O
promotor argentino Alberto Nisman, 51, foi encontrado morto em sua casa, no
bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, em circunstâncias ainda não
esclarecidas, informaram nesta segunda-feira (19) fontes judiciais. Ele era o
autor da denúncia contra a presidente Cristina Kirchner por suposto
encobrimento do Irã em um atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita
Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos e mais de 300 feridos.
A promotora Viviana Fein, que investiga a morte de Nisman, confirmou que
o corpo foi achado, com um tiro na cabeça, pela mãe dele no banheiro do
apartamento, apenas algumas horas antes de ele comparecer ao Congresso para
detalhar a denúncia que atinge Cristina e vários de seus colaboradores.
A mãe foi avisada pelos seguranças pessoais do procurador, um grupo de
dez agentes da polícia, que ele não respondia aos insistentes telefonemas no
domingo (18). Fein confirmou ainda que uma arma calibre 22 foi encontrada no local,
mas pediu "cautela" e "prudência" até que a investigação
seja concluída.
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