quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Relembrando a Carreira: 68 anos de Otávio Augusto



Otávio Augusto de Azevedo Sousa nasceu em São Manuel, São Paulo, em 30 de janeiro de 1945. Completando 68 anos, o ator já esteve presente em 53 trabalhos entre novelas, minisséries e séries. Iniciou sua trajetória em São Paulo, na primeira metade da década de 60, trabalhando em rádio e em dublagem e fazendo teatro amador. Ingressou na profissão participando de uma série de espetáculos importantes, a maioria no Teatro Oficina: "Os Inimigos", de Máximo Gorki, com direção de José Celso Martinez Corrêa, em 1966. Encerrada a sua significativa participação no Teatro Oficina, Otávio Augusto iniciou sua carreira como ator free lance, interpretando Guildenstern no "Hamlet" dirigido por Flávio Rangel, 1969. Sob a direção de Antônio Abujamra faz "A Cantora Careca", de Eugène Ionesco, 1970.

Na televisão estreou na novela “Anjo Marcado”, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior, em 1966, com o personagem Nicanor. Sua estreia na Globo foi em 1975, na novela Escalada, de Lauro César Muniz, interpretando o deputado Horácio Bastos um dos grandes entusiastas do projeto de construção de uma nova capital, Brasília. Particiou de outras novelas como O Grito (1975), Coração Alado (1970), Baila Comigo (1981), Terras do sem Fim (1981), Sétimo Sentido (1982), Louco Amor (1983),Transas e Caretas (1984), Roque Santeiro (1985), Selva de Pedra (1986).

Em 1987, transferiu-se junto com vários atores da TV Globo para a TV Manchete. Lá estiveram no elenco de Corpo Santo, escrita por Wilson Aguiar Filho, José Louzeiro e Cláudio McDowell. De volta à Globo em 1989, Otávio Augusto interpretou Marcolino Pitombo em Tieta. O personagem tinha participação importante na questão sobre a posse das terras onde queriam instalar a fábrica. Em 1991 divertiu o público com o vampiro Matoso, em Vamp. Milionário que resolveu se retirar com os filhos — Matosão (Flávio Silvino) e Matosinho (André Gonçalves) — em Baía dos Anjos, para desfrutar sua fortuna. Incapaz de viver sem ganhar mais e mais dinheiro, é praticamente dono de quase toda a ilha, exceto da pousada de Jonas (Reginaldo Faria).

Em 1993 esteve no elenco de Fera Ferida no papel de Afonso Henriques, um poeta maldito e bêbado, que perdeu tudo porque, na época em que Feliciano (Tarcísio Meira) caiu em desgraça e morreu perseguido pelo povo, escreveu um poema ironizando os poderosos de “Nova Califórnia”. Em A Próxima Vítima (1995), viveu Ulisses Carvalho, irmão mais velho e único parente vivo de Ana (Susana Vieira). Mineiro, simpático, popular, trabalha como garçom. A versão exibida em Portugal teve como assassino Ulisses. Essa mesma versão foi ao ar na reprise da novela na sessão Vale a Pena ver de Novo e em outros países. 

Neste mesmo ano esteve no elenco da minissérie Engraçadinha. Também participou de Por Amor (1997), Dona Flor e seus Dois Maridos (1998), Andando nas Nuvens (1999), Força de um Desejo (1999), Os Maias (2001), A Padroeira (2001), Esperança (2002), Agora é que são elas (2003), Cabocla (2004), A Lua me Disse (2005), JK (2006), Cobras e Lagartos (2006), Duas Caras (2007), Três Irmãs (2008), Tempos Modernos (2010).


Depois disso esteve presente na novela Araguaia, de Walter Negrão como o Padre Emílio, que vive em um sítio, onde abriga, alimenta, alfabetiza e educa um grupo de crianças órfãs ou abandonadas por famílias que não tinham mais como cuidar delas. O padre encara como sua grande missão social a campanha pela adoção. Ele sempre tenta esclarecer os turistas que chegam à região sobre o assunto, incentivando-os a acolher uma de suas crianças. Em 2012 esteve no grande sucesso Avenida Brasil como Diógenes, o dono de uma loja de artigos femininos e presidente do Divino Futebol Clube. Teve seu filho, Roni (Daniel Rocha), com Soninha Catatau (Paula Burlamaqui), ex-atriz pornô. Fica muito tempo sem ver a mulher e diz ao filho que ela morreu. Anos depois, ela volta, completamente mudada, e faz as pazes com os dois.

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