Na
noite de segunda-feira, dia 28, ocorreu no Rio de Janeiro, o Prêmio Contigo
2014, que premia os melhores da TV brasileira. E como toda festa com red
carpet, nós convidamos a blogueira de moda Stéphanie Segal, do Look Day, para
escolher os melhores e piores vestidos da noite.
Ouvir música não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar, ela pode trazer diversos benefícios para a saúde, como alívio de dores, melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividade física. Então nada melhor para a nossa saúde do que curtir as10 músicas mais tocadas das Rádios!
1 - Domingo de Manhã - Marcos e Belutti
2 - Calma - Jorge e Mateus
3 - Vou te Amarrar na minha Cama - Bruno e Marrone
A
investigação das caixas-pretas do Boeing da Malaysia Airlines abatido no leste
da Ucrânia revelou uma "descompressão" ligada a uma "forte
explosão" causada por um míssil, indicou nesta segunda-feira o Conselho de
Segurança Nacional e de Defesa ucraniano.
"Os
dados registrados nas caixas-pretas mostram que a destruição e a queda do avião
foram causadas por uma descompressão ligada a uma forte explosão em razão das
muitas perfurações provocadas por um míssil", informou à imprensa um
porta-voz do Conselho ucraniano, Andrii Lyssenko.
Contactado
pela AFP, o Bureau holandês no comando da investigação, o OVV, não quis
confirmar nem negar esta informação. "Preferimos esperar ter uma ideia
mais completa do que aconteceu, em vez de publicar fragmentos de informação aqui
e ali", disse à AFP Sara Vernooij, porta-voz do OVV. A AAIB, a agência
britânica que investiga acidentes aéreos foi encarregada de examinar as
caixas-pretas encontradas no local da queda do voo MH17 que deixou 298 mortos.
Os dados devem ser analisados por uma equipe internacional liderada pela
Holanda.
Um
juiz de Barcelona recusou, nesta segunda-feira, o pedido feito pelo Ministério
Público para o arquivamento da acusação de fraude fiscal contra Lionel Messi.
Desta forma, o jogador deve ir a julgamento, junto do pai, Jorge Messi, por
crimes contra a Fazenda.
Os
delitos, que teriam sidos cometidos entre 2007 e 2009, teriam relação com o
pagamento de impostos sobre os direitos de imagens recebidos pelo argentino no
clube catalão. Na decisão, o magistrado deu um prazo de dez dias para que
ocorra a abertura do julgamento ou o fim do processo. Por considerar que
existem indícios suficientes de que Messi estava ciente das fraudes tributárias
executadas pelo pai, o juiz se recusou a arquivar o caso, que também pode
complicar o Barcelona, por sua possível conivência com o esquema.
Ao
todo, o craque e o pai teriam evadido mais de 4 milhões de euros
(aproximadamente R$ 11,9 milhões) através da criação empresas fictícias para as
assinaturas de contratos. Apesar de o atleta ter sanado a dívida com o Estado
recentemente, o juiz não considerou isso relevante para o fim da investigação.
Planeta dos Macacos:
O Confronto Quinze anos após a
conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na
floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria,
baseada no apoio mútuo, para que possam se manter. Enquanto isso, os humanos enfrentam
uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em
laboratório, chamado vírus símio. Diante disto, um grupo de sobreviventes
liderado por Dreyfus (Gary Oldman) deseja atacar os macacos para usá-los como
cobaias na busca por uma vacina. Só que Malcolm (Jason Clarke), que conhece bem
como os macacos vivem por ter conquistado a confiança de César, deseja impedir
que o confronto aconteça.
Sem Evidências Em 1993, os
adolescentes Damien Echols, Jason Baldwin e Jessie Misskelley Jr. foram
acusados de assassinar brutalmente três crianças de oito anos. Em um julgamento
repleto de polêmicas e incertezas, eles foram condenados. Após uma longa
batalha judicial, foram soltos no ano passado. Adaptação do livro "The Devil’s Knot: The True Story of the West
Memphis Three".
Beatriz
de Toledo Segall nasceu no Rio de Janeiro em 25 de julho de 1926. Foi professora
de francês e começou a estudar teatro no início dos anos
1950. Trabalhou com Henriette Morineau. Em Paris, prosseguiu os
estudos e conheceu Maurício Klabin Segall (filho do pintor judeu
lituano Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin) com quem se casou
em 1954 e teve três filhos: o diretor de cinema Sérgio Toledo
Segall, Mário (arquiteto e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e
Paulo. Nessa época, abandonou a carreira para retomá-la somente em 1964. No
início da década de 1970, seu marido foi preso, pois fazia parte da ALN,
fazendo com que passasse por um período de dificuldades.
