Aos
olhos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), duas motos Honda CB600
que Marcos José de Oliveira comprou em 2007 utilizando os documentos pessoais e
o cartão de crédito de Adriano ligam o atacante ao tráfico de entorpecentes e
falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, divulgada na íntegra nesta
quarta-feira no Terra, o Imperador estava ciente que os veículos eram
originalmente roubados, e seriam utilizados por traficantes no
"patrulhamento" da Vila Cruzeiro - dentre eles, Paulo Rogério da Paz,
o Mica, seu amigo de infância e um dos chefes do tráfico, também acusado pela
Promotoria.
Embora
destaque que tanto Adriano quanto Marcos não tenham antecedentes criminais, o
MP aponta o fato das motos serem entregues na Vila Cruzeiro (com uma delas em
nome de Marlene, mãe de Mica, que é analfabeta), um forte indício da ajuda de
ambos ao tráfico:
"Na
época dos fatos, o conjunto de favelas era controlado pela organização
criminosa autodenominada “Comando Vermelho”, da qual fazia parte “Mica” (3º
denunciado), pessoa que autorizava ou não a entrada e saída de pessoas e a
realização de eventos na região. Para o controle da favela, os criminosos
faziam patrulhamentos com motocicletas velozes, sendo que em quase a
totalidade, veículos produtos de crimes de roubo nas redondezas e, portanto,
sujeitas a apreensão pela polícia.
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