terça-feira, 29 de julho de 2014

Os melhores e piores looks do Prêmio Contigo

Na noite de segunda-feira, dia 28, ocorreu no Rio de Janeiro, o Prêmio Contigo 2014, que premia os melhores da TV brasileira. E como toda festa com red carpet, nós convidamos a blogueira de moda Stéphanie Segal, do Look Day, para escolher os melhores e piores vestidos da noite.

Confira a lista dos melhores:

1 – Camila Pitanga

2 – Dira Paes

3 – Giovanna Ewbank

4 – Nivea Stelmann

5 – Isabel Filardis

Pior Look da Noite:

Bruna Linzmeyer

Bônus:
Adriana Biroli

Cissa Guimarães

Deborah Secco

Erika Januza

Fabiana Karla

Fernanda Vasconcellos

Françoise Forton

Giovanna Grigio

Giovanna Lancelotti

Juliana Paiva

Larissa Manoela

Letícia Spiller

Nathália Timberg

Taís Araújo

Tatá Werneck

Vanessa Giácomo

segunda-feira, 28 de julho de 2014

As 10+ Tocadas da Rádio


Ouvir música não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar, ela pode trazer diversos benefícios para a saúde, como alívio de dores, melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividade física. Então nada melhor para a nossa saúde do que curtir as 10 músicas mais tocadas das Rádios!


1 - Domingo de Manhã - Marcos e Belutti

2 - Calma - Jorge e Mateus

3 - Vou te Amarrar na minha Cama - Bruno e Marrone

4 - Os 10 Mandamentos do Amor - Eduardo Costa

5 - Flores em Vida - Zezé di Camargo e Luciano 

6 - Dark Horse - Katy Perry

7 - Blá Blá Blá - Anitta

8 - Copo na Mão - Munhoz e Mariano

9 - Cê que Sabe - Cristiano Araújo

10 - Sonhos e Planos - Os Travessos

Voo MH17: investigação revela 'descompressão' ligada a forte explosão


A investigação das caixas-pretas do Boeing da Malaysia Airlines abatido no leste da Ucrânia revelou uma "descompressão" ligada a uma "forte explosão" causada por um míssil, indicou nesta segunda-feira o Conselho de Segurança Nacional e de Defesa ucraniano.

"Os dados registrados nas caixas-pretas mostram que a destruição e a queda do avião foram causadas por uma descompressão ligada a uma forte explosão em razão das muitas perfurações provocadas por um míssil", informou à imprensa um porta-voz do Conselho ucraniano, Andrii Lyssenko.


Contactado pela AFP, o Bureau holandês no comando da investigação, o OVV, não quis confirmar nem negar esta informação. "Preferimos esperar ter uma ideia mais completa do que aconteceu, em vez de publicar fragmentos de informação aqui e ali", disse à AFP Sara Vernooij, porta-voz do OVV. A AAIB, a agência britânica que investiga acidentes aéreos foi encarregada de examinar as caixas-pretas encontradas no local da queda do voo MH17 que deixou 298 mortos. Os dados devem ser analisados por uma equipe internacional liderada pela Holanda.

Messi deve ir a julgamento por fraude fiscal


Um juiz de Barcelona recusou, nesta segunda-feira, o pedido feito pelo Ministério Público para o arquivamento da acusação de fraude fiscal contra Lionel Messi. Desta forma, o jogador deve ir a julgamento, junto do pai, Jorge Messi, por crimes contra a Fazenda.

Os delitos, que teriam sidos cometidos entre 2007 e 2009, teriam relação com o pagamento de impostos sobre os direitos de imagens recebidos pelo argentino no clube catalão. Na decisão, o magistrado deu um prazo de dez dias para que ocorra a abertura do julgamento ou o fim do processo. Por considerar que existem indícios suficientes de que Messi estava ciente das fraudes tributárias executadas pelo pai, o juiz se recusou a arquivar o caso, que também pode complicar o Barcelona, por sua possível conivência com o esquema.


Ao todo, o craque e o pai teriam evadido mais de 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,9 milhões) através da criação empresas fictícias para as assinaturas de contratos. Apesar de o atleta ter sanado a dívida com o Estado recentemente, o juiz não considerou isso relevante para o fim da investigação.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Estreias do Cinema

Planeta dos Macacos: O Confronto
Quinze anos após a conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, para que possam se manter. Enquanto isso, os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório, chamado vírus símio. Diante disto, um grupo de sobreviventes liderado por Dreyfus (Gary Oldman) deseja atacar os macacos para usá-los como cobaias na busca por uma vacina. Só que Malcolm (Jason Clarke), que conhece bem como os macacos vivem por ter conquistado a confiança de César, deseja impedir que o confronto aconteça.