Dancin Days
Véspera
de Natal, dia 24 de dezembro de 1988. No final do capítulo 192 da novela, Odete
Roitman leva três tiros, à queima roupa, e morre. E durante os 13 dias
seguintes, em todos os cantos do país, não se falou em outro assunto: “Quem
matou Odete Roitman?” Vale
Tudo, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, ficou marcada
na história da telenovela como um grande sucesso da Globo, assim como na vida
da atriz Beatriz Segall, que até hoje recebe elogios por sua atuação.
É difícil desassociar a sofisticada vilã de Vale
Tudo da vida profissional de Beatriz Segall. Tanto que a atriz passou
muito tempo sendo chamada apenas para interpretar personagens da alta classe.
“O papel da personagem má é sempre um bom papel. Vale
Tudo tinha uma história incrível, um texto primoroso,
inteligentíssimo. Odete Roitman é uma personagem que vai ficar na história; não
por um valor meu, mas por tudo o que a novela reuniu. Até hoje eu sou chamada
de Odete na rua. Em Cuba me chamaram de Dona Odete. Sempre me encabulo quando
tenho que falar da Odete Roitman, fico com medo de parecer pretensiosa, e tenho
certeza de que não sou, mas acho que ninguém na televisão brasileira recebeu um
presente tão grande como esse. Mas criou-se um mito, que atrapalha um pouco, de
sempre fazer papel de chique, de bem-vestida. Eu queria fazer o papel de uma
mulher bem povão, mas o público não aceitou”, resigna-se.
Água Viva
Independente do estereotipo que se criou em torno dela, a verdade é que Beatriz
Segall é uma atriz de múltiplos recursos cênicos, criteriosa e exigente. Se na
televisão se consagrou com Odete Roitman e outras personagens de alta classe,
no teatro atuou nos mais diferentes papéis. São quase 70 anos dedicados aos
palcos. “Eu sou muito exigente. Uma pessoa que não se entrega totalmente ao
trabalho é uma coisa que me irrita um pouco. A falta de integridade em relação
ao que se está fazendo é inadmissível”, define-se, em poucas palavras.
Sol de Verão
Filha de professores, Beatriz de Toledo Segall nasceu em 25 de julho de 1926,
no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Seu pai foi dono de uma escola.
Assim, naturalmente, ela estudou para ser professora. Mas foi apresentada ao
teatro. Sua primeira peça era um exercício de língua, na Aliança Francesa,
quando viveu Cathos, em As Preciosas Ridículas, de Molière. “No mesmo dia
fui convidada para fazer teatro profissional. E aceitei. Eu estava me achando
um gênio. Um mês antes, meu pai havia sofrido um enfarto e estava
convalescendo. Na noite em que eu ia ao primeiro ensaio, me disse: ‘Você pode
ir, mas me dá um grande desgosto’. E eu não fui. Depois, surgiu a oportunidade
de fazer um filme, A Beleza do Diabo. Não foi nenhum sucesso, mas tive uma
grande lição: eu precisava fazer um curso”, conta.
Vale Tudo
Beatriz decidiu que seria atriz. Matriculou-se no curso do Serviço Nacional de
Teatro e iniciou sua carreira. A primeira peça, não lembra o nome, teve como
palco um pequeno teatro em Ipanema, e foi um fracasso. Logo depois fez um
trabalho semiamador, com atrizes que também estavam começando sua carreira,
como Fernanda Montenegro e Nicette Bruno. Foi convidada a entrar na Companhia
dos Artistas Unidos, chefiada por Henriette Morineau (“Foi minha segunda
escola”) e acabou indo para a França estudar teatro e literatura. “Fui
convidada a fazer teatro na França, mas eu era muito ligada ao meu país e minha
família. Eu não podia me imaginar fazendo carreira em outro país, então não
aceitei”, relembra.
Barriga de Aluguel
Beatriz voltou para o Brasil trazendo na mala, a pedido de Henriette Morineau,
a peça Gigi, que lançou a atriz Audrey Hepburn ao mundo. Mas não quis
atuar. “Disse a ela que não faria mais teatro, que estava noiva e ia me casar,
que queria ter filhos e ser dona de casa. Eu me casei e fiquei como dona de
casa por 14 anos, sem um minuto de arrependimento”, relembra. Beatriz se casara
com Maurício Segall, filho do pintor Lasar Segall, com quem teve três filhos.
Até que, em 1964, o diretor José Martinez Corrêa a convidou justamente para
substituir Henriette Morineau em uma peça do Teatro Oficina. “Estimulada por
amigos e pelo meu marido, resolvi aceitar; só para provar que não dava. Mas
deu, e estou aqui”, ri.
Teve seu primeiro contato com a televisão, na TV Tupi, no início dos anos 1950.
