O
ataque à boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida, é o pior massacre nos Estados
Unidos desde os atentados de 11 de setembro, em 2001. Um homem deixou 49 mortos
e 53 feridos, ao atirar dentro da casa. O Itamaraty não confirma até agora se
há brasileiros na lista. “Hoje assistimos ao mais sangrento tiroteio em
massa da história dos Estados Unidos”, disse
o presidente Barack Obama. “Estamos no início das investigações, mas
sabemos o bastante para dizer que isso foi um ato de terrorismo e um ato de
ódio. É um dia especialmente doloroso para lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros. O lugar do ataque é mais que um clube noturno. É um lugar de
solidariedade, empoderamento e luta por direitos civis.” Segundo a rede CNN, o
grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado.
O
atirador abriu fogo dentro da boate por volta das 2 horas (3 horas, no horário
de Brasília) deste domingo (12). “Alguém começou a atirar. As pessoas se
jogaram no chão, perto do bar e da pista de dança. Quem estava perto da porta
escapou e saiu correndo”, disse Ricardo Negron Almodovar, cliente da casa, pelo
Facebook. “Tiroteio em massa na casa noturna Pulse. Múltiplos feridos. Fique
longe da área”, disse pelo Twitter a polícia de Orlando.
O
atirador manteve ao menos 30 reféns dentro da boate. A polícia cercou a área e,
às 5 horas, invadiu a casa e matou o atirador. Um policial levou um tiro no
capacete, mas passa bem. “Há sangue por todo lado”, disse o
prefeito Buddy Dayer.
O
atirador foi identificado como Omar Mateen, cidadão americano de descendente de
afegãos, de 29 anos. O suspeito tinha uma arma de mão e um rifle AR-15, disse
John Mina, chefe do departamento de polícia de Orlando. As armas foram
compradas legalmente, na semana passada, na Flórida. O FBI diz que não procura
por comparsas. Segundo o canal de notícias CNN, antes de atacar o atirador
telefonou para a polícia e jurou lealdade ao grupo terrorista Estado
Islâmico.
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