Sem Evidências
Em 1993, os adolescentes Damien Echols, Jason Baldwin e Jessie Misskelley Jr. foram acusados de assassinar brutalmente três crianças de oito anos. Em um julgamento repleto de polêmicas e incertezas, eles foram condenados. Após uma longa batalha judicial, foram soltos no ano passado. Adaptação do livro "The Devil’s Knot: The True Story of the West Memphis Three".

Recordando a Carreira: 88 anos de Beatriz Segall


Beatriz de Toledo Segall nasceu no Rio de Janeiro em 25 de julho de 1926. Foi professora de francês e começou a estudar teatro no início dos anos 1950. Trabalhou com Henriette Morineau. Em Paris, prosseguiu os estudos e conheceu Maurício Klabin Segall (filho do pintor judeu lituano Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin) com quem se casou em 1954 e teve três filhos: o diretor de cinema Sérgio Toledo Segall, Mário (arquiteto e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Paulo. Nessa época, abandonou a carreira para retomá-la somente em 1964. No início da década de 1970, seu marido foi preso, pois fazia parte da ALN, fazendo com que passasse por um período de dificuldades.

Dancin Days
Véspera de Natal, dia 24 de dezembro de 1988. No final do capítulo 192 da novela, Odete Roitman leva três tiros, à queima roupa, e morre. E durante os 13 dias seguintes, em todos os cantos do país, não se falou em outro assunto: “Quem matou Odete Roitman?” Vale Tudo, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, ficou marcada na história da telenovela como um grande sucesso da Globo, assim como na vida da atriz Beatriz Segall, que até hoje recebe elogios por sua atuação.

É difícil desassociar a sofisticada vilã de Vale Tudo da vida profissional de Beatriz Segall. Tanto que a atriz passou muito tempo sendo chamada apenas para interpretar personagens da alta classe. “O papel da personagem má é sempre um bom papel. Vale Tudo tinha uma história incrível, um texto primoroso, inteligentíssimo. Odete Roitman é uma personagem que vai ficar na história; não por um valor meu, mas por tudo o que a novela reuniu. Até hoje eu sou chamada de Odete na rua. Em Cuba me chamaram de Dona Odete. Sempre me encabulo quando tenho que falar da Odete Roitman, fico com medo de parecer pretensiosa, e tenho certeza de que não sou, mas acho que ninguém na televisão brasileira recebeu um presente tão grande como esse. Mas criou-se um mito, que atrapalha um pouco, de sempre fazer papel de chique, de bem-vestida. Eu queria fazer o papel de uma mulher bem povão, mas o público não aceitou”, resigna-se.

Água Viva
Independente do estereotipo que se criou em torno dela, a verdade é que Beatriz Segall é uma atriz de múltiplos recursos cênicos, criteriosa e exigente. Se na televisão se consagrou com Odete Roitman e outras personagens de alta classe, no teatro atuou nos mais diferentes papéis. São quase 70 anos dedicados aos palcos. “Eu sou muito exigente. Uma pessoa que não se entrega totalmente ao trabalho é uma coisa que me irrita um pouco. A falta de integridade em relação ao que se está fazendo é inadmissível”, define-se, em poucas palavras.

Sol de Verão
Filha de professores, Beatriz de Toledo Segall nasceu em 25 de julho de 1926, no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Seu pai foi dono de uma escola. Assim, naturalmente, ela estudou para ser professora. Mas foi apresentada ao teatro. Sua primeira peça era um exercício de língua, na Aliança Francesa, quando viveu Cathos, em As Preciosas Ridículas, de Molière. “No mesmo dia fui convidada para fazer teatro profissional. E aceitei. Eu estava me achando um gênio. Um mês antes, meu pai havia sofrido um enfarto e estava convalescendo. Na noite em que eu ia ao primeiro ensaio, me disse: ‘Você pode ir, mas me dá um grande desgosto’. E eu não fui. Depois, surgiu a oportunidade de fazer um filme, A Beleza do Diabo. Não foi nenhum sucesso, mas tive uma grande lição: eu precisava fazer um curso”, conta.

Vale Tudo
Beatriz decidiu que seria atriz. Matriculou-se no curso do Serviço Nacional de Teatro e iniciou sua carreira. A primeira peça, não lembra o nome, teve como palco um pequeno teatro em Ipanema, e foi um fracasso. Logo depois fez um trabalho semiamador, com atrizes que também estavam começando sua carreira, como Fernanda Montenegro e Nicette Bruno. Foi convidada a entrar na Companhia dos Artistas Unidos, chefiada por Henriette Morineau (“Foi minha segunda escola”) e acabou indo para a França estudar teatro e literatura. “Fui convidada a fazer teatro na França, mas eu era muito ligada ao meu país e minha família. Eu não podia me imaginar fazendo carreira em outro país, então não aceitei”, relembra.

