Paralisações
nos setores de energia e transportes causam transtornos em todo o país e podem
gerar problemas durante a Euro 2016. Em Paris, o rio Sena transborda e obriga
ao fechamento do Museu Louvre.
As
greves dos trabalhadores dos setores de transportes e energia da França,
somadas às enchentes em algumas regiões, geraram grandes transtornos ao país
nesta quinta-feira (02/05). As reformas nas leis trabalhistas propostas pelo
governo estão no centro dos protestos.
A
greve dos ferroviários paralisa, desde esta quarta-feira, em torno da metade
dos serviços de trens no país. Cerca de 40% dos trens de alta velocidade TGV
não circularam nesta quinta-feira, e cinco ligações entre Paris e Bruxelas
foram canceladas.
Na
noite desta quarta-feira, três dos quatro sindicatos ferroviários convocaram os
trabalhadores para uma greve, sem fim determinado, em protesto contra os planos
de reorganização da empresa estatal SNCF, que administra o transporte
ferroviário no país. Cerca de 15% dos trabalhadores aderiram nesta
quinta-feira.
As
paralisações devem ocorrem apesar da intervenção do governo, que visa
pressionar a diretoria da SNCF para preservar os fins de semanas livres dos
condutores. Essa medida, segundo a empresa, a deixaria sem competitividade no
mercado após a abertura do setor para a competição privada em 2020, segundo as
regras da União Europeia.
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