O
ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato,
condenado no processo do mensalão, chegou ao Brasil, extraditado da Itália, às
6h25 desta sexta-feira (23). O avião em que estava pousou no Aeroporto
Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Henrique
Pizzolato deixou a aeronave, foi vaiado por outros passageiros na pista, entrou
em um carro da Polícia
Federal e seguiu para a sede da PF no aeroporto de Guarulhos, onde
passou por um briefing, trâmite interno na chegada de presos, segundo a
assessoria da corporação. Depois, ele embarcou direto para Brasília, em um
avião da própria PF, segundo a GloboNews. A informação também foi dada por
passageiros que vieram no voo de Milão, no norte da Itália.
Segundo
a GloboNews, Pizzolato assistiu a um filme durante o voo e conversou com a
médica que o acompanhava. A pressão arterial dele era normal.
O
administrador de empresas, Guilherme Hatschbach, 37 anos, sabia desde o início
do voo que Pizzolato era um dos passageiros. Em Milão, a companhia aérea
afirmou que o atraso de duas horas para a decolagem era por conta de uma peça
da aeronave, mas ele desconfiava que era pela presença do condenado no processo
do mensalão.
“Acho
que o atraso foi por conta de uma burocracia envolvendo ele [Pizolatto]”.
Hatschbach sentou nas poltronas da frente do avião e Pizzolatto, nas de trás. “Por curiosidade, fui lá atrás e vi que ele estava com três policiais. Todos tomando conta para não deixar ninguém tirar foto”, afirmou.
Hatschbach sentou nas poltronas da frente do avião e Pizzolatto, nas de trás. “Por curiosidade, fui lá atrás e vi que ele estava com três policiais. Todos tomando conta para não deixar ninguém tirar foto”, afirmou.
Ao
pousar, o comandante do voo pediu para que os passageiros permanecessem
sentados. “Observei que ele desceu pela escada e entrou em dois carros da PF
parados na pista”, disse. Depois, os demais passageiros desembarcaram pela
“ponte”.
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