Barriga de Aluguel
Beatriz voltou para o Brasil trazendo na mala, a pedido de Henriette Morineau, a peça Gigi, que lançou a atriz Audrey Hepburn ao mundo. Mas não quis atuar. “Disse a ela que não faria mais teatro, que estava noiva e ia me casar, que queria ter filhos e ser dona de casa. Eu me casei e fiquei como dona de casa por 14 anos, sem um minuto de arrependimento”, relembra. Beatriz se casara com Maurício Segall, filho do pintor Lasar Segall, com quem teve três filhos. Até que, em 1964, o diretor José Martinez Corrêa a convidou justamente para substituir Henriette Morineau em uma peça do Teatro Oficina. “Estimulada por amigos e pelo meu marido, resolvi aceitar; só para provar que não dava. Mas deu, e estou aqui”, ri.

Teve seu primeiro contato com a televisão, na TV Tupi, no início dos anos 1950. Não lembra qual foi sua primeira novela, mas recorda-se de ter atuado em Ana, em 1968, na Record. Na mesma época, com o marido, recuperou o Teatro São Pedro, em São Paulo, e o administrou até 1974. Também se dedicou ao cinema, atuando em alguns longas-metragens, como Cléo e Daniel (1970), de Roberto Freire, e À Flor da Pele (1976) e O Cortiço (1978), de Francisco Ramalho. Estreou na Globo em 1978, interpretando a ambiciosa Celina em Dancin’ Days, de Gilberto Braga. A novela foi um sucesso, Beatriz agradou em cheio ao grande público e, por isso, atuou também, no ano seguinte, em Pai Herói, de Janete Clair, onde viveu a vilã Norah. Na época, participou de um episódio da série Plantão de Polícia, quando viveu uma personagem lésbica.

AEIO Urca
Em 1980, foi convidada para uma nova dobradinha com Gilberto Braga, desta vez dando vida a mais uma vilã grã-fina, Lurdes Mesquita, em Água Viva. Contratada pela TV Bandeirantes, atuou nas novelas Os Adolescentes, de Ivani Ribeiro, e Ninho da Serpente, de Jorge Andrade. Também participou do premiado filme Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco. Voltou à Globo em 1982, para atuar em Sol de Verão, de Manoel Carlos, depois em Champagne, de Cassiano Gabus Mendes. “Eu devo essa personagem ao Cassiano. Foi a única pessoa que achou que eu podia fazer o papel de uma mulher pobre, maltratada. Eu usava um lenço na cabeça, lavava roupa no tanque, essas coisas. Mas o público não gostou muito”, pontua.

Sonho Meu
Voltou a deixar a Globo para atuar em Carmem, escrita por Gloria Perez, na TV Manchete, mas retornou à emissora em 1988, para viver uma das personagens mais marcantes da história da televisão brasileira: Odete Roitman, em Vale Tudo, sua terceira novela com Gilberto Braga. Curiosamente, quase não fez o papel. Ela estava em cartaz no teatro, quando recebeu o convite do próprio Gilberto Braga para atuar em sua nova novela. Não aceitou, mas o autor a queria para o papel de Odete Roitman a qualquer custo. O resto da história todo mundo conhece: quase 25 anos depois, “Odete Roitman” tem nada menos do que 84.200 citações no Google.

Beatriz Segall participou de sua primeira minissérie na Globo, em 1990: A,E,I,O... Urca, de Doc Comparato e Antonio Calmon, na qual viveu uma espiã nazista. Naquele ano, participou também de Barriga de Aluguel, de Gloria Perez, como miss Penélope Brown. Voltaria a interpretar a personagem em 2001, na novela O Clone, também de Gloria Perez. Em 2006, na Record, participou de Bicho do Mato, de Bosco Brasil e Cristianne Fridman. Ao longo de todo esse tempo, não abandonou os palcos, com destaque para sua atuação em Emily, de William Luce, em 1984, e em O Manifesto, de Brian Clark, em 1987 – em ambas as ocasiões, conquistou o troféu Mambembe de melhor atriz do teatro brasileiro. 

Anjo Mau
De volta à Globo, estrelou na premiada novela Lado a Lado (2012), na qual deu vida à Madame Besançon, uma rica senhora francesa que ensinou francês e boas maneiras para a sua empregada, Isabel (Camila Pitanga). Teatro, televisão, cinema. Beatriz Segall não revela preferências, ainda que diga acreditar ter feito poucos longas-metragens, e ter esperanças de atuar mais na grande tela. O que a tira do sério, na verdade, é a fama de ser uma pessoa difícil. “Gostaria de saber de onde surgiu isso. Sou um doce de pessoa. Sou brava porque estou sempre atrás de qualidade, e quando atrapalham essa qualidade, fico brava. É o meu nível de exigência. Acho que isso é uma qualidade minha, não um defeito”, encerra.

