O
ex-goleiro Bruno teve, nesta sexta-feira, o seu requerimento para voltar a
praticar futebol profissional negado. De acordo com a decisão do juiz Flambo
Santos Costa, da cidade de Francisco de Sá, a unidade prisional onde o
ex-jogador se encontra não conta com um sistema de trabalho externo e,
portanto, permitir a volta do atleta aos gramados iria violar as normas de
segurança.
Cumprindo
pena de 22 anos e três meses por sequestro e homicídio, após o desaparecimento
de Eliza Samudio em 2010, Bruno foi transferido para a prisão no interior de
Minas Gerais a pedido de seus advogados, pois tinha a esperança de atuar pelo
Montes Claros Futebol Clube, equipe da segunda divisão mineira.
Por
se tratar de uma unidade que conta com presos de alta periculosidade, o
deslocamento diário do ex-goleiro implicaria num esquema de escoltas inviável
de ser realizada diariamente, segundo a decisão. Outro argumento contrário ao
pedido é o fato de que ele havia assinado o contrato quando ainda estava na
penitenciária de segurança máxima de Contagem, o que invalidaria o acordo.
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