Mais
um delator da Lava Jato disse, em depoimento à Justiça, que o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha,
recebia propina vinda de fraudes na Petrobras. Júlio Camargo disse ao juiz que
foi pressionado por Fernando Baiano para pagar propina em um contrato de
navios-sonda com a Petrobras. O destinatário da propina seria Eduardo Cunha.
Baiano é apontado como operador do PMDB no esquema e seria o intermediário do
presidente da Câmara. Júlio Camargo disse que Alberto Youssef fez os pagamentos
a Cunha no exterior, por meio de uma empresa do doleiro para liquidar os
pagamentos, o ex-consultor também afirma ter usado empresas de Fernando Baiano.
Em depoimentos prestados anteriormente, Júlio Camargo disse que não se lembrava
de encontros com Eduardo Cunha para discutir pagamento de propina. Na versão de
agora, ele afirma que não havia citado Cunha porque acreditava que só deveria
citar políticos no Supremo Tribunal Federal. Júlio Camargo também disse temia a
influência do presidente da Câmara em outros negócios da Petrobras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário