Comédia
romântica contemporânea, ambientada em São Luís, Maranhão, e no Rio de Janeiro. Da
Cor do Pecado tem como eixo
central o romance inter-racial vivido pela pobre feirante Preta (Taís Araújo) e
o rico Paco (Reynaldo Gianecchini). Os dois são personagens de um triângulo
amoroso formado com Bárbara (Giovanna
Antonelli). Paco e Preta se conhecem quando o botânico viaja a São Luís para
realizar uma pesquisa sobre ervas medicinais. Os dois se apaixonam, e ele volta
ao Rio de Janeiro decidido a terminar seu relacionamento com a noiva, a
ambiciosa e interesseira Bárbara, por quem nunca foi apaixonado. Paco, no
entanto, é surpreendido pela notícia de que ela está grávida. Confuso, ele não
conta a verdade para Bárbara e foge para o Maranhão disposto a se casar com
Preta. Bárbara vai atrás do noivo e descobre o romance dele com a feirante.
Temerosa de que seu tão planejado golpe do baú fracasse – gananciosa, sempre
objetivou casar-se com Paco para compartilhar sua fortuna –, ela passa a fazer
tudo para separar o casal, com a ajuda de seu amante Kaíke (Tuca Andrada), que
a acompanha na viagem.
Um
dos planos de Bárbara dá certo. Ela põe sonífero em uma bebida de Preta e faz
com que Paco a flagre na cama com Dodô (Jonathan Haagensen), ex-namorado da
moça, que aceita participar da tramoia. A essa altura, Paco também já
descobrira a farsa de Bárbara, após vê-la beijar Kaíke e ouvi-la dizer que só
esperaria completar um ano de casada para passar a receber pensão. Desiludido,
Paco decide voltar ao Rio. Paco perdeu sua mãe aos 5 anos e foi criado pelo pai, o milionário
Afonso Lambertini (Lima Duarte). Único herdeiro de uma das
maiores fortunas do país, ele se recusa a receber qualquer dinheiro do pai, com
quem mantém uma relação difícil porque não concorda com a falta de escrúpulos
com que ele construiu seu império. O rapaz, no entanto, desconhece sua
verdadeira origem. Paco é filho de Afonso e Edilásia (Rosi Campos), antiga
empregada de seu pai. Os dois tiveram um caso, e ela engravidou.
Como não
conseguia ter filhos com a esposa, Afonso obrigou a moça a entregar-lhe a
criança para ser criada por ele e a mulher. Edilásia, no entanto, deu à luz
gêmeos. Sem deixar que o patrão tomasse conhecimento do fato, deu a ele apenas
um dos filhos e ficou com o outro, Apolo (também interpretado por Reynaldo
Gianecchini). A única que sabe da história é Germana (Aracy Balabanian), amiga de Edilásia e
governanta dos Lambertini. Edilásia agora é uma viúva com cinco filhos: Apolo,
Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e
Abelardo (Caio Blat). De volta ao Rio, Paco não consegue se livrar da ardilosa Bárbara.
Ela convence Afonso de que o filho está perturbado e precisa ser internado.
Para escapar da internação, Paco foge em um helicóptero do pai e acaba levando
Bárbara com ele. Durante uma discussão com a ex-noiva, o botânico joga a
aeronave no mar. Bárbara consegue escapar e nada até uma praia. Paco desmaia e
é salvo por Ulisses, que acha que ele é Apolo. Isso porque, nesse mesmo dia,
Apolo havia desaparecido no mar, após sofrer um acidente de barco. Ele estava
com Ulisses, que empreendeu uma busca incansável para achar o irmão.