Recordando a Carreira: 70 anos de Ney Latorraca


Filho de um crooner e de uma corista que se apresentavam em cassinos, teve como padrinho de batismo o ator Grande Otelo, tendo crescido já no meio artístico. Dois anos após seu nascimento, um decreto do presidente Eurico Gaspar Dutra fechou os cassinos, perdendo assim a sua família seu principal meio de sobreviver.Começou cedo sua carreira de ator. Aos seis anos, fez uma participação em uma radionovela da Record. Depois atuou no teatro estudantil e teve sua primeira oportunidade profissional por volta dos 20 anos de idade, ao ser aprovado para integrar o elenco da peça Reportagem de Um Tempo Mau, em 1965, que teve apenas uma apresentação no Teatro de Arena, tendo sido proibida pela Censura Federal. Ingressou na TV fazendo figuração na Tupi. Participou do seriado Alô, Doçura, em 1953, da novela Beto Rockfeller, em 1968, e ainda fez uma participação de três capítulos na novela Super Plá, em 1969. Depois fez uma passagem pela TV Cultura, onde trabalhou em um teleteatro, encenando Yerma.

Eu Prometo
Quando o ator Ney Latorraca foi convidado a fazer uma participação especial na novela Vamp (1991), de Antonio Calmon, para viver o vampiro Vlad, pensou em recusar. Ele estava em cartaz com a peça O Mistério de Irma Vap, em São Paulo, e não queria acumular trabalho. Sentia-se cansado. Como seriam apenas nove capítulos, Ney Latorraca resolveu aceitar. Para a nossa alegria. “No primeiro dia em que eu mordi a personagem de Claudia Ohana, em vez de dizer ‘gostoso’, eu disse ‘gotoso’. Quando falei esse ‘gotoso’, percebi: dancei. Toda a novela ficou em cima dos vampiros, virou uma loucura. Fiquei até o final, e Vlad fez um baita sucesso. Passei nove meses com aquele dente, com aquela capa, voando”, conta.

Anarquistas, Graças a Deus
Tem sido assim a carreira de Ney Latorraca, um sucesso atrás do outro. Se por um lado, sua vaidade o leva sempre ao superlativo, por outro a verdade é que o grande público adora o ator. E se encanta com seus personagens, que sempre crescem com uma atuação única, cheia de detalhes, construída milimetricamente por ele, do jeito de falar ao tipo de passo, do figurino ao penteado. Foi assim, por exemplo, logo na primeira novela de Ney Latorraca na Globo, Escalada, de Lauro César Muniz, exibida ainda em preto e branco, em 1975. Felipe, seu personagem, era mudo. “Ele só balançava a cabeça. E o que aconteceu? Um mês depois que a novela estreou, o personagem fazia tanto sucesso que todo mundo queria saber quem era aquela pessoa jogada pelos cantos, muda. Eu nunca apresentei aquele padrão imposto de galã, que precisava ter uma virilidade explícita. Pelo contrário. Mas Felipe fez sucesso, principalmente com o público feminino. Na época, havia um concurso em nível nacional para eleger o rei da televisão. Em seis semanas, eu já estava concorrendo com Tarcísio Meira e Roberto Carlos”, relembra.

Tv Pirata
Histórias como essa se repetem na carreira do ator. O que falar, por exemplo, de Barbosa, o velhinho beiçudo de TV Pirata? “Era um velho tarado, de cabeça branca, com um pouco de bico. Mas eu comecei a aumentar o bico, tanto que, meses depois, só dava Barbosa e todo mundo imitava. Foi um baita sucesso. Até hoje me pedem na rua para fazer o Barbosa”, ilustra. Bem antes disso, o Mederiques, da novela Estúpido Cupido (1976), de Mário Prata, também emplacou. “Eu estava com 33 anos e interpretava um cara de 17. Queria abandonar, não ia mais fazer. Primeiro me botaram de peruca, todo maquiado. Quando me vi caracterizado como o personagem, falei: ‘Estou parecendo um macaco’. Falei que ficava com uma condição: ‘Quero escolher meu figurino’. Me vesti todo de preto, sem maquiagem alguma, e pedi uma lambreta preta. Batizei-a de Brigite. Comecei a falar coisas assim: ‘Vamos lá, rapazes, não temos tempo a perder”. E para dizer que eu era jovem, andava com um gingado característico. Virou um grande sucesso, estourou mesmo. Fizeram história em quadrinhos, chiclete, figurinha – e eu era uma das figurinhas mais difíceis”, detalha.

Um Sonho a Mais
Antônio Ney Latorraca nasceu em Santos, no dia 25 de julho de 1944. Seus pais eram artistas: Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza, corista. Ambos trabalhavam em cassinos, até que o jogo foi proibido em todo o território nacional, e o casal se viu com muitas dificuldades financeiras. “Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver, o que nunca me deixou um trauma, pelo contrário. Sempre fui uma criança diferente das outras, tive uma história instigante. Às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro. Minha vida é sempre lucro”, analisa o ator, que, com apenas 6 anos, fez participações na Rádio Record. Ney Latorraca garante que “o ator já nasce ator”. E relembra com gosto seus tempos de escola para comprovar sua tese: “Na época do colégio, eu já representava. Descobri que um professor era espírita. Então, eu recebia entidades para passar de ano. Eu me jogava no chão para conseguir nota, babava. E passava. Eu era um pequeno monstrinho. Foi ali que comecei a fazer teatro”. Aos 19 anos, ainda morando em Santos, passou em seu primeiro teste e fez Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado. A peça saiu até na Tribuna de Santos, Ney Latorraca se imaginou como um grande ator e, por conta desse sucesso, foi para São Paulo disposto a mergulhar de cabeça nas artes cênicas. Fez um teste com o diretor Plínio Marcos, no Teatro Arena. Passou, mas Reportagem de um Tempo Mau, do próprio Plínio, não chegou a entrar em cartaz: o governo militar mandou prender os atores. “Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos”, diz.

