Na
TV Globo, a primeira adaptação ocorreu em 1981, há 35 anos. Escrita por Teixeira
Filho, o foco da trama foi (em partes) fiel ao livro e deu espaço para a
personagem Virgínia, interpretada por Lucélia Santos. Já o remake, em
2008, escrito por Alcides Nogueira, trouxe o foco no triângulo
Daniel-Laura-Natércio (Marcelo Antony, Ana Paula Arósio e Daniel Dantas).
Confira a resenha do livro: Ciranda de
Pedra
Natércio
amava Laura que amava Daniel. Virgínia amava Conrado que amava Otávia. Letícia
amava Afonso que amava Bruna, que amava a Deus sobre todas as coisas. Nesta
ciranda de sentimentos, cada um guarda seus segredos, anseios e frustações, em
especial a menina Virgínia, de cujo ponto de vista a história é narrada. Sob a
superfície da normalidade, uma família de classe média é abalada em seus
alicerces pela loucura, pela paixão e pela morte.
"Ciranda
de Pedra" é um romance de formação, narrado em terceira pessoa. Os dramas
dos personagens são descortinados pelo ponto de vista da protagonista Virgínia,
a caçula do casal Laura e Nartécio. Após a separação dos pais, ela vai morar
com a mãe e o padrasto Daniel, enquanto suas irmãs permanecem sobre a tutela do
pai.
“Deveria ser bom, também, nascer passarinho. Passarinho não tem essa complicação de pai e mãe assim separados. E passarinho não fica louco nunca.”
Laura estava muito doente, não fisicamente, mas mentalmente. Vivia em um mundo particular misturando realidade e fantasia. A única pessoa que ela queria ao seu lado era o Daniel, além de companheiro, era também seu psiquiatra. Desta forma, Virgínia estava sob os cuidados da empregada Luciana, ao passo que Daniel vivia exclusivamente para Laura.
Ao menos uma vez na semana, Virgínia era convidada a passar o dia com suas irmãs Bruna e Otávia. A casa era frequentada pelos vizinhos Corando, sua irmã Letícia e Afonso. Idealizados por Virgínia, como seres superiores que nunca cometiam erros e de beleza inigualável.
Seu maior desejo era pertencer ao grupo, mesmo percebendo que eles apenas a toleravam e jamais teria o seu lugar na roda que era impenetrável como a ciranda de anões que adornava o jardim da casa.
“Deveria ser bom, também, nascer passarinho. Passarinho não tem essa complicação de pai e mãe assim separados. E passarinho não fica louco nunca.”
Laura estava muito doente, não fisicamente, mas mentalmente. Vivia em um mundo particular misturando realidade e fantasia. A única pessoa que ela queria ao seu lado era o Daniel, além de companheiro, era também seu psiquiatra. Desta forma, Virgínia estava sob os cuidados da empregada Luciana, ao passo que Daniel vivia exclusivamente para Laura.
Ao menos uma vez na semana, Virgínia era convidada a passar o dia com suas irmãs Bruna e Otávia. A casa era frequentada pelos vizinhos Corando, sua irmã Letícia e Afonso. Idealizados por Virgínia, como seres superiores que nunca cometiam erros e de beleza inigualável.
Seu maior desejo era pertencer ao grupo, mesmo percebendo que eles apenas a toleravam e jamais teria o seu lugar na roda que era impenetrável como a ciranda de anões que adornava o jardim da casa.
Fonte: Skoob
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