Como o corpo de Paco não é encontrado pelas equipes de resgate, ele
é dado como morto. Afonso, Germana e Edilásia, assim como Preta, choram sua
morte. Sem conseguir convencer Ulisses de que não é Apolo, Paco acredita que a
confusão pode ser uma oportunidade para começar uma nova vida. Ele assume essa
outra identidade e passa a conviver com Edilásia e seus quatro irmãos, tentando
se adaptar aos costumes da família. Ulisses, desconfiado de que aquele não é
Apolo, descobre a verdade, mas passa a ajudar Paco na farsa, ensinando-o a agir
como o irmão. Diferentemente do introvertido Paco, Apolo era desinibido e “cuca
fresca”. Triste com a morte de Paco, Preta encontra um motivo para celebrar
a vida: ela está grávida do botânico.
Há uma passagem de tempo de oito anos na história. Preta nunca quis
saber da família nem da fortuna de Paco. Mas depois que o filho Raí (Sérgio
Malheiros) se interessa em saber quem era seu pai, e sua mãe, Lita (Solange
Couto), morre, Preta decide viajar para o Rio de Janeiro, disposta a apresentar
o filho à família de seu pai. Bárbara, que, com a morte do biólogo, passou a
receber uma pensão de Afonso para criar o filho Otávio (Felipe Latgé) – na
verdade, fruto de seu relacionamento com Kaíke – sente-se ameaçada com a
presença de Preta e tenta, a todo custo, evitar a aproximação do milionário e
do seu verdadeiro neto e herdeiro. Mais tarde na trama, porém, Afonso e Raí
desenvolvem uma afetuosa relação e esse relacionamento faz com que o avô reveja
seus preconceitos e antigas convicções. Mas, o receio de passar os seus bens
para um falso herdeiro faz com que ele peça um exame de DNA. Raí fica magoado,
por parecer que ele e sua mãe são golpistas. Já Paco, fazendo-se passar por
Apolo, reaproxima-se do pai e de Preta, que, a essa altura, está envolvida com
o advogado Felipe (Rocco Pitanga), braço-direito de Afonso. Preta e Paco acabam
retomando a relação, mas ele não revela à amada sua verdadeira identidade.
A vilã Bárbara passa a ter como aliado em seus planos o dissimulado
Tony (Guilherme Weber). Movido pela vontade de vingar a morte de seu pai – que
se suicidou após ter sido arruinado por Afonso –, Tony conquista a amizade e a
confiança do empresário e acaba nomeado vice-presidente do grupo Lambertini. No
desenrolar da história, Tony mata Afonso, mas os personagens só descobrem a
verdade no final. Depois de muitos encontros e desencontros, Preta entende as
justificativas de Paco em fazer-se passar por Apolo, e os dois finalmente ficam
juntos. Bárbara tem um fim trágico: ela se mata, não sem antes acabar com a
vida do comparsa Tony. Apolo, que todos acreditavam ter morrido, reaparece no
último capítulo, para alegria da família. Ele é encontrado por Ulisses após
viver todo esse tempo como náufrago em uma ilha.
Tramas Paralelas:
Pai Helinho:
Em São Luís, Preta (Taís Araújo) tem como grande amigo o falso vidente Helinho
(Matheus Nachtergaele). Ele ganha a vida
enganando quem deseja se comunicar com parentes falecidos, arrumar namorados ou
ganhar na loteria. Para isso, conta com a ajuda do atrapalhado Cezinha (Arlindo
Lopes), que faz uma pesquisa prévia sobre os clientes antes das consultas para
que o vidente simule receber informações do além. No entanto, Pai Helinho
começa, realmente, a ser atormentado por espíritos e passa a recorrer ao pai de
santo Gaudêncio (Francisco Cuoco) para tentar se livrar das
assombrações. Um desses espíritos é o falecido marido de Tancinha (Vanessa
Gerbelli), mulher com quem o vidente se envolve. Esse núcleo cômico rendeu boas
gargalhadas com os trejeitos e reações de Pai Helinho, que teve até um bordão
popularizado entre o público.