Vamp
A volta foi dura, um tempo de muito trabalho, mas acabou se revelando produtiva. Ele trabalhou em banco, em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedra semipreciosa; mas também se matriculou na Escola de Arte Dramática e fez algumas peças. Até que foi para a TV Tupi. Fez figurações e pontas, inclusive em Beto Rockfeller, de Bráulio Pedroso. “Fiz figuração porque Lima Duarte, que dirigia a novela, não gostou de mim, falou que a minha voz era muito afetada. Fiquei fazendo ponta – pela qual não me pagaram. Quer dizer, pagaram com uma coisa chamada dinheiron, que você trocava por artigos de uma loja que só tinha roupa feminina. Troquei por duas calcinhas e um sutiã para minha mãe. A Tupi estava em decadência”, afirma. Ney Latorraca ainda passou pela TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos. Ali, diz que aprendeu a fazer televisão e destaca a novela Venha Ver o Sol na Estrada, de Leilah Assumpção: “Foi uma coisa que eu considero entre as maiores loucuras da televisão brasileira, com direção de Antunes Filho, um dos maiores diretores teatrais do país”.

O Cravo e a Rosa
Após a estreia na Globo em 1975, e o sucesso do personagem Felipe, Ney Latorraca assinou um contrato de dois anos com a emissora. A partir dali, foram 17 novelas, seis minisséries e mais de uma dezena de seriados e especiais, incluindo um musical e um humorístico. Em Coração Alado (1980), de Janete Clair, contracenou com Vera Fischer e, com ela, interpretou a primeira cena de estupro em uma novela das oito. “Foi uma luta. Ela quem me jogava para cima e para baixo. Uma loucura. A cena ficou linda, bem marcada, uma coisa de bom gosto, não uma grosseria. Mas é claro que é um tema forte para a novela das oito. Tinha que ser a Janete. Eu acho que mexer com a sociedade é função da dramaturgia”, comenta.  Em 1984, atuou naquela que o ator consideraria uma de suas minisséries preferidas, Anarquistas, Graças a Deus, adaptada do romance de Zélia Gattai por Walter George Durst. “Eu fiz um baita sucesso, fui capa de todas as revistas. Todo mundo amava. Eu só não tinha a aprovação de Zélia. Ela era a única pessoa que não havia me falado nada. Recebi flores de todo mundo. Foi um escândalo, uma coisa emocionante, que parou o país. Até que recebi um telegrama da Zélia: ‘Se meu pai estivesse vivo, ficaria muito emocionado. Eu estou vendo meu pai no vídeo’. Chorei muito”, relata.

Um ano depois, atuou em Um Sonho a Mais, de Lauro César Muniz e Daniel Más, baseada na peça teatral Volpone, de Ben Johnson. Na trama, interpretou seis papéis. “Pensei que fosse enlouquecer. Eu gravava com todo o elenco. Anabela Freire, um dos meus personagens, virou um sucesso. Passei nove meses de salto. Virei o versátil da Globo. Com essa história de versátil é que dancei mesmo. Comecei a fazer de tudo: sapatear, plantar bananeira, subir, descer, fazer árvore, jacaré, vampiro. Mas é bom ser versátil. Você não fica carimbado”, ensina. Um fato curioso é que foi a partir dessa experiência que o ator acabou na peça O Mistério de Irma Vap. “Vendo esse hospício, Marília Pera, que é minha madrinha, pensou em montar a peça com Nanini e eu vestidos de mulher e trocando de roupa. Na Broadway, a peça ficou em cartaz por oito meses. Aqui, 11 anos”, compara.

Em 1990, Ney Latorraca transferiu-se para o SBT, onde atuou na novela Brasileiras e Brasileiros, de Carlos Alberto Soffredini e Walter Avancini. “Fui com Avancini, que me chamou para lançar uma nova dramaturgia no SBT. Precisava alguém de nome. E fui. Voltei correndo, como um rato!”, exagera. Foi nessa volta para a Globo, em 1991, que Ney Latorraca transformou sua participação especial de nove capítulos no grande sucesso de Vamp. No primeiro dia de janeiro de 1994, sua mãe faleceu, o que mexeu muito com o ator. “Minha vida deu uma parada, quase morri junto. Fiquei péssimo. Fiquei muito magro, com quase 50 kg. Nanini me convidou para fazer O Médico e o Monstro, e só aceitei para poder voltar a ensaiar”. Na época, atuou em Zazá, de Lauro César Muniz, em 1997. “Meu personagem era um vilão. Fui muito bem tratado pela imprensa, diziam que era a volta de Latorraca. Acho que era uma maneira de me agradar, porque sabiam que eu estava muito mal”, acredita.


