sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo


Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia (UE). A opção de "sair" venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h desta sexta-feira (24).

A apuração foi divulgada por áreas de votação e a disputa, bastante acirrada. O "sair" começou à frente e chegou a ser ultrapassado pelo desejo de continuar na UE, mas logo retomou a liderança e foi abrindo vantagem até vencer com quase 51,9% dos votos. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência.

A vitória do "Brexit" derrubou as Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos antes mesmo do resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, despencou e atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos. No Japão, a Bolsa de Tóquio desabou quase 8%.

O referendo derrubou também o primeiro-ministro britânico, David Cameron. "Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada", afirmou o premiê, que deve deixar o cargo em outubro. Ele ponderou que o país precisa de uma nova liderança para levar a decisão adiante. "A negociação deve começar com um novo primeiro-ministro".

Oficialmente, o plebiscito não é "vinculante", ou seja, ele não torna obrigatória a decisão de sair do bloco europeu. Mas o futuro primeiro-ministro britânico dificilmente será capaz de contrariar a decisão da população. Parlamentares também podem bloquear a saída do Reino Unido, mas analistas consideram que isso seria suicídio político.

O presidente do Banco Central da Inglaterra, Mark Carney, afirmou que levará algum tempo para que o Reino Unido estabeleça novas relações com a Europa e o resto do mundo. Disse também uma volatilidade econômica "deve ser esperada",mas não vai hesitar em tomar medidas adicionais para levar a economia adiante.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Sérgio Machado diz ter repassado propina a mais de 20 políticos


O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou a investigadores da Operação Lava Jato, em depoimentos de delação premiada, ter repassado propina a mais de 20 políticos de 6 partidos. O novo delator da Lava Jato contou aos procuradores da República sobre pedidos de doações eleitorais de parlamentares de PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PC do B.

A íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública nesta quarta-feira (15) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O acordo que pode gerar redução de eventuais penas foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

Segundo o ex-dirigente da subsidiária da Petrobras, os pedidos de doações eram repassados por ele a empreiteiras contratadas pela estatal do petróleo. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado R$ 100 milhões, informou Machado.

Entre os políticos que teriam pedido doações, afirmou Machado, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e o ex-presidente José Sarney

Machado disse que os cinco foram os responsáveis por sua indicação para o comando da Transpetro, que presidiu entre 2003 e 2014. Teriam recebido propina tanto por meio de doações eleitorais quanto em espécie.

Entre membros do PMDB, também teriam recebido propina, na forma de doações, Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves (PMDB-RN), o deputado Walter Alves (PMDB-RN), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

Entre os políticos do PT estão Cândido Vaccarezza (PT-SP), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ). Também citou Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o vice-governador do Rio de Janeiro Francisco Dornelles (PP-RJ).

Outros nomes citados foram do deputado Heráclito Fortes (ex-DEM, hoje no PSB-PI), do ex-senador já falecido Sérgio Guerra (PSDB-PE), do senador José Agripino Maia (DEM-RN) e do deputado federal Felipe Maia (DEM-RN).

"Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", disse Machado na delação.
O G1 ainda não conseguiu contato com os políticos citados na delação de Sérgio Machado.


Conselho de Ética aprova parecer que recomenda cassação de Cunha


O Conselho de Ética da Câmara aprovou o parecer que recomenda a cassação do deputado Eduardo Cunha. Os deputados entenderam que Cunha mentiu quando disse que não tinha contas no exterior. Foram dois votos na Comissão de Ética da Câmara surpreendentes que deixaram o deputado Cunha na corda bamba.

Surpreendentes e decisivos. Afinal, o resultado foi de 11 votos pela cassação contra nove. Teve adversário de Eduardo Cunha que chamou Tia Eron de heroína. O voto da deputada seguiu a corrente atual do partido dela, o PRB.
Outra surpresa foi a de um aliado de Eduardo Cunha, o deputado Wladimir Costa do Solidariedade do Pará.

O presidente do Conselho de Ética e o relator do pedido de cassação não escondiam a felicidade.

