A
Justiça dos Estados Unidos vai repassar ao Brasil parte das informações sobre
as investigações que conduz contra o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero,
além de outros cartolas como José Maria Marin e Ricardo Teixeira. O Ministério
Público brasileiro, que já faz investigações sobre a CBF, aguarda os detalhes
que podem levar a Justiça a tomar medidas no próprio território nacional,
ampliando assim o cerco contra os cartolas.
Em junho, o Ministério Público dos países que fazem parte do Mercosul enviou uma carta para a Procuradoria Geral dos Estados Unidos solicitando a cooperação de Washington no caso das suspeitas de corrupção no futebol, num documento assinado pelo procurador-geral brasileiro Rodrigo Janot.
Foi a partir das investigações americanas que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi detido em Zurique, acusado de corrupção. Desde então, Del Nero deixou de viajar temendo ser preso, enquanto Teixeira admitiu que está sendo investigado nos EUA.
A carta do bloco sul-americano começa a dar resultados. No dia 8 de julho em Washington, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, revelou ao chefe do Ministério Público do Chile, Sabas Chahuán, que seu escritório está disposto a cooperar com os países do Mercosul e que os EUA devem enviar informações sobre as pessoas sob investigação.
Em junho, o Ministério Público dos países que fazem parte do Mercosul enviou uma carta para a Procuradoria Geral dos Estados Unidos solicitando a cooperação de Washington no caso das suspeitas de corrupção no futebol, num documento assinado pelo procurador-geral brasileiro Rodrigo Janot.
Foi a partir das investigações americanas que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi detido em Zurique, acusado de corrupção. Desde então, Del Nero deixou de viajar temendo ser preso, enquanto Teixeira admitiu que está sendo investigado nos EUA.
A carta do bloco sul-americano começa a dar resultados. No dia 8 de julho em Washington, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, revelou ao chefe do Ministério Público do Chile, Sabas Chahuán, que seu escritório está disposto a cooperar com os países do Mercosul e que os EUA devem enviar informações sobre as pessoas sob investigação.
Por enquanto, os dirigentes investigados pelos Estados Unidos além
dos brasileiros são o paraguaio Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), o
uruguaio Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol e vice da Fifa) e o
venezuelano Rafael Esquivel (ex-presidente da federação do país). Sem falar nos
empresários brasileiros J. Hawilla e José Lázaro e nos argentinos Hugo Jinkis,
Mariano Jikis e Alejandro Burzaco.
No Brasil, o Ministério Público Federal decretou sigilo máximo na análise de contratos assinados pela CBF. Essa decisão é tomada quando o procurador considera que informações contidas nos documentos podem comprometer as investigações caso sejam divulgadas. Ao decretar sigilo máximo, nenhum dado sobre o caso está disponível - nem mesmo os nomes do procurador responsável e das partes envolvidas.
No Brasil, o Ministério Público Federal decretou sigilo máximo na análise de contratos assinados pela CBF. Essa decisão é tomada quando o procurador considera que informações contidas nos documentos podem comprometer as investigações caso sejam divulgadas. Ao decretar sigilo máximo, nenhum dado sobre o caso está disponível - nem mesmo os nomes do procurador responsável e das partes envolvidas.
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