Família Sardinha:
O humor é garantido, ainda, pela família Sardinha, formada por Edilásia, a Mamuska (Rosi Campos), e seus filhos – Apolo (Reynaldo Gianecchini), Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat). A família é reconhecida e respeitada por seu estilo peculiar de lutar, desenvolvido pelos antepassados do patriarca Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), um reverenciado campeão. Edilásia cria os filhos com um único objetivo: tornarem-se grandes lutadores. A exceção é Abelardo que, para desgosto da mãe, quer ser maquiador. Além de exercícios diários e uma alimentação natural intragável, eles tomam uma sopa mágica que proporciona uma grande força, cuja receita é guardada a sete chaves pela matriarca. O cachorro Vitamina também faz parte dessa família.
A família aumentou com a entrada da paqueradora Tina (Karina Bacchi) e,
posteriormente, com a chegada do veterano surfista Frazão (Sidney Magal). Como
a família Sardinha, ele domina as artes marciais e acaba despertando o amor de
Edilásia. Outras que se juntaram aos Sardinha foram as irmãs Bazaróv – as
lutadoras Greta (Samara Felippo), Nieta (Fernanda Paes Leme) e Natasha
(Tarciana Saad), todas elas com um visual semelhante ao de Mamuska, com um
coque em cada lado da cabeça.O humor é garantido, ainda, pela família Sardinha, formada por Edilásia, a Mamuska (Rosi Campos), e seus filhos – Apolo (Reynaldo Gianecchini), Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat). A família é reconhecida e respeitada por seu estilo peculiar de lutar, desenvolvido pelos antepassados do patriarca Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), um reverenciado campeão. Edilásia cria os filhos com um único objetivo: tornarem-se grandes lutadores. A exceção é Abelardo que, para desgosto da mãe, quer ser maquiador. Além de exercícios diários e uma alimentação natural intragável, eles tomam uma sopa mágica que proporciona uma grande força, cuja receita é guardada a sete chaves pela matriarca. O cachorro Vitamina também faz parte dessa família.
Produção:
A
equipe de Da
Cor do Pecado passou um mês
no Maranhão gravando cenas da novela. Lá se estabeleceu o núcleo da
protagonista Preta (Taís Araújo). Foram feitas gravações nas ruínas da cidade
histórica de Alcântara, na Praia Ponta d’Areia, nos Lençóis Maranhenses e em
São Luís.
Da
Cor do Pecado contava
com efeitos especiais e visuais em sua realização. Uma réplica do helicóptero
modelo Esquilo, com uma estrutura de ferro revestida de fibra de vidro e uma
cauda de alumínio, foi montada pela equipe de efeitos especiais, coordenada por
Federico Farfan, para a gravação do acidente de Paco (Reynaldo Gianecchini). O
interior da aeronave era igual ao do original, porém com o painel e os bancos
rebaixados para facilitar o posicionamento das câmeras. Foram necessários cerca
de três meses para que o helicóptero ficasse pronto e pudesse ser levado ao
mar, por um guindaste, para a realização da sequência.
A transformação física dos personagens que tomam a sopa mágica de Edilásia
(Rosi Campos) – seus músculos crescem absurdamente, como acontece com o
clássico personagem Popeye, criação do cartunista americano E. C. Segar – foi
feita em computação gráfica pela equipe de efeitos visuais, formada por Toni
Cid Guimarães, Chico Mauro e Renato Freitas.
Curiosidades:
Da
Cor do Pecado marcou
a estreia de João Emanuel
Carneiro como autor de telenovelas. A trama se destacou por
apresentar a primeira protagonista negra de uma novela contemporânea e urbana,
interpretada pela carioca Taís Araújo. Em 1996, Taís viveu a personagem-título
da novela de época Xica da Silva, exibida na
extinta TV Manchete.
