundo da Lua”?
Ainda mantenho
bastante contato com a Mira Haar (Carolina Silva e Silva), Leonardo
Haar (Diego de Los Angeles), cuja filha sou padrinho, e Flávio de
Souza (autor e criador de ambas as séries), além de esporadicamente encontrar
com a Cinthya Rachel (Biba) e ter contato pelas redes sociais com alguns outros
atores e atrizes.
Em 1995, você
participou de uma novela do SBT – Razão de Viver. Como foi essa
experiência? Por que você nunca mais fez novelas? Faria uma nova novela
caso fosse convidado?
Foi uma experiência
muito legal, afinal o personagem era totalmente diferente do que havia feito
anteriormente na TV, era um menino de rua. O Rato me deu uma visibilidade
diferente, mostrando ao público um pouco de versatilidade. Além disso, aprendi
um pouco o outro jeito de se fazer TV, em que o processo exige mais focado em
agilidade, totalmente contrário da TV Cultura, onde o foco era a extrema
qualidade. Foi bem bacana. Nunca mais fiz novelas, pois a carreira tomou outro
rumo, e no fim acabei apresentando programas, na verdade. Dependendo do
personagem faria novamente sim, atuar sempre foi e continua sendo algo que
admiro e amo.
Você foi diretor de
duas peças de teatro (Mamma Mia e Cabine do Destino). Como foi essa experiência?
Tem algum novo projeto de teatro em mente?
Na verdade o Mamma Mia
foi uma montagem experimental, mas que curti bastante. Uma experiência
diferente. Meu primeiro trabalho dirigindo mesmo foi no Castelo Rá-Tim-Bum,
espetáculo musical da Time For Fun em que fiz a Co-Direção com a Mira Haar.
Dirigir é diferente, é ter uma visão do todo. É algo que gosto e tento fazer
hoje um pouco no meu trabalho na TV com os programas de games, mas não estou
fazendo planos em teatro especificamente.
O que você prefere:
atuar em novela, atuar em teatro, atuar em seriado, fazer a direção
ou apresentar programas?
Posso dizer que gosto
bastante disso tudo, mas atualmente estou optando um pouco mais por apresentar.
Como disse, para atuar em TV preciso de um personagem e projeto que me inspire,
como é o caso do Vida de Estagiário que está no ar na Warner. Um personagem
engraçado, num sitcom de comédia com um elenco muito bacana,
por isso não resisti!
Você comanda três
programas sobre cultura pop e o universo dos games: “Mok”, “Go!Game” e
“High#Tag”, na PlayTV. Como é a sua rotina diária de gravação?
Além de apresentar,
sou diretor artístico do canal, o que faz a rotina ser um tanto quanto agitada.
Gravo o Mok toda segunda e quarta-feira, além de gravar o Go!Game às sextas. O
High#Tag é por temporada e já encerrei as gravações, mas quando estava gravando
deixava tudo ainda mais agitado.
Você ainda é novo,
apenas 33 anos, mas o que você acha que falta na sua carreira? E qual um
sonho a ser realizado?
Sou muito grato pela
carreira que construí até aqui, já tive o prazer de fazer tudo que tive vontade
na área. No momento só fazer com que o meu trabalho atual, com um público
jovem, focado em games, tenha um alcance maior a cada dia.
E ai, como anda o
coração? Solteiro, Casado ou Tico-Tico no Fubá?
Feliz! Namorando há
três anos.
Quais são seus
projetos futuros?
Firmei uma parceria
recente com a 4ACT Casting, que se mostrou um modelo de agenciamento mais
maduro, sólido, pois trabalha não só minhas principais habilidades, mas aquilo
que me inspira. Neste sentido, meus projetos futuros estão mais ligados em
continuar apresentando programas para jovens e alcançar uma parcela cada dia
maior desse público. O importante é estar com a mente aberta às novas
experiências, sem perder o foco naquilo que está dando certo.
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