O
juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato na
primeira instância, enviou ofício nesta segunda-feira (3) ao Supremo
Tribunal Federal (STF) negando que esteja investigando o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que poderia anular uma ação penal sob sua
responsabilidade. O ofício foi uma resposta a questionamento do ministro Teori
Zavascki, do STF, que pediu esclarecimentos sobre a citação ao nome
do presidente da Câmara por parte de um dos delatores do caso, o ex-consultor
da Toyo Setal Júlio Camargo. Em depoimento à Justiça Federal do Paraná no mês
passado, o delator disse que Cunha pediu US$ 5 milhões em propina para
viabilizar a contratação de navios-sonda por parte da Petrobras. O deputado
nega.
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