A novela contou com lançamentos de atores e participações
especiais. Kadu Moliterno foi juiz de um campeonato de surfe por
um dia. Carolina
Dieckmann interpretou
Júlia, uma bióloga que se envolveu com Paco (Reynaldo Gianecchini) por alguns
capítulos. Flávia
Alessandra fez Lena,
namorada do surfista Sal, interpretado pelo estreante em novelas Thiago
Martins, depois escalado para interpretar Tadeu em Belíssima (2005). Leona Cavalli e Micaela
Góes viveram, respectivamente, Edilásia e Germana em cenas deflashback. Dani Bananinha,
dançarina do programa Caldeirão do Huck, gravou como
Tayani, amiga de Tina, convocada para testar a masculinidade de Abelardo (Caio
Blat).
João Emanuel
Carneiro se inspirou
na linguagem das histórias em quadrinhos para criar a família Sardinha. Os
personagens da família fizeram muito sucesso, principalmente entre o público
infantil, e viraram figurinhas de embalagens de chicletes com a marca da
novela. Foi até cogitada a possibilidade de aproveitá-los em uma sitcom.
Além disso, a própria novela acabou se transformando em álbum de figurinhas.
Marcello Ferreira, por ser parecido com Gianecchini, atuou como
dublê de corpo do ator, participando de cenas externas e assustando Bárbara (Giovanna
Antonelli) ao se passar pelo suposto fantasma de Paco.
O ator Jonathan Haagensen fez sua estreia em novelas no papel de
Dodô, namorado de Preta (Taís Araújo) no início da trama, que é morto ao longo
dos capítulos. Jonathan foi um dos destaques do filme Cidade
de Deus (2002), de Fernando
Meirelles, onde interpretou o personagem Cabeleira.
Pai Helinho foi o primeiro personagem de Matheus
Nachtergaele em uma
novela. No caso de Giovanna
Antonelli, a trama lhe deu a primeira vilã de sua carreira.
Francisco
Cuoco fez uma participação
especial como o renomado pai de santo Gaudêncio.
Na fase de preparação que antecedeu o início das gravações,
Reynaldo Gianecchini, Leonardo Brício, Caio Blat, Cauã Reymond, Pedro
Neschling, Rosi Campos e Karina Bacchi tiveram aulas de artes marciais com o
professor Dani Hu, formado em arte cênica chinesa e com experiência em
trabalhos de ação e movimentação em teatro e em filmes nacionais e
internacionais. Além de ministrar aulas regulares de kung fu, ele ensinou
coreografias de lutas para que os atores pudessem interpretar seus papéis com
segurança e realismo. Os exercícios envolviam movimentos das artes marciais em
tom de comédia. O professor utilizou as habilidades de cada ator para criar um
estilo particular para cada personagem. Como Abelardo era diferente dos irmãos,
por exemplo, Caio Blat teve aulas de aikido, que se diferencia das outras artes
marciais por visar à autodefesa, convertendo a força do oponente contra ele
próprio. Já a atriz Rosi Campos teve aulas de tai chi chuan para diferenciar suas
ações das dos jovens. Alguns atores também aprenderam a conduzir motocicletas,
para cenas em que seus personagens apareciam dirigindo motos.
Para viver a sensual Preta, Taís Araújo teve aulas de tambor de
crioula, dança popular maranhense em que mulheres dançam em uma roda e homens
tocam tambores. A primeira vez em que Paco a vê, e fica encantado, ela está
dançando em uma dessas rodas.
O elenco participou de palestras sobre a cultura da região
maranhense, uma delas ministrada pela cantora Alcione. Nascida no Maranhão, ela
chegou a preparar alguns dos pratos típicos de sua terra natal para ilustrar o
evento.
Reynaldo Gianecchini, Carolina
Dieckmann e Leonardo
Brício aprenderam regras básicas de mergulho para a realização de cenas
subaquáticas, que também contaram com a participação de dublês.
O elenco como um todo contou com a ajuda da instrutora de
dramaturgia Rossella Terranova para compor seus respectivos personagens.