Não lembra qual foi sua primeira novela, mas recorda-se de ter atuado em Ana,
em 1968, na Record. Na mesma época, com o marido, recuperou o Teatro São Pedro,
em São Paulo, e o administrou até 1974. Também se dedicou ao cinema, atuando em
alguns longas-metragens, como Cléo e Daniel (1970), de Roberto
Freire, e À Flor da Pele (1976) e O Cortiço (1978), de
Francisco Ramalho. Estreou na Globo em 1978, interpretando a ambiciosa Celina em Dancin’
Days, de Gilberto Braga. A novela foi um sucesso, Beatriz agradou em cheio
ao grande público e, por isso, atuou também, no ano seguinte, em Pai
Herói, de Janete Clair, onde viveu a vilã Norah. Na época, participou de um
episódio da série Plantão
de Polícia, quando viveu uma personagem lésbica.
AEIO Urca
Em 1980, foi convidada para uma nova dobradinha com Gilberto Braga, desta vez
dando vida a mais uma vilã grã-fina, Lurdes Mesquita, em Água
Viva. Contratada pela TV Bandeirantes, atuou nas novelas Os
Adolescentes, de Ivani Ribeiro, e Ninho da Serpente, de Jorge Andrade.
Também participou do premiado filme Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector
Babenco. Voltou à Globo em 1982, para atuar em Sol
de Verão, de Manoel Carlos, depois em Champagne,
de Cassiano Gabus Mendes. “Eu devo essa personagem ao Cassiano. Foi a única
pessoa que achou que eu podia fazer o papel de uma mulher pobre, maltratada. Eu
usava um lenço na cabeça, lavava roupa no tanque, essas coisas. Mas o público
não gostou muito”, pontua.
Sonho Meu
Voltou a deixar a Globo para atuar em Carmem, escrita por Gloria Perez, na
TV Manchete, mas retornou à emissora em 1988, para viver uma das personagens
mais marcantes da história da televisão brasileira: Odete Roitman, em Vale
Tudo, sua terceira novela com Gilberto Braga. Curiosamente, quase não fez o
papel. Ela estava em cartaz no teatro, quando recebeu o convite do próprio
Gilberto Braga para atuar em sua nova novela. Não aceitou, mas o autor a queria
para o papel de Odete Roitman a qualquer custo. O resto da história todo mundo
conhece: quase 25 anos depois, “Odete Roitman” tem nada menos do que 84.200
citações no Google.
Beatriz Segall participou de sua primeira minissérie na Globo, em 1990: A,E,I,O...
Urca, de Doc Comparato e Antonio Calmon, na qual viveu uma espiã nazista.
Naquele ano, participou também de Barriga
de Aluguel, de Gloria Perez, como miss Penélope Brown. Voltaria a
interpretar a personagem em 2001, na novela O
Clone, também de Gloria Perez. Em 2006, na Record, participou de Bicho
do Mato, de Bosco Brasil e Cristianne Fridman. Ao longo de todo esse tempo, não
abandonou os palcos, com destaque para sua atuação em Emily, de William
Luce, em 1984, e em O Manifesto, de Brian Clark, em 1987 – em ambas as
ocasiões, conquistou o troféu Mambembe de melhor atriz do teatro
brasileiro.
Anjo Mau
De
volta à Globo, estrelou na premiada novela Lado
a Lado (2012), na qual deu vida à Madame Besançon, uma rica senhora
francesa que ensinou francês e boas maneiras para a sua empregada, Isabel
(Camila Pitanga). Teatro,
televisão, cinema. Beatriz Segall não revela preferências, ainda que diga
acreditar ter feito poucos longas-metragens, e ter esperanças de atuar mais na
grande tela. O que a tira do sério, na verdade, é a fama de ser uma pessoa
difícil. “Gostaria de saber de onde surgiu isso. Sou um doce de pessoa. Sou
brava porque estou sempre atrás de qualidade, e quando atrapalham essa
qualidade, fico brava. É o meu nível de exigência. Acho que isso é uma
qualidade minha, não um defeito”, encerra.
Filho
de um crooner e de uma corista que se apresentavam em cassinos, teve como
padrinho de batismo o ator Grande Otelo, tendo crescido já no meio
artístico. Dois anos após seu nascimento, um decreto do presidente Eurico
Gaspar Dutra fechou os cassinos, perdendo assim a sua família seu
principal meio de sobreviver.Começou cedo sua carreira de ator. Aos seis anos,
fez uma participação em uma radionovela da Record. Depois atuou no teatro
estudantil e teve sua primeira oportunidade profissional por volta dos 20 anos
de idade, ao ser aprovado para integrar o elenco da peça Reportagem de Um
Tempo Mau, em 1965, que teve apenas uma apresentação no Teatro de
Arena, tendo sido proibida pela Censura Federal.Ingressou na TV fazendo
figuração na Tupi. Participou do seriado Alô, Doçura, em 1953,
da novela Beto Rockfeller, em 1968, e ainda fez uma participação de
três capítulos na novela Super Plá, em 1969. Depois fez uma passagem
pela TV Cultura, onde trabalhou em um teleteatro, encenando Yerma.
