A
extradição para o Brasil do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato
foi adiada por mais 15 dias por decisão do Ministério da Justiça italiano. A
entrega de Pizzolato às autoridades brasileiras estava marcada para esta
quarta-feira (7), depois que ele teve rejeitado
um útlimo recurso na Corte Europeia de Direitos Humanos.
Pizzolato
foi condenado no julgamento do mensalão do PT a 12 anos e 7 meses de prisão
pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Mas,
usando documentos do irmão morto, fugiu para a Itália a fim de evitar a prisão
– ele tem cidadania italiana.
Em
fevereiro do ano passado, foi
preso. No último dia 22, o Conselho
de Estado da Itália autorizou a extradição.
O
governo brasileiro deverá ser comunicado oficialmente da decisão nesta
quarta-feira (7). Nesta terça, a embaixada do Brasil em Roma recebeu a
informação verbalmente, mas não há explicação sobre os motivos do adiamento.
Policiais
federais brasileiros estão na Itália desde segunda-feira (5) à espera da
entrega de Pizzolato pela Justiça italiana nesta quarta-feira (7). Ele seria
levado de volta ao Brasil em um avião de carreira e, ao chegar ao aeroporto de
Guarulhos, seria transferido para um avião da Polícia Federal, com destino a
Brasília. O governo brasileiro deve
mantê-lo preso na Penitenciária da Papuda.
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