A novela, lançada em janeiro de 2005 no mercado externo, foi
comercializada para mais de 40 países, entre eles: Albânia,
Argentina, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Bósnia, Bulgária, Cazaquistão, Chile,
Colômbia, Costa Rica, Equador, Eslováquia, Eslovênia, EUA, Guatemala, Israel,
Macedônia, Moçambique, Moldávia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia,
Portugal, Romênia, Sérvia e Montenegro, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e República
Dominicana. Na Argentina, ficou entre os programas mais vistos do país. Também
alcançou índices expressivos de audiência no Peru, na Venezuela, no Equador e
na República Dominicana e foi líder absoluta de audiência na faixa em que foi
exibida na emissora portuguesa SIC.
João Emanuel
Carneiro recebeu o
troféu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como autor revelação
de 2004.
Da
Cor do Pecado foi
reapresentada em 2007 e em 2012, no Vale a Pena Ver de Novo.
Audiência:
O primeiro capítulo obteve uma média de 42 pontos de média e 61%
de participação, sendo considerada a melhor estréia desde 1996. Teve média geral de 43,1 pontos
e conseguiu o 1º lugar nas audiências das novelas das 19 horas da década de 2000. Seu último capítulo
teve média de 50 pontos , 55 de pico e 69% de participação.
Elenco:
Taís Araújo – Preta
Reynaldo Gianecchini – Paco / Apolo
Giovanna Antonelli – Bárbara
Lima Duarte – Afonso Lambertini
Rosi Campos – Edilásia Sardinha
Aracy Balabanian – Germana
Guilherme Weber – Tony
Matheus Nachtergaele – Pai Helinho
Maitê Proença – Verinha
Ney Latorraca – Eduardo
Sérgio Malheiros – Raí
Felipe Latgé – Otávio
Tuca Andrada – Kaíke
Alinne Moraes – Moa
Leonardo Brício – Ulisses Sardinha
Caio Blat – Abelardo Sardinha
Karina Bacchi – Tina
Cauã Reymond – Thor Sardinha
Pedro Neschiling – Dionísio Sardinha
Graziela Moretto – Beki
Rocco Pitanga – Felipe
Vanessa Gerbelli – Tancinha
Arlindo Lopes – Cezinha
Liliana Castro – Olívia
Mônica Torres – Nívea
Thiago Martins – Sal
Giordanna Forte – Kika
Jonathan Haagensen – Dodô
Jorge Coutinho – Ítalo
Maria Rosa – Laura
Marilu Bueno – Stela
Solange Couto – Lita
Samara Felippo – Greta
Francisco Cuoco – Pai Gaudêncio
Sidney Magal – Comandante Frazão
Trilha Sonora:
Nacional
Vou
Deixar – Skank
Jura Secreta - Zélia Duncan
Samba do Approach - Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho
É Você – Tribalistas
Pras Bandas de Lá - Mystical Roots
Você Me Vira a Cabeça – Alcione
Palavras ao Vento - Cássia Eller
Temporal – Pitty
Dezembros – Fagner
Márcia Rodinha – Ramatis
Atordoado - CPM 22
Maior Que o Verão - Adelmo Casé
Tem Quem Queira - Antônio Vieira
Da Cor do Pecado - Luciana Mello
Só Você - Fábio Almeida
Da Cor do Reggae (Instrumental) - Alpha Beth
Internacional
When I See You - Macy Gray
Times Like These - Jack Johnson
Don't Leave Home - Dido
I Believe in a Thing Called Love - The Darkness
Epoca - Gotan Project
Crash Push - Robi Draco Rosa
What a Difference a Day Made - Jamie Cullum
Super Duper Love - Joss Stone
Françafrique - Tiken Jah Fakoly
Crazy Little Thing Called Love - Michael Bublé
Unbelievable - Stereo Bros.
Désert D'amour - De Phazz
Try - Nelly Furtado
The Last Goodbye - Lara Fabian
Paradise Island (Instrumental) - Ibiza
Vídeos:
Elenco se despede da novela:
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