O
surfista Ricardo dos Santos, de 24 anos, morreu nesta terça-feira, em
Florianópolis, um dia depois de levar três tiros, na Guarda do Embaú, em Palhoça,
Santa Catarina. Ricardinho, como era conhecido pelos colegas de
surfe, passou por quatro cirurgias no Hospital Regional de São José, a
última delas nesta manhã, mas perdeu muito sangue e sofreu uma parada
cardíaca no início da tarde. Ricardo foi baleado após discutir com dois
homens que estacionaram em frente à casa de seu avô. De acordo com a
Polícia Militar de Santa Catarina, em nota oficial divulgada durante a tarde, o
soldado Luiz Paulo Mota Brentano, de 25 anos, e o irmão dele, de 17, são os
únicos suspeitos de terem atirado no surfista. Ambos foram detidos. O soldado
diz que agiu em legítima defesa, alegando que o surfista veio para cima dele
com um facão em punho por uma discussão sobre o lugar em que estava parado com
o carro.
Natural
de Palhoça, região da Grande Florianópolis, Ricardinho estreou como
profissional em 2008 e participou de sete etapas do WCT.
Ele tinha como principal vitória na carreira uma bateria em Teahupoo,
no Taiti, em 2012, quando superou uma das maiores lendas do esporte, o
norte-americano Kelly Slater. Sua última participação na elite do surfe
aconteceu o em Pipeline, no Havaí, em 2013, quando terminou na
37ª colocação. Desde então, ele vinha competindo em divisões menores da
modalidade. Sua especialidade era surfar ondas pesadas e tubulares.
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