Eu Prometo
Quando
o ator Ney Latorraca foi convidado a fazer uma participação especial na novela Vamp (1991),
de Antonio Calmon, para viver o vampiro Vlad, pensou em recusar. Ele estava em
cartaz com a peça O Mistério de Irma Vap, em São Paulo, e não queria
acumular trabalho. Sentia-se cansado. Como seriam apenas nove capítulos, Ney Latorraca resolveu aceitar. Para a nossa
alegria. “No primeiro dia em que eu mordi a personagem de Claudia Ohana, em vez
de dizer ‘gostoso’, eu disse ‘gotoso’. Quando falei esse ‘gotoso’, percebi:
dancei. Toda a novela ficou em cima dos vampiros, virou uma loucura. Fiquei até
o final, e Vlad fez um baita sucesso. Passei nove meses com aquele dente, com
aquela capa, voando”, conta.
Anarquistas, Graças a Deus
Tem sido assim a carreira de Ney Latorraca, um sucesso atrás do outro. Se por
um lado, sua vaidade o leva sempre ao superlativo, por outro a verdade é que o
grande público adora o ator. E se encanta com seus personagens, que sempre
crescem com uma atuação única, cheia de detalhes, construída milimetricamente
por ele, do jeito de falar ao tipo de passo, do figurino ao penteado. Foi assim, por exemplo, logo na primeira novela de Ney Latorraca na Globo, Escalada,
de Lauro César Muniz, exibida ainda em preto e branco, em 1975. Felipe, seu
personagem, era mudo. “Ele só balançava a cabeça. E o que aconteceu? Um mês
depois que a novela estreou, o personagem fazia tanto sucesso que todo mundo
queria saber quem era aquela pessoa jogada pelos cantos, muda. Eu nunca
apresentei aquele padrão imposto de galã, que precisava ter uma virilidade
explícita. Pelo contrário. Mas Felipe fez sucesso, principalmente com o público
feminino. Na época, havia um concurso em nível nacional para eleger o rei da
televisão. Em seis semanas, eu já estava concorrendo com Tarcísio Meira e Roberto
Carlos”, relembra.
Tv Pirata
Histórias
como essa se repetem na carreira do ator. O que falar, por exemplo, de Barbosa,
o velhinho beiçudo de TV
Pirata? “Era um velho tarado, de cabeça branca, com um pouco de bico. Mas
eu comecei a aumentar o bico, tanto que, meses depois, só dava Barbosa e todo
mundo imitava. Foi um baita sucesso. Até hoje me pedem na rua para fazer o
Barbosa”, ilustra. Bem
antes disso, o Mederiques, da novela Estúpido
Cupido (1976), de Mário Prata, também emplacou. “Eu estava com 33 anos
e interpretava um cara de 17. Queria abandonar, não ia mais fazer. Primeiro me
botaram de peruca, todo maquiado. Quando me vi caracterizado como o personagem,
falei: ‘Estou parecendo um macaco’. Falei que ficava com uma condição: ‘Quero
escolher meu figurino’. Me vesti todo de preto, sem maquiagem alguma, e pedi
uma lambreta preta. Batizei-a de Brigite. Comecei a falar coisas assim: ‘Vamos
lá, rapazes, não temos tempo a perder”. E para dizer que eu era jovem, andava
com um gingado característico. Virou um grande sucesso, estourou mesmo. Fizeram
história em quadrinhos, chiclete, figurinha – e eu era uma das figurinhas mais
difíceis”, detalha.
Um Sonho a Mais
Antônio Ney Latorraca nasceu em Santos, no dia 25 de julho de 1944. Seus pais
eram artistas: Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza,
corista. Ambos trabalhavam em cassinos, até que o jogo foi proibido em todo o
território nacional, e o casal se viu com muitas dificuldades financeiras.
“Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver, o que nunca
me deixou um trauma, pelo contrário. Sempre fui uma criança diferente das
outras, tive uma história instigante. Às vezes, eu tinha que dormir cedo porque
não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro. Minha
vida é sempre lucro”, analisa o ator, que, com apenas 6 anos, fez participações
na Rádio Record. Ney Latorraca garante que “o ator já nasce ator”. E relembra com gosto seus
tempos de escola para comprovar sua tese: “Na época do colégio, eu já
representava. Descobri que um professor era espírita. Então, eu recebia entidades
para passar de ano. Eu me jogava no chão para conseguir nota, babava. E
passava. Eu era um pequeno monstrinho. Foi ali que comecei a fazer teatro”. Aos
19 anos, ainda morando em Santos, passou em seu primeiro teste e fez Pluft,
o Fantasminha, de Maria Clara Machado. A peça saiu até na Tribuna de Santos,
Ney Latorraca se imaginou como um grande ator e, por conta desse sucesso, foi
para São Paulo disposto a mergulhar de cabeça nas artes cênicas. Fez um teste
com o diretor Plínio Marcos, no Teatro Arena. Passou, mas Reportagem de um
Tempo Mau, do próprio Plínio, não chegou a entrar em cartaz: o governo militar
mandou prender os atores. “Fiquei completamente arrasado, queria me matar.