“Contra fatos não há argumentos, taí a vontade dos deputados do Conselho de Ética”, destacou o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA).

Onze votos a favor da cassação do mandato de Eduardo Cunha, nove contra. E o grupo de Cunha, que perdeu, se retirou logo depois do resultado, deixando para trás deputados exibindo a vitória, que era uma dúvida até o último momento.

Tia Eron (PRB-BA), a dona do voto mais esperado, chegou dizendo:

"Não mandam nessa nega aqui, nenhum dos senhores manda”, avisou.
E veio o voto dela, apontada como defensora de Cunha.

“Eu não posso, aqui, absolver o representado nessa tarde, eu não posso, eu não posso, quero votar, sim, com o relatório do deputado Marcos Rogério”, disse Tia Eron.

Festa ao lado de quem lutou pela cassação. Mas outra surpresa estava por vir. O deputado Wladimir Costa, do Solidariedade do Pará, que passou o processo inteiro defendendo Eduardo Cunha, inclusive na terça-feira (14) fez um discurso em favor do presidente afastado, na hora “H”, mudou de ideia e também votou pela cassação

“Eu não quero aqui frustrar o meu partido, ou quem quer que seja, ou alguns que imaginavam que iríamos votar diferente. Eu finalizo dizendo que vamos votar com o relatório do deputado Marcos Rogério”, disse Costa.

A perda do mandato foi aprovada no Conselho porque deputados concluíram que Eduardo Cunha mentiu ao dizer que não tinha contas no exterior, no ano passado, na CPI da Petrobras. E a mentira é caso de cassação.

Deputados defensores de Cunha e o advogado dele insistiram, mais uma vez, em rebater os argumentos.

“Os acusadores não conseguiram fazer a prova de que ele havia mentido, houve uma condenação sem prova e isso é linchamento”, queixou-se o advogado Marcelo Nobre.

“Ele era dono do dinheiro, ele é dono da conta, o banco prestava contas a ele, havia a assinatura dele junto ao banco, cópia do passaporte dele, as correspondências iam para ele, a contrassenha era o nome da mãe dele, que dúvidas há quanto à titularidade dele? Apenas ele usou um sofisticado instituto jurídico para esconder as contas”, rebateu o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO).

Eduardo Cunha não acompanhou a sessão. Ele foi afastado da Câmara há um mês e meio pelo Supremo justamente porque estava atrapalhando as investigações da Lava Jato e o processo no Conselho.

Em nota, disse que o processo foi todo conduzido com parcialidade, nulidades gritantes. Falou ainda que essas nulidades serão todas objeto de recurso na CCJ, Comissão de Constitutição e Justiça, onde, segundo ele, tem absoluta certeza de que esse parecer não será levado adiante. E terminou dizendo que é inocente da acusação de mentir na CPI.


Atentado a boate gay é o pior nos EUA desde 11 de setembro de 2001


O ataque à boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida, é o pior massacre nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro, em 2001. Um homem deixou 49 mortos e 53 feridos, ao atirar dentro da casa. O Itamaraty não confirma até agora se há brasileiros na lista. “Hoje assistimos ao mais sangrento tiroteio em massa da história dos Estados Unidos”, disse o presidente Barack Obama. “Estamos no início das investigações, mas sabemos o bastante para dizer que isso foi um ato de terrorismo e um ato de ódio. É um dia especialmente doloroso para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. O lugar do ataque é mais que um clube noturno. É um lugar de solidariedade, empoderamento e luta por direitos civis.” Segundo a rede CNN, o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado. 

O atirador abriu fogo dentro da boate por volta das 2 horas (3 horas, no horário de Brasília) deste domingo (12). “Alguém começou a atirar. As pessoas se jogaram no chão, perto do bar e da pista de dança. Quem estava perto da porta escapou e saiu correndo”, disse Ricardo Negron Almodovar, cliente da casa, pelo Facebook. “Tiroteio em massa na casa noturna Pulse. Múltiplos feridos. Fique longe da área”, disse pelo Twitter a polícia de Orlando.