Da Cor do Pecado
De volta ao trabalho, o ator fez várias participações em minisséries e especiais como Você Decide e Brava Gente. Também atuou em novelas como Bang Bang, de Mário Prata e Carlos Lombardi, em 2005, e Negócio da China, de Miguel Falabella, em 2008. Em 2010, voltou a mostrar sua faceta cômica em SOS Emergência, e, no ano seguinte, fez uma participação especial no seriado A Grande Família. Sucesso de público e crítica, Ney Latorraca possui no currículo, ainda, 23 longas-metragens e 13 peças. Quando perguntado sobre os personagens de que mais gostou, o ator destacou aqueles que fizeram sucesso com as crianças: “Quando a criança gosta, você está feito. É o melhor público que existe, porque ele não se policia, não tem maldade alguma. Ou aceita de cara, ou, se quiser rejeitar, rejeita. E a criança faz a cabeça da família inteira, além de ser fiel a você pelo resto da vida.” 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Ariano Suassuna sofre AVC hemorrágico e passa por cirurgia de emergência


Ariano Suassuna foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo - UTI do Real Hospital Português, em Recife, na última segunda-feira (21), após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico. O escritor deu entrada no centro médico às 20h, com um sangramento intracraniano. Por isso, precisou passar por uma cirurgia de emergência, que foi bem sucedida e terminou três horas depois, segundo o jornal “O Globo”.


A equipe médica responsável revelou que o estado de saúde do dramaturgo é considerada grave, mas segue estável. Não há previsão de alta. Vale lembrar que Suassuna foi internado em 21 de agosto após sofrer um infarto. Ele teve alta, mas precisou voltar ao hospital três dias depois, por conta de um aneurisma cerebral. Após sua recuperação, o poeta foi liberado no início de setembro.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dunga é o novo técnico da seleção brasileira


Dunga parece mesmo ser o novo comandante da seleção brasileira. Neste domingo foi a vez de a TV Globo cravar o capitão do tetra como o treinador escolhido por José Maria Marín e a cúpula da CBF para tentar recolocar o Brasil nos trilhos até a Copa do Mundo de 2018. O nome de Dunga já estava mais do que forte nos últimos dias. Na sexta-feira, a ESPN já havia adiantado que as conversas do treinador com a CBF estavam muito avançadas e que apenas alguns detalhes ainda impediam a assinatura do contrato. Por enquanto, nem Dunga e nem CBF se manifestam oficialmente sobre o assunto. A confederação máxima do futebol nacional já disse que vai anunciar o nome escolhido apenas em entrevista coletiva marcada para a próxima terça-feira, às 11h. A expectativa é de que toda a nova comissão técnica seja anunciada.


Segundo informou o blog de Paulo Vinícius Coelho, Dunga rejeitou um convite para assumir a Venezuela no sonho de levar o país a uma inédita Copa do Mundo. O treinador já tinha muita coisa avançada para a assinatura do contrato, mas resolveu desistir e negar a oferta.

Especial Novelas: Pedra sobre Pedra (1992)


A trama de Pedra sobre Pedra se passa na fictícia cidade de Resplendor, na Chapada Diamantina, sertão da Bahia. Murilo Pontes (Nelson Baskerville, na primeira fase) e Jerônimo Batista (Felipe Camargo) pertencem a famílias rivais e são apaixonados pela mesma mulher, Pilar (Cláudia Scher, na primeira fase). A moça é noiva de Murilo, mas o abandona no altar, pois desconfia que sua melhor amiga espera um filho dele. Para se vingar, Pilar decide se casar com Jerônimo, com quem tem uma filha, Marina. Sua amiga morre durante o parto da filha, e Pilar assume a criação da menina, batizando-a de Eliane (Carla Marins, na segunda fase), o mesmo nome da mãe. Murilo, por sua vez, casa-se com Hilda (Andrea Murucci, na primeira fase, e Eva Wilma, na segunda), tem um filho chamado Leonardo e se muda para Brasília para seguir carreira política.

Vinte e cinco anos depois, Pilar (agora Renata Sorrah) quer fazer de Marina (Adriana Esteves) a prefeita de Resplendor. Murilo (agora Lima Duarte) deseja o mesmo futuro para seu filho Leonardo (Maurício Mattar). Arqui-inimigos, os Batistas e os Pontes travam uma batalha: o herdeiro que vencer a eleição restabelece o poder de uma das duas famílias na cidade. Mas Pilar e Murilo, que na verdade escondem o amor que ainda sentem um pelo outro, não contavam com a paixão arrebatadora que une seus filhos, Marina e Leonardo, embora eles sejam adversários na disputa pela prefeitura da cidade. Sabendo da rivalidade entre suas famílias, os dois resolvem namorar em segredo.