Voltei para Santos”, diz.
Vamp
A volta foi dura, um tempo de muito trabalho, mas acabou se revelando
produtiva. Ele trabalhou em banco, em loja de roupa feminina, foi vendedor de
pedra semipreciosa; mas também se matriculou na Escola de Arte Dramática e fez
algumas peças. Até que foi para a TV Tupi. Fez figurações e pontas, inclusive
em Beto Rockfeller, de Bráulio Pedroso. “Fiz figuração porque Lima Duarte,
que dirigia a novela, não gostou de mim, falou que a minha voz era muito
afetada. Fiquei fazendo ponta – pela qual não me pagaram. Quer dizer, pagaram
com uma coisa chamada dinheiron, que você trocava por artigos de uma loja
que só tinha roupa feminina. Troquei por duas calcinhas e um sutiã para minha
mãe. A Tupi estava em decadência”, afirma. Ney Latorraca ainda passou pela TV Cultura, depois pela TV Record, onde
trabalhou por cinco anos. Ali, diz que aprendeu a fazer televisão e destaca a
novela Venha Ver o Sol na Estrada, de Leilah Assumpção: “Foi uma coisa que
eu considero entre as maiores loucuras da televisão brasileira, com direção de
Antunes Filho, um dos maiores diretores teatrais do país”.
O Cravo e a Rosa
Após a estreia na Globo em 1975, e o sucesso do personagem Felipe, Ney
Latorraca assinou um contrato de dois anos com a emissora. A partir dali, foram
17 novelas, seis minisséries e mais de uma dezena de seriados e especiais,
incluindo um musical e um humorístico. Em Coração
Alado (1980), de Janete Clair, contracenou com Vera Fischer e, com
ela, interpretou a primeira cena de estupro em uma novela das oito. “Foi uma
luta. Ela quem me jogava para cima e para baixo. Uma loucura. A cena ficou
linda, bem marcada, uma coisa de bom gosto, não uma grosseria. Mas é claro que
é um tema forte para a novela das oito. Tinha que ser a Janete. Eu acho que
mexer com a sociedade é função da dramaturgia”, comenta. Em 1984, atuou naquela que o ator consideraria uma de suas minisséries
preferidas, Anarquistas,
Graças a Deus, adaptada do romance de Zélia Gattai por Walter George Durst.
“Eu fiz um baita sucesso, fui capa de todas as revistas. Todo mundo amava. Eu
só não tinha a aprovação de Zélia. Ela era a única pessoa que não havia me
falado nada. Recebi flores de todo mundo. Foi um escândalo, uma coisa
emocionante, que parou o país. Até que recebi um telegrama da Zélia: ‘Se meu
pai estivesse vivo, ficaria muito emocionado. Eu estou vendo meu pai no vídeo’.
Chorei muito”, relata.
Um ano depois, atuou em Um
Sonho a Mais, de Lauro César Muniz e Daniel Más, baseada na peça teatral Volpone,
de Ben Johnson. Na trama, interpretou seis papéis. “Pensei que fosse
enlouquecer. Eu gravava com todo o elenco. Anabela Freire, um dos meus
personagens, virou um sucesso. Passei nove meses de salto. Virei o versátil da
Globo. Com essa história de versátil é que dancei mesmo. Comecei a fazer de
tudo: sapatear, plantar bananeira, subir, descer, fazer árvore, jacaré,
vampiro. Mas é bom ser versátil. Você não fica carimbado”, ensina. Um fato
curioso é que foi a partir dessa experiência que o ator acabou na peça O
Mistério de Irma Vap. “Vendo esse hospício, Marília Pera, que é minha madrinha,
pensou em montar a peça com Nanini e eu vestidos de mulher e trocando de roupa.
Na Broadway, a peça ficou em cartaz por oito meses. Aqui, 11 anos”, compara.
Em 1990, Ney Latorraca transferiu-se para o SBT, onde atuou na novela Brasileiras
e Brasileiros, de Carlos Alberto Soffredini e Walter Avancini. “Fui com
Avancini, que me chamou para lançar uma nova dramaturgia no SBT. Precisava
alguém de nome. E fui. Voltei correndo, como um rato!”, exagera. Foi nessa volta para a Globo, em 1991, que Ney Latorraca transformou sua
participação especial de nove capítulos no grande sucesso de Vamp.
No primeiro dia de janeiro de 1994, sua mãe faleceu, o que mexeu muito com o
ator. “Minha vida deu uma parada, quase morri junto. Fiquei péssimo. Fiquei
muito magro, com quase 50 kg. Nanini me convidou para fazer O Médico e o
Monstro, e só aceitei para poder voltar a ensaiar”. Na época, atuou em Zazá,
de Lauro César Muniz, em 1997. “Meu personagem era um vilão. Fui muito bem
tratado pela imprensa, diziam que era a volta de Latorraca. Acho que era uma
maneira de me agradar, porque sabiam que eu estava muito mal”, acredita.