O atirador manteve ao menos 30 reféns dentro da boate. A polícia cercou a área e, às 5 horas, invadiu a casa e matou o atirador. Um policial levou um tiro no capacete, mas passa bem. “Há sangue por todo lado”, disse o prefeito Buddy Dayer. 


O atirador foi identificado como Omar Mateen, cidadão americano de descendente de afegãos, de 29 anos. O suspeito tinha uma arma de mão e um rifle AR-15, disse John Mina, chefe do departamento de polícia de Orlando. As armas foram compradas legalmente, na semana passada, na Flórida. O FBI diz que não procura por comparsas. Segundo o canal de notícias CNN, antes de atacar o atirador telefonou para a polícia e jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico. 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Japonês da Federal é preso no Paraná



A Polícia Federal (PF)prendeu na terça-feira o agente Newton Ishii, que ficou conhecido como o “Japonês da Federal”. De acordo com informações da Superintendência da PF de Curitiba, a prisão de Ishii tem relação com uma investigação criminal sobre o contrabando na fronteira do Brasil em Foz do Iguaçu, desbaratada na Operação Sucuri em 2003. Ishii responde ainda a outros dois outros processos — administrativo e civil —derivados da operação.

O agente ficou conhecido pelo apelido por participar do cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Lava-Jato, sempre aparecendo em fotos ao lado de presos. Uma marchinha de carnaval chegou a ser composta em homenagem ao agente. Máscaras com seu rosto foram distribuídas em manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.


Ele se apresentou à Superintendência da Polícia Federal na terça, depois de tomar conhecimento do pedido da Vara de Execuções Penais da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no interior do Paraná. Ishii está em uma sala reservada da Superitendência, longe da carceragem aonde estão os presos da Operação Lava-Jato. A PF informou que ele ficará na sala até uma decisão da Vara de Foz de Iguaçu.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ministro do Turismo é acusado de receber dinheiro ilegal da Petrobras



O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é o mais novo integrante do governo Temer acusado de ter recebido recursos ilegais do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Desde o início do governo Temer, dois ministros — Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) — caíram por serem incriminados pela Operação Lava Jato.

A denúncia está em pedido de abertura de inquérito do PGR (Procurador-geral da República), Rodrigo Janot, enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). As informações são do jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (6).

De acordo com o jornal, Alves, que foi presidente da Câmara dos Deputados e foi derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte nas Eleições 2014, teria recebido dinheiro da OAS com a intermediação do presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


Parte dos recursos, inclusive, foram usados para bancar a campanha eleitoral de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Além de Cunha, também estaria envolvido o ex-presidente e sócio da OAS Léo Pinheiro, já condenado na Lava Jato a 16 anos de prisão.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Greves e enchentes causam transtornos na França


Paralisações nos setores de energia e transportes causam transtornos em todo o país e podem gerar problemas durante a Euro 2016. Em Paris, o rio Sena transborda e obriga ao fechamento do Museu Louvre.

As greves dos trabalhadores dos setores de transportes e energia da França, somadas às enchentes em algumas regiões, geraram grandes transtornos ao país nesta quinta-feira (02/05). As reformas nas leis trabalhistas propostas pelo governo estão no centro dos protestos.

A greve dos ferroviários paralisa, desde esta quarta-feira, em torno da metade dos serviços de trens no país. Cerca de 40% dos trens de alta velocidade TGV não circularam nesta quinta-feira, e cinco ligações entre Paris e Bruxelas foram canceladas.

Na noite desta quarta-feira, três dos quatro sindicatos ferroviários convocaram os trabalhadores para uma greve, sem fim determinado, em protesto contra os planos de reorganização da empresa estatal SNCF, que administra o transporte ferroviário no país. Cerca de 15% dos trabalhadores aderiram nesta quinta-feira.

As paralisações devem ocorrem apesar da intervenção do governo, que visa pressionar a diretoria da SNCF para preservar os fins de semanas livres dos condutores. Essa medida, segundo a empresa, a deixaria sem competitividade no mercado após a abertura do setor para a competição privada em 2020, segundo as regras da União Europeia.


