BRASIL
Prefeito do Rio diz que Estado faz
'trabalho terrível' na segurança
A
um mês da Olimpíada, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), subiu o tom contra
o governo do Estado e afirmou à rede TV norte-americana CNN que a administração
faz uma trabalho "horrível" na segurança. Ele também comemorou o fato
de o setor não ser responsabilidade apenas do governo do Estado durante os
Jogos Olímpicos. É a segunda vez em três dias que o prefeito critica duramente
o governo do Estado. No sábado (2), ele já havia criticado a Secretaria
Estadual de Saúde. O titular da pasta, Luiz Antônio Teixeira, havia dito que o
atendimento estará em risco durante o evento por falta de recursos. O prefeito
tem demonstrado irritação com o uso da Olimpíada por parte do Estado para
justificar sua crise financeira. O evento foi citado nos três artigos do decreto
de calamidade pública editada no mês passado.
Organização
criminosa desviou cerca de R$ 48 milhões da Eletronuclear
Dez
pessoas foram presas nesta quarta-feira (6) na Operação
Pripyat, que desarticulou uma organização criminosa que desviou dos
cofres públicos cerca de R$ 48 milhões por meio de lavagem de dinheiro e
fraudes licitatórias decorrentes de contratos da Eletronuclear entre 2008 e
2014. Ao todo, seis funcionários da Eletronuclear, empresa subsidiária da
Eletrobras, foram presos preventivamente. Dentre
os presos está o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro, que já
cumpria prisão domiciliar. Ele recebeu aproximadamente R$ 12 milhões, de acordo
com as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que
apontam que os funcionários presos e um clube de empreiteiras atuavam para
desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da
Usina Nuclear de Angra 3. A operação envolveu 130 agentes federais no
Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
Deputado
Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara
O
deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à
presidência da Câmara. Com a renúncia, o presidente interino, Waldir Maranhão
(PP-MA), terá prazo de cinco sessões de plenário para realizar nova
eleição. O eleito presidirá a Câmara até fevereiro do ano que vem, quando se
encerraria a gestão de Cunha. Eduardo Cunha estava afastado da presidência
desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que também
suspendeu o seu mandato parlamentar por tempo indeterminado. A decisão
anunciada pelo peemedebista nesta quinta-feira não altera o andamento do
processo que o investiga no Conselho de Ética. Ao se
pronunciar, Eduardo Cunha fez a leitura integral da carta entregue à
Câmara, dirigida ao presidente interino da Casa, o vice-presidente Waldir
Maranhão.
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