Da Cor do Pecado
De
volta ao trabalho, o ator fez várias participações em minisséries e especiais
como Você Decide e Brava Gente. Também atuou em novelas como Bang
Bang, de Mário Prata e Carlos Lombardi, em 2005, e Negócio
da China, de Miguel Falabella, em 2008. Em 2010, voltou a mostrar sua
faceta cômica em SOS
Emergência, e, no ano seguinte, fez uma participação especial no seriado A
Grande Família. Sucesso de público e crítica, Ney Latorraca possui no currículo, ainda, 23
longas-metragens e 13 peças. Quando perguntado sobre os personagens de que mais
gostou, o ator destacou aqueles que fizeram sucesso com as crianças: “Quando a
criança gosta, você está feito. É o melhor público que existe, porque ele não
se policia, não tem maldade alguma. Ou aceita de cara, ou, se quiser rejeitar,
rejeita. E a criança faz a cabeça da família inteira, além de ser fiel a você
pelo resto da vida.”
Ariano
Suassuna foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo - UTI do Real
Hospital Português, em Recife, na última segunda-feira (21), após sofrer um
acidente vascular cerebral hemorrágico. O escritor deu entrada no centro médico
às 20h, com um sangramento intracraniano. Por isso, precisou passar por uma
cirurgia de emergência, que foi bem sucedida e terminou três horas depois,
segundo o jornal “O Globo”.
A
equipe médica responsável revelou que o estado de saúde do dramaturgo é
considerada grave, mas segue estável. Não há previsão de alta. Vale lembrar que
Suassuna foi internado em 21 de agosto após sofrer um infarto. Ele teve alta,
mas precisou voltar ao hospital três dias depois, por conta de um aneurisma
cerebral. Após sua recuperação, o poeta foi liberado no início de setembro.
Dunga
parece mesmo ser o novo comandante da seleção brasileira. Neste domingo foi a
vez de a TV Globo cravar o capitão do tetra como o treinador escolhido por José
Maria Marín e a cúpula da CBF para tentar recolocar o Brasil nos trilhos até a
Copa do Mundo de 2018. O nome de Dunga já estava mais do que forte nos últimos
dias. Na sexta-feira, a ESPN já havia adiantado que as conversas do treinador
com a CBF estavam muito avançadas e que apenas alguns detalhes ainda
impediam a assinatura do contrato. Por enquanto, nem Dunga e nem CBF se
manifestam oficialmente sobre o assunto. A confederação máxima do futebol
nacional já disse que vai anunciar o nome escolhido apenas em entrevista
coletiva marcada para a próxima terça-feira, às 11h. A expectativa é de que
toda a nova comissão técnica seja anunciada.
Segundo
informou o blog de Paulo Vinícius Coelho, Dunga rejeitou um convite
para assumir a Venezuela no sonho de levar o país a uma inédita Copa do Mundo.
O treinador já tinha muita coisa avançada para a assinatura do contrato, mas
resolveu desistir e negar a oferta.
A
trama de Pedra sobre Pedra se passa na fictícia cidade de Resplendor,
na Chapada Diamantina, sertão da Bahia. Murilo Pontes (Nelson Baskerville, na
primeira fase) e Jerônimo Batista (Felipe Camargo) pertencem a famílias rivais
e são apaixonados pela mesma mulher, Pilar (Cláudia Scher, na primeira fase). A
moça é noiva de Murilo, mas o abandona no altar, pois desconfia que sua melhor
amiga espera um filho dele. Para se vingar, Pilar decide se casar com Jerônimo,
com quem tem uma filha, Marina. Sua amiga morre durante o parto da filha, e
Pilar assume a criação da menina, batizando-a de Eliane (Carla Marins, na
segunda fase), o mesmo nome da mãe. Murilo, por sua vez, casa-se com Hilda
(Andrea Murucci, na primeira fase, e Eva Wilma,
na segunda), tem um filho chamado Leonardo e se muda para Brasília para seguir
carreira política.
Vinte
e cinco anos depois, Pilar (agora Renata
Sorrah) quer fazer de Marina (Adriana
Esteves) a prefeita de Resplendor. Murilo (agora Lima
Duarte) deseja o mesmo futuro para seu filho Leonardo (Maurício Mattar).
Arqui-inimigos, os Batistas e os Pontes travam uma batalha: o herdeiro que
vencer a eleição restabelece o poder de uma das duas famílias na cidade. Mas
Pilar e Murilo, que na verdade escondem o amor que ainda sentem um pelo outro,
não contavam com a paixão arrebatadora que une seus filhos, Marina e Leonardo,
embora eles sejam adversários na disputa pela prefeitura da cidade. Sabendo da
rivalidade entre suas famílias, os dois resolvem namorar em segredo.