Juiz Sérgio Moro reduz pena de José Dirceu


O juiz federal Sérgio Moro reduziu para 20 anos e dez meses a pena do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) na Operação Lava Jato. Moro reconheceu como circunstância atenuante o fato de o ex-ministro ter mais de 70 anos de idade - o Código Penal prevê o benefício nesses casos.

Em maio, o juiz da Lava Jato havia condenado Dirceu a uma pena de 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa — segundo o Ministério Público Federal, o ex-ministro de Lula recebeu propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, via empresa JD Assessoria e Consultoria.


Dirceu está preso em Curitiba desde 3 de agosto de 2015.

Câmara aprova reajustes para PGR, Executivo, Legislativo e Judiciário


A Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (2) 14 projetos de reajustes salariais para servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e para a Procuradoria-Geral da República, além de militares. As propostas seguem agora para análise do Senado.

A aprovação é resultado de um acordo entre a base governista e a oposição, pelo qual os deputados começaram a votar um pacote de 15 projetos de reajuste para o funcionalismo público federal. O acordo teve o aval do Palácio do Planalto, segundo informou o colunista Gerson Camarotti. Um dos projetos, de aumento para defensores públicos, deverá ser analisado só na próxima semana.

Uma proposta, das inicialmente previstas, não foi votada. É a que tratava de reestruturação de carreiras da Defensoria Pública da União. A análise do projeto foi adiada a pedido do próprio órgão.

Só para servidores do Judiciário, o reajuste vai variar entre 16,5% e 41,47%. Ministros do Supremo Tribunal Federal terão aumento de 16,38%, com o salário passando dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,38. (leia mais detalhes abaixo).
A soma de todos os reajustes previstos nos 15 projetos pode gerar impacto de mais de R$ 50 bilhões em quatro anos nas contas públicas.

A votação dos aumentos se dá em um momento em que o governo prevê um rombo de cerca R$ 170 bilhões nas contas públicas para este ano.

Embora apoiem medidas de ajuste fiscal para reverter esse déficit, deputados governistas defenderam, no plenário da Câmara, a aprovação dos aumentos aos servidores.

Todos os projetos de reajuste foram apresentados no ano passado, após negociações entre as categorias e a equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff. Na sessão da Câmara desta quarta-feira, o deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo de Michel Temer, defendeu as correções salariais, sob o argumento de que os aumentos estão previstos no Orçamento de 2016. Deputados petistas também se posicionaram a favor das propostas.

O primeiro projeto votado e aprovado pelo plenário foi o que concede reajuste entre 16,5% e 41,47% dos salários de servidores do Judiciário.

O valor será dividido em oito parcelas, a serem pagas em quatro anos. Na época em que a correção salarial foi acertada entre Judiciário e Executivo, no ano passado, o Ministério do Planejamento previu um impacto de R$ 5,99 bilhões ao ano após o pagamento da última parcela.


Resultado da autópsia confirma morte do cantor Prince por overdose de analgésicos


A causa da morte do cantor Prince foi uma overdose de opioide, informa nesta quinta-feira (2) a agência de notícias Associated Press, citando fontes das autoridades policiais.

Uma fonte da família do cantor ouvida pelo jornal "Minneapolis Star Tribune" confirmou a informação.

Prince morreu no dia 21 de abril aos 57 anos, e a causa da morte ainda não havia sido confirmada.

Um comunicado oficial da polícia disse na época do anúncio da morte disse: "Quando agentes e a equipe médica chegaram [à casa de Prince], eles encontraram um homem adulto desacordado no elevador. Os profissionais tentaram fazer primeiros socorros, mas não conseguiram reanimar a vítima".

De acordo com a transcrição da chamada de emergência divulgada pela polícia, a pessoa que fez a chamada informou que o cantor já estava morto.

Os opioides são analgésicos indicados para uso supervisionado contra a dor. Eles são remédios à base de ópio.

Blog do Programa Atualize

Blog do Programa Atualize