A histórica goleada da Alemanha sobre a seleção brasileira na
semifinal da Copa do Mundo gerou comoção nas redes sociais nos últimos dois
dias. Rapidamente, teorias da conspiração para justificar a maior derrota da
história do futebol brasileiro se espalharam. A mais popular delas afirma que o
Brasil vendeu a Copa para a Fifa em troca do título olímpico em 2016 e de
um novo Mundial no país até 2030. A denúncia se assemelha à célebre carta
que acusava a venda da Copa de 1998 à França. Na época, o escândalo foi
discutido na CPI da CBF/Nike e até o atacante Ronaldo foi convocado a
depor, para explicar a convulsão que teve horas antes da final. Vários
e-mails atualmente "denunciam" a venda desta Copa nas redes
sociais. Os textos apresentam detalhes distintos, mas quase todos partem do
mesmo autor: Gunther Schweitzer, o mesmo homem que denunciou a venda da
Copa de 1998. Em alguns textos, Schweitzer é apresentado como diretor de
jornalismo dos canais ESPN. Em outros, o nome aparece com o mesmo suposto cargo
de 16 anos atrás: diretor da Rede Globo.
Além
da troca de favores entre Brasil e Fifa, outra teoria da conspiração foi
levantada nos últimos dias: a de que Neymar não teria efetivamente se lesionado na partida
contra a Colômbia. Sites brasileiros e colombianos divulgaram imagens da
chegada do atleta ao hospital de Fortaleza. Nelas, o paciente aparece com o
rosto coberto e sem as tatuagens que o atacante possui no braço direito. Houve
ainda quem adaptasse a história e afirmasse que Neymar simulou a lesão, pois
foi o único que não concordou em vender a Copa à Fifa.
Abaixo,
a reprodução de uma "denúncia" que circula pelas redes sociais:
"Fato
comprovado:
O
Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros
foram avisados, às 13:00 do dia 08 de Julho (dia da semifinal), em uma reunião
envolvendo o Sr. José Maria Marin (na única vez que o presidente da CBF
compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luiz Felipe Scolari, o Sr.
Marco Polo Del Nero (Presidente Eleito da CBF), e o Sr. Ronald Rhovald,
representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em
isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.
A
princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar a vaga na
final pelo titulo Olímpico em 2016 (único torneio que o Brasil ainda não
venceu) e a promessa de uma nova Copa até 2030 no Brasil. A aceitação veio
através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais
um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão,
através da empresa Nike.
Além
disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4
anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa,
como Ibrahimovic, Wayne Rooney, Andrés Iniesta e Frank Ribery.
Mesmo
assim, David Luiz se recusou a jogar, mas mudou de opinião em seguida, depois
de uma longa reunião com Carlos Alberto Parreira e Flávio Murtosa, aonde
receberam uma ligação de um representante da Nike que ameaçou retirar seu
patrocínio recém-renovado e um dos maiores da empresa.
Assim,
combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a prorrogação, porém a apatia
que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que
absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples
do time brasileiro, os primeiros gols.
O
Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a
colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial não é
vencido pela Alemanha desde 1990 e o mesmo é tratado como o complemento ideal
para confirmar a soberania do país na Europa como potência econômica e
esportiva, além de ser a única federação que fazia oposição a presidência do Sr
Blatter.
Garantiu,
também, ao Sr. José Maria Marin, através de seu sucessor, Marco Polo Del Nero e
do Secretário Geral da FIFA, Sr Jeromé Valcke, que o Brasil teria seu caminho
facilitado para o hexacampeonato de 2018.
Gunther
Schweitzer
Diretor
de Jornalismo dos Canais ESPN"
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