Tramas
Paralelas
Vilão
que vira pedra:
Um dos personagens de destaque de Pedra Sobre Pedra é o trambiqueiro
Cândido Alegria (Armando Bógus). Apaixonado por Pilar Batista, ele também
deseja tomar o poder em Resplendor e conta com o apoio da ambiciosa Eliane
(Carla Marins) para controlar os passos de Marina (Adriana
Esteves) e Leonardo (Maurício Mattar). A jovem, criada pela família
Batista, nem desconfia que Cândido Alegria é seu verdadeiro pai. Vilão
sorrateiro e dissimulado, no final da história ele vira uma pedra, que
depois se desfaz como argila.
Vida
Cigana:
Um grupo de ciganos liderado por Yago (Humberto Martins) chega a Resplendor.
Vida (Luiza Tomé), irmã de Yago, se apaixona perdidamente por Carlão Batista
(Paulo Betti), dono do Grêmio Recreativo de Resplendor, e ele decide abandonar
tudo para morar na colônia de ciganos.
Flor
Afrodisíaca:
A chegada do fotógrafo Jorge Tadeu (Fábio Jr.) muda a vida dos moradores de
Resplendor, especialmente a de Ursula (Andréa
Beltrão), filha de Gioconda (Eloísa Mafalda), irmã de Murilo Pontes (Lima
Duarte). Ela se apaixona perdidamente pelo fotógrafo, que, depois de
seduzir várias mulheres da cidade, é assassinado. Após sua morte, Jorge Tadeu
aparece para as mulheres que comem a flor que brota de seu túmulo, e que as
deixa enlouquecidas de paixão.
Realismo
Mágico:
O realismo fantástico está presente não só na história de Jorge Tadeu (Fábio
Jr.), mas na trama de vários personagens de Pedra Sobre Pedra. Sérgio
Cabeleira (Osmar
Prado), por exemplo, sente-se fortemente atraído pela lua cheia. Sua irmã,
Lola (Tânia Alves), chega a prendê-lo para evitar que ele cometa uma loucura
nessa fase do mês. Apesar disso, ele acaba se deixando levar pelo satélite.
Dona Quirina (Míriam Pires), por sua vez, apesar dos 120 anos de idade,
conserva uma memória prodigiosa e está sempre atenta a todos os acontecimentos
de Resplendor.
Delegada:
A personagem de Arlete
Salles também chamou a atenção em Pedra Sobre Pedra: dona
Francisquinha, uma déspota casada com o covarde, omisso e infiel Queiroz
(Nelson Xavier). Fingindo não saber da infidelidade do marido, ela se vinga
dele assumindo seu posto de delegado da cidade. O casal garantiu momentos de
humor à história.
Curiosidades:
Pedra
Sobre Pedra foi a segunda coprodução da TV Globo com uma emissora
europeia. A primeira foi a novela Lua Cheia de Amor, em 1990. Dessa vez,
a RTP, televisão estatal portuguesa, financiou 20% da produção. Dois
atores portugueses trabalharam na novela: Carlos Daniel e Suzana Borges, nos
papéis dos irmãos Ernesto e Inês. Algumas cenas da trama foram gravadas em
Lisboa.
Pedra
Sobre Pedra figura na relação de novelas assinadas por Aguinaldo
Silva que têm vários elementos em comum, como a ambientação em uma
cidade fictícia que faz as vezes de microcosmo do Brasil, cenas de realismo
mágico e personagens com características parecidas. As outras novelas são Roque
Santeiro (1985, ele foi coautor de Dias Gomes), Tieta (1989, em
coautoria com Ricardo
Linhares e Ana Maria Moretzsohn), Fera Ferida (1993,
novamente com Ricardo e Ana Maria), A Indomada (1997, junto com Ricardo
Linhares) e Porto dos Milagres (2001, de novo com Ricardo).
Para
dar vida a Francisquinha, Arlete
Salles teve de aprender a andar de lambreta, veículo usado pela
personagem.
Os
autores reviveram o personagem Murilo Pontes, interpretado por Lima
Duarte, na novela A Indomada, exibida em 1997. O personagem participou
de uma partida de pôquer em Greenville, cidade fictícia onde a novela era
ambientada.
Lilia
Cabral, intérprete da prostituta Alva, teve aulas com a professora de
prosódia Iris Gomes da Costa para aprender a o sotaque gaúcho.
A
novela fez sucesso em Cuba, onde foi exibida com o título Te Odio mi Amor.
Por conta do personagem Murilo Pontes, que fumava charutos, Lima
Duarte visitou uma tradicional fábrica de charutos no país, onde foi
muito bem recebido pelos funcionários. Segundo o ator, o que conquistou o
público cubano foi a relação de amor e ódio entre seu personagem e o de Renata
Sorrah. Daí o título da novela.
