Tashfeen
Malik, que ao lado do marido matou 14 pessoas na Califórnia na semana passada,
estudou em uma das escolas religiosas mais conhecidas do Paquistão, informou à
AFP uma de suas professoras, o que revela informações sobre seu processo de
radicalização.
Malik,
de 29 anos, estudou no Instituto Al-Huda da cidade de Multan, que recebe
mulheres de classe média que desejam se aproximar do islã, disse a professora,
que se identificou como Muqadas.
A
madrassa é uma das mais conhecidas no Paquistão e tem unidades nos Estados
Unidos, Emirados Árabes Unidos, Índia e Reino Unido, além de um campus em
construção no Canadá.
"Era
um curso de dois anos, mas ela não concluiu. Era uma boa garota. Não sei por
quê foi embora, nem o que aconteceu", completou.
O
instituto não tem relações conhecidas com grupos extremistas, mas já foi
acusado de difundir uma ideologia próxima a dos talibãs.
Mas
o fato de Tashfeen Malik frequentar o local ajuda a entender sua trajetória
rumo ao extremismo, que provavelmente começou durante a infância na Arábia
Saudita e prosseguiu durante os estudos no Paquistão, culminando com o
juramento de lealdade ao grupo Estado Islâmico (EI) antes de pegar em armas.
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