Tramas Paralelas
Vilão que vira pedra:
Um dos personagens de destaque de Pedra Sobre Pedra é o trambiqueiro Cândido Alegria (Armando Bógus). Apaixonado por Pilar Batista, ele também deseja tomar o poder em Resplendor e conta com o apoio da ambiciosa Eliane (Carla Marins) para controlar os passos de Marina (Adriana Esteves) e Leonardo (Maurício Mattar). A jovem, criada pela família Batista, nem desconfia que Cândido Alegria é seu verdadeiro pai. Vilão sorrateiro e dissimulado, no final da história ele vira uma pedra, que depois se desfaz como argila.

Vida Cigana:
Um grupo de ciganos liderado por Yago (Humberto Martins) chega a Resplendor. Vida (Luiza Tomé), irmã de Yago, se apaixona perdidamente por Carlão Batista (Paulo Betti), dono do Grêmio Recreativo de Resplendor, e ele decide abandonar tudo para morar na colônia de ciganos. 

Flor Afrodisíaca:
A chegada do fotógrafo Jorge Tadeu (Fábio Jr.) muda a vida dos moradores de Resplendor, especialmente a de Ursula (Andréa Beltrão), filha de Gioconda (Eloísa Mafalda), irmã de Murilo Pontes (Lima Duarte). Ela se apaixona perdidamente pelo fotógrafo, que, depois de seduzir várias mulheres da cidade, é assassinado. Após sua morte, Jorge Tadeu aparece para as mulheres que comem a flor que brota de seu túmulo, e que as deixa enlouquecidas de paixão.

Realismo Mágico:
O realismo fantástico está presente não só na história de Jorge Tadeu (Fábio Jr.), mas na trama de vários personagens de Pedra Sobre Pedra. Sérgio Cabeleira (Osmar Prado), por exemplo, sente-se fortemente atraído pela lua cheia. Sua irmã, Lola (Tânia Alves), chega a prendê-lo para evitar que ele cometa uma loucura nessa fase do mês. Apesar disso, ele acaba se deixando levar pelo satélite. Dona Quirina (Míriam Pires), por sua vez, apesar dos 120 anos de idade, conserva uma memória prodigiosa e está sempre atenta a todos os acontecimentos de Resplendor.

Delegada:
A personagem de Arlete Salles também chamou a atenção em Pedra Sobre Pedra: dona Francisquinha, uma déspota casada com o covarde, omisso e infiel Queiroz (Nelson Xavier). Fingindo não saber da infidelidade do marido, ela se vinga dele assumindo seu posto de delegado da cidade. O casal garantiu momentos de humor à história. 

Curiosidades:
Pedra Sobre Pedra foi a segunda coprodução da TV Globo com uma emissora europeia. A primeira foi a novela Lua Cheia de Amor, em 1990. Dessa vez, a RTP, televisão estatal portuguesa, financiou 20% da produção. Dois atores portugueses trabalharam na novela: Carlos Daniel e Suzana Borges, nos papéis dos irmãos Ernesto e Inês. Algumas cenas da trama foram gravadas em Lisboa.

Pedra Sobre Pedra figura na relação de novelas assinadas por Aguinaldo Silva que têm vários elementos em comum, como a ambientação em uma cidade fictícia que faz as vezes de microcosmo do Brasil, cenas de realismo mágico e personagens com características parecidas. As outras novelas são Roque Santeiro (1985, ele foi coautor de Dias Gomes), Tieta (1989, em coautoria com Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn), Fera Ferida (1993, novamente com Ricardo e Ana Maria), A Indomada (1997, junto com Ricardo Linhares) e Porto dos Milagres (2001, de novo com Ricardo).

Para dar vida a Francisquinha, Arlete Salles teve de aprender a andar de lambreta, veículo usado pela personagem.

Os autores reviveram o personagem Murilo Pontes, interpretado por Lima Duarte, na novela A Indomada, exibida em 1997. O personagem participou de uma partida de pôquer em Greenville, cidade fictícia onde a novela era ambientada.

Lilia Cabral, intérprete da prostituta Alva, teve aulas com a professora de prosódia Iris Gomes da Costa para aprender a o sotaque gaúcho.

A novela fez sucesso em Cuba, onde foi exibida com o título Te Odio mi Amor. Por conta do personagem Murilo Pontes, que fumava charutos, Lima Duarte visitou uma tradicional fábrica de charutos no país, onde foi muito bem recebido pelos funcionários. Segundo o ator, o que conquistou o público cubano foi a relação de amor e ódio entre seu personagem e o de Renata Sorrah. Daí o título da novela.