O
diretor Paulo
Ubiratan fez uma participação no último capítulo da novela, como um
pretendente que Pilar Batista (Renata
Sorrah) conhece ao embarcar em uma viagem.
Nuno
Leal Maia participou dos últimos capítulos da novela, no papel de um
delegado.
Por
conta de um banho de cachoeira de sua personagem, Úrsula, e dos camisolões
transparentes que ela usava, Andréa
Beltrão virou sex symbol.
Pedra
Sobre Pedra marcou a estreia do ator Eduardo
Moscovis na TV Globo, no papel do cigano Tíbor.
Nívea
Maria homenageou a mãe com sua interpretação de Ximena, a
primeira-dama de Resplendor. Fazer da personagem uma portuguesa inserida em um
contexto nordestino foi uma sugestão da própria atriz ao diretor Paulo
Ubiratan, que aprovou a ideia.
Para
interpretar Sérgio Cabeleira, Osmar
Prado teve como primeira referência o filme Kaos (1984), dos
Irmãos Taviani, indicação do diretor Luiz Fernando Carvalho para ajudar o ator
na composição do personagem.
Pedro
Paulo Rangel contou que foi construindo o homossexual Adamastor,
apaixonado pelo patrão, Carlão (Paulo Betti), com a resposta que recebia do
público nas ruas. O personagem, com seu grande amor pelo chefe e amigo, foi um
dos sucessos da novela.
Um
dos capítulos da novela deu origem a um especial, intitulado Auto de Nossa
Senhora da Luze exibido em dezembro de 1992. A sequência, dirigida por
Luiz Fernando Carvalho e levada ao ar seis meses antes na trama, mostrava uma
celebração em homenagem a Nossa Senhora da Luz, santa padroeira da cidade de
Resplendor.
Esta
foi a última novela de Armando Bógus, que morreu em 02 de maio de 1993.
Pedra
Sobre Pedra foi reapresentada entre 10/04 e 11/08/1995, em Vale a
Pena ver de Novo.
A
novela foi vendida para Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, El Salvador,
Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana,
Uruguai e Venezuela, entre outros países.
Elenco:
Lima Duarte – Murilo Pontes
Renata Sorrah – Pilar Batista
Maurício Mattar – Leonardo Pontes
Adriana Esteves – Marina Batista
Armando Bógus – Cândido Alegria
Eva Wilma – Hilda Pontes
Fábio Jr. – Jorge Tadeu
Andrea Beltrão – Úrsula Pontes
Marco Nanini – Ivonaldo Pontes
Eloísa Mafalda – Gioconda Pontes
Nelson Xavier – Delegado Queiroz
Arlete Salles – Francisquinha
Paulo Betti - Carlão
Elizângela – Rosemary Pontes
Miriam Pires – Dona Quirina
Osmar Prado – Sérgio Cabeleira
Nívea Maria – Ximena Vilares
Cecil Thiré – Prefeito Kléber Vilares
Lilia Cabral – Alva
Pedro Paulo Rangel – Adamastor
Tânia Alves – Lolca
Ênio Gonçalves – Diamantino
Luiza Tomé – Vida
Humberto Martins – Yago
Carla Marins – Eliane
Raymundo de Souza – Emanuel
Paula Burlamaqui – Nair
João Carlos Barroso – Arquibaldo
Cláudio Corrêa e Castro – Maurício
Bruna Lombardi – Joana
Eduardo Moscovis – Tibor
Tereza Seiblitz – Jerusa
Walter Breda – Bernardo
Gracindo Júnior - Felipe Daniels
Isadora Ribeiro – Suzana
Antônio Pompêo – Padre Otoniel
Andrea Avancini – Luana
Selton Mello – Bruno
Lu Mendonça – Nice
Roberto Frota – Heraldo
Maria Mariana – Olímpia
Jackson Costa – Ulisses
Daniela Faria - Liz
Trilha Sonora
Nacional
Capa: Adriana Esteves
Entre a Serpente e a
Estrela – Zé Ramalho
O Homem que Amei – Fafá de Belém
Cabecinha no Ombro – Fagner
Dona de Mim – 14 Bis
Regra do Jogo – Sá & Guarabira
Madana Mohana Murari – Homem de Bem
Pedras que Catam – Fagner
Resplendor – André Sperling
O que a Noite Faz – Elba Ramalho
Esse Amor – Danilo Caymmi
Medo – André Sperling
Herdeira da Noite – Ithamara Koorax
Como se Fosse – Jim Porto
Vida Cigana - Instrumental
Nacional 2
Capa: Isadora Ribeiro
Pergunte para o seu Coração
– Roberto Carlos
Outono – Djavan
Passion – Gipsy Kings
Tomara – Alceu Valença
Negrinho do Pastoreiro – Be Happy
Noturno em Mi Bemol Maior – The Philadelphia Orchestra