terça-feira, 11 de junho de 2013

Confira a entrevista com o ator Luciano Amaral

Você protagonizou o seriado “Mundo da Lua”, aos 10 anos de idade. Qual a recordação que  você tem dessa época?
As melhores lembranças são relacionadas ao clima amigável durante as gravações. Sempre respeitando os estudos e os tempos necessários ao se trabalhar com crianças, a TV Cultura sempre me respeitou bastante. Gravar ao lado de um elenco tão especial foi algo realmente bacana e que recordo com prazer até hoje.

Como ocorreu a escolha para o seriado “Mundo da Lua”?
Por meio de uma bateria de testes com mais de 100 crianças. A fase final ainda envolveu três garotos e fui o escolhido. Vocês imaginam minha felicidade né?

Acredito que por ter trabalhado com Gianfrancesco Guarnieri, ele seja uma das suas grandes inspirações. Como foi saber da morte dele em 2006?

Com certeza! Ele foi uma pessoa muito importante na minha formação como ator e também marcante na minha carreira e vida. Saber da morte dele foi algo bem triste, acredito q não somente pra mim, pois se tratava de um dos nomes mais importantes do teatro e televisão brasileiros. Nome respeitado com quem tive o prazer de trabalhar mais de uma vez.

Como era a rotina de gravação do “Castelo Rá Tim Bum”?
A rotina era exaustiva. Como ainda estava no colégio, saía direto para a gravação na TV Cultura. Por lá ficava gravando até as 20h todos os dias, só tinha mesmo o domingo para descansar. Apesar do clima agradável, tinham momentos de grande cansaço. Apesar disso, em momento algum reclamávamos da intensidade do processo, pois era um projeto único e muito especial para todos.

Você ainda mantém contato com os atores do “Castelo Rá Tim Bum” e “Mundo da Lua”?
Ainda mantenho bastante contato com a Mira Haar (Carolina Silva e Silva), Leonardo Haar  (Diego de Los Angeles), cuja filha sou padrinho, e Flávio de Souza (autor e criador de ambas as séries), além de esporadicamente encontrar com a Cinthya Rachel (Biba) e ter contato pelas redes sociais com alguns outros atores e atrizes.

Em 1995, você participou de uma novela do SBT – Razão de Viver. Como foi essa experiência? Por que você nunca mais fez novelas? Faria uma nova novela caso fosse convidado?

Foi uma experiência muito legal, afinal o personagem era totalmente diferente do que havia feito anteriormente na TV, era um menino de rua. O Rato me deu uma visibilidade diferente, mostrando ao público um pouco de versatilidade. Além disso, aprendi um pouco o outro jeito de se fazer TV, em que o processo exige mais focado em agilidade, totalmente contrário da TV Cultura, onde o foco era a extrema qualidade. Foi bem bacana. Nunca mais fiz novelas, pois a carreira tomou outro rumo, e no fim acabei apresentando programas, na verdade. Dependendo do personagem faria novamente sim, atuar sempre foi e continua sendo algo que admiro e amo.

Você foi diretor de duas peças de teatro (Mamma Mia e Cabine do Destino). Como foi essa  experiência? Tem algum novo projeto de teatro em mente?
Na verdade o Mamma Mia foi uma montagem experimental, mas que curti bastante. Uma experiência diferente. Meu primeiro trabalho dirigindo mesmo foi no Castelo Rá-Tim-Bum, espetáculo musical da Time For Fun em que fiz a Co-Direção com a Mira Haar. Dirigir é diferente, é ter uma visão do todo. É algo que gosto e tento fazer hoje um pouco no meu trabalho na TV com os programas de games, mas não estou fazendo planos em teatro especificamente.

O que você prefere: atuar em novela, atuar em teatro, atuar em seriado, fazer a direção ou apresentar programas?
Posso dizer que gosto bastante disso tudo, mas atualmente estou optando um pouco mais por apresentar. Como disse, para atuar em TV preciso de um personagem e projeto que me inspire, como é o caso do Vida de Estagiário que está no ar na Warner. Um personagem engraçado, num sitcom de comédia com um elenco muito bacana, por isso não resisti!

Você comanda três programas sobre cultura pop e o universo dos games: “Mok”, “Go!Game” e “High#Tag”, na PlayTV. Como é a sua rotina diária de gravação?
Além de apresentar, sou diretor artístico do canal, o que faz a rotina ser um tanto quanto agitada. Gravo o Mok toda segunda e quarta-feira, além de gravar o Go!Game às sextas. O High#Tag é por temporada e já encerrei as gravações, mas quando estava gravando deixava tudo ainda mais agitado.

Você ainda é novo, apenas 33 anos, mas o que você acha que falta na sua carreira? E qual um sonho a ser realizado?

Sou muito grato pela carreira que construí até aqui, já tive o prazer de fazer tudo que tive vontade na área. No momento só fazer com que o meu trabalho atual, com um público jovem, focado em games, tenha um alcance maior a cada dia.

E ai, como anda o coração? Solteiro, Casado ou Tico-Tico no Fubá?
Feliz! Namorando há três anos. 

Quais são seus projetos futuros?

Firmei uma parceria recente com a 4ACT Casting, que se mostrou um modelo de agenciamento mais maduro, sólido, pois trabalha não só minhas principais habilidades, mas aquilo que me inspira. Neste sentido, meus projetos futuros estão mais ligados em continuar apresentando programas para jovens e alcançar uma parcela cada dia maior desse público. O importante é estar com a mente aberta às novas experiências, sem perder o foco naquilo que está dando certo.

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