O diretor Paulo Ubiratan fez uma participação no último capítulo da novela, como um pretendente que Pilar Batista (Renata Sorrah) conhece ao embarcar em uma viagem. 

Nuno Leal Maia participou dos últimos capítulos da novela, no papel de um delegado.

Por conta de um banho de cachoeira de sua personagem, Úrsula, e dos camisolões transparentes que ela usava, Andréa Beltrão virou sex symbol.

Pedra Sobre Pedra marcou a estreia do ator Eduardo Moscovis na TV Globo, no papel do cigano Tíbor.

Nívea Maria homenageou a mãe com sua interpretação de Ximena, a primeira-dama de Resplendor. Fazer da personagem uma portuguesa inserida em um contexto nordestino foi uma sugestão da própria atriz ao diretor Paulo Ubiratan, que aprovou a ideia.

Para interpretar Sérgio Cabeleira, Osmar Prado teve como primeira referência o filme Kaos (1984), dos Irmãos Taviani, indicação do diretor Luiz Fernando Carvalho para ajudar o ator na composição do personagem.

Pedro Paulo Rangel contou que foi construindo o homossexual Adamastor, apaixonado pelo patrão, Carlão (Paulo Betti), com a resposta que recebia do público nas ruas. O personagem, com seu grande amor pelo chefe e amigo, foi um dos sucessos da novela.

Um dos capítulos da novela deu origem a um especial, intitulado Auto de Nossa Senhora da Luze exibido em dezembro de 1992. A sequência, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e levada ao ar seis meses antes na trama, mostrava uma celebração em homenagem a Nossa Senhora da Luz, santa padroeira da cidade de Resplendor.

Esta foi a última novela de Armando Bógus, que morreu em 02 de maio de 1993.

Pedra Sobre Pedra  foi reapresentada entre 10/04 e 11/08/1995, em Vale a Pena ver de Novo.

A novela foi vendida para Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, entre outros países.


Elenco:
Lima Duarte – Murilo Pontes

Renata Sorrah – Pilar Batista
Maurício Mattar – Leonardo Pontes
Adriana Esteves – Marina Batista
Armando Bógus – Cândido Alegria
Eva Wilma – Hilda Pontes
Fábio Jr. – Jorge Tadeu
Andrea Beltrão – Úrsula Pontes
Marco Nanini – Ivonaldo Pontes
Eloísa Mafalda – Gioconda Pontes
Nelson Xavier – Delegado Queiroz
Arlete Salles – Francisquinha
Paulo Betti - Carlão
Elizângela – Rosemary Pontes
Miriam Pires – Dona Quirina
Osmar Prado – Sérgio Cabeleira
Nívea Maria – Ximena Vilares
Cecil Thiré – Prefeito Kléber Vilares
Lilia Cabral – Alva
Pedro Paulo Rangel – Adamastor
Tânia Alves – Lolca
Ênio Gonçalves – Diamantino
Luiza Tomé – Vida
Humberto Martins – Yago
Carla Marins – Eliane
Raymundo de Souza – Emanuel
Paula Burlamaqui – Nair
João Carlos Barroso – Arquibaldo
Cláudio Corrêa e Castro – Maurício
Bruna Lombardi – Joana
Eduardo Moscovis – Tibor
Tereza Seiblitz – Jerusa
Walter Breda – Bernardo
Gracindo Júnior - Felipe Daniels
Isadora Ribeiro – Suzana
Antônio Pompêo – Padre Otoniel
Andrea Avancini – Luana
Selton Mello – Bruno
Lu Mendonça – Nice
Roberto Frota – Heraldo
Maria Mariana – Olímpia
Jackson Costa – Ulisses
Daniela Faria - Liz

Trilha Sonora

Nacional
Capa: Adriana Esteves

Entre a Serpente e a Estrela – Zé Ramalho
O Homem que Amei – Fafá de Belém
Cabecinha no Ombro – Fagner
Dona de Mim – 14 Bis
Regra do Jogo – Sá & Guarabira
Madana Mohana Murari – Homem de Bem
Pedras que Catam – Fagner
Resplendor – André Sperling
O que a Noite Faz – Elba Ramalho
Esse Amor – Danilo Caymmi
Medo – André Sperling
Herdeira da Noite – Ithamara Koorax
Como se Fosse – Jim Porto
Vida Cigana - Instrumental

Nacional 2
Capa: Isadora Ribeiro

Pergunte para o seu Coração – Roberto Carlos

Outono – Djavan
Passion – Gipsy Kings
Tomara – Alceu Valença
Negrinho do Pastoreiro – Be Happy
Noturno em Mi Bemol Maior – The Philadelphia Orchestra
Faz de Mim – Dominguinhos
Brincar de ser Feliz – Chitãozinho e Xororó
Te Amor – Wanderléa
Fantasia – André Sperling
Valsa – Carlos Paredes
Ritmo do Coração - Instrumental

Abertura

Chamada de Elenco

Blog do Programa Atualize

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