A
presidente Dilma Rousseff cedeu ao seu antecessor e decidiu retirar o ministro
Alozio Mercadante da Casa Civil. Para esse posto vai Jaques Wagner, atualmente
ministro da Defesa.
Luiz
Inácio Lula da Silva defendia de forma ostensiva a saída de Mercadante do
Palácio do Planalto como forma de “distensionar'' as relações do Poder
Executivo com o Legislativo. Na Casa Civil, Mercadante acumulou muito poder e
era visto como um interlocutor arestoso por vários deputados e senadores
aliados ao governo.
Nessa
troca, a Defesa ficará com Aldo Rebelo (PC do B), que sai da pasta da Ciência e
Tecnologia. Já Alozio Mercadante, que ficou sob forte bombardeio durante vários
meses, será realocado para o Ministério da Educação, local que já ocupou
durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Embora
Aldo Rebelo seja filiado a um partido de esquerda e que lutou contra a ditadura
militar, ele é visto como político afável e com trânsito fácil nas Forças
Armadas. O desejo de Dilma é que essa troca não produza ruídos nem crie
problemas onde hoje não dificuldades operacionais para o governo.
O
Palácio do Planalto passará a ter uma trinca de ministros fortemente ligados ao
ex-presidente Lula. Além de Wagner na Casa Civil, a articulação política ficará
com o petista Ricardo Berzoini (que vai sair da pasta das Comunicações).
E na
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República já está e vai
permanecer Edinho Silva, do PT de São Paulo.
Nunca,
desde a 1ª vitória de Dilma em 2010, o Palácio do Planalto teve tantos lulistas
e postos de comando.
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