A
Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira (2) 14 projetos de reajustes
salariais para servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e para
a Procuradoria-Geral da República, além de militares. As propostas seguem agora
para análise do Senado.
A
aprovação é resultado de um acordo entre a base governista e a oposição, pelo
qual os deputados começaram a votar um pacote de 15 projetos de reajuste para o
funcionalismo público federal. O acordo teve
o aval do Palácio do Planalto, segundo informou o colunista Gerson
Camarotti. Um dos projetos, de aumento para defensores públicos, deverá ser
analisado só na próxima semana.
Uma
proposta, das inicialmente previstas, não foi votada. É a que tratava de
reestruturação de carreiras da Defensoria Pública da União. A análise do
projeto foi adiada a pedido do próprio órgão.
Só
para servidores do Judiciário, o reajuste vai variar entre 16,5% e 41,47%.
Ministros do Supremo Tribunal Federal terão aumento de 16,38%, com o salário
passando dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,38. (leia mais detalhes abaixo).
A
soma de todos os reajustes previstos nos 15 projetos pode gerar impacto de mais
de R$ 50 bilhões em quatro anos nas contas públicas.
A
votação dos aumentos se dá em um momento em que o governo prevê um rombo
de cerca R$ 170 bilhões nas contas públicas para este ano.
Embora
apoiem medidas de ajuste fiscal para reverter esse déficit, deputados
governistas defenderam, no plenário da Câmara, a aprovação dos aumentos aos
servidores.
Todos os projetos de reajuste foram apresentados no ano passado, após negociações entre as categorias e a equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff. Na sessão da Câmara desta quarta-feira, o deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo de Michel Temer, defendeu as correções salariais, sob o argumento de que os aumentos estão previstos no Orçamento de 2016. Deputados petistas também se posicionaram a favor das propostas.
Todos os projetos de reajuste foram apresentados no ano passado, após negociações entre as categorias e a equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff. Na sessão da Câmara desta quarta-feira, o deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo de Michel Temer, defendeu as correções salariais, sob o argumento de que os aumentos estão previstos no Orçamento de 2016. Deputados petistas também se posicionaram a favor das propostas.
O
primeiro projeto votado e aprovado pelo plenário foi o que concede reajuste
entre 16,5% e 41,47% dos salários de servidores do Judiciário.
O
valor será dividido em oito parcelas, a serem pagas em quatro anos. Na época em
que a correção salarial foi acertada entre Judiciário e Executivo, no ano
passado, o Ministério do Planejamento previu um impacto de R$ 5,99 bilhões ao
ano após o pagamento da última parcela.
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