quinta-feira, 7 de julho de 2016

Destaques da Semana

BRASIL



Prefeito do Rio diz que Estado faz 'trabalho terrível' na segurança
A um mês da Olimpíada, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), subiu o tom contra o governo do Estado e afirmou à rede TV norte-americana CNN que a administração faz uma trabalho "horrível" na segurança. Ele também comemorou o fato de o setor não ser responsabilidade apenas do governo do Estado durante os Jogos Olímpicos. É a segunda vez em três dias que o prefeito critica duramente o governo do Estado. No sábado (2), ele já havia criticado a Secretaria Estadual de Saúde. O titular da pasta, Luiz Antônio Teixeira, havia dito que o atendimento estará em risco durante o evento por falta de recursos. O prefeito tem demonstrado irritação com o uso da Olimpíada por parte do Estado para justificar sua crise financeira. O evento foi citado nos três artigos do decreto de calamidade pública editada no mês passado.

Organização criminosa desviou cerca de R$ 48 milhões da Eletronuclear

Dez pessoas foram presas nesta quarta-feira (6) na Operação Pripyat, que desarticulou uma organização criminosa que desviou dos cofres públicos cerca de R$ 48 milhões por meio de lavagem de dinheiro e fraudes licitatórias decorrentes de contratos da Eletronuclear entre 2008 e 2014. Ao todo, seis funcionários da Eletronuclear, empresa subsidiária da Eletrobras, foram presos preventivamente. Dentre os presos está o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro, que já cumpria prisão domiciliar. Ele recebeu aproximadamente R$ 12 milhões, de acordo com as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que apontam que os funcionários presos e um clube de empreiteiras atuavam para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A operação envolveu 130 agentes federais no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. 

Deputado Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara


O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à presidência da Câmara. Com a renúncia, o presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA), terá prazo de cinco sessões de plenário para realizar nova eleição. O eleito presidirá a Câmara até fevereiro do ano que vem, quando se encerraria a gestão de Cunha. Eduardo Cunha estava afastado da presidência desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que também suspendeu o seu mandato parlamentar por tempo indeterminado. A decisão anunciada pelo peemedebista nesta quinta-feira não altera o andamento do processo que o investiga no Conselho de Ética. Ao se pronunciar, Eduardo Cunha fez a leitura integral da carta entregue à Câmara, dirigida ao presidente interino da Casa, o vice-presidente Waldir Maranhão.

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