O
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é o mais novo integrante
do governo Temer acusado de ter recebido recursos ilegais do esquema de
corrupção instalado na Petrobras. Desde o início do governo Temer, dois
ministros — Romero
Jucá (Planejamento) e Fabiano
Silveira (Transparência) — caíram por serem incriminados pela Operação Lava Jato.
A
denúncia está em pedido de abertura de inquérito do PGR (Procurador-geral da
República), Rodrigo Janot, enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal). As
informações são do jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (6).
De
acordo com o jornal, Alves, que foi presidente da Câmara dos Deputados e foi
derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte nas Eleições 2014, teria
recebido dinheiro da OAS com a intermediação do presidente afastado da Câmara,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Parte
dos recursos, inclusive, foram usados para bancar a campanha eleitoral de Alves
ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Além de Cunha, também estaria
envolvido o ex-presidente e sócio da OAS Léo Pinheiro, já condenado na Lava
Jato a 16 anos de prisão.
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