A
intenção é instalar o colegiado em uma sessão extraordinária marcada para as
18h. A comissão especial deve se reunir imediatamente depois para escolher, em
votação secreta, o presidente e o relator do caso.
Segundo
o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), que foi o primeiro a deixar a
reunião na sala de Cunha, os líderes da oposição devem estar entre os nomes
indicados "já que estiveram à frente na defesa do processo de
impeachment".
Ao
todo o a comissão terá 65 membros. O PSDB terá seis cadeiras no colegiado e o
bloco que compõe, junto com PSB, PPS e PV, totalizará 12 vagas. O bloco
comandado pelo PT, que é integrado ainda pelo PSD, PR, PROS e PCdoB, terá 19
vagas, das quais oito são do partido do governo. O PMDB terá oito
representantes. O bloco formado pela legenda e pelo PP, PTB, DEM, PRB, SDD,
PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEM, PRTB tem 25 integrantes.
Com
o início dos trabalhos da comissão, a presidenta será notificada e terá o prazo
de dez sessões do plenário para apresentar a sua defesa. A comissão especial
terá, a partir dessa defesa, cinco sessões do plenário para votar o parecer.
Caso o colegiado decida pelo prosseguimento das investigações, o parecer
precisará passar pelo crivo do plenário.
Para
ser aprovado, são necessários dois terços dos votos da Casa (342). A partir
deste momento, Dilma teria que ser afastada do comando do país por até 180
dias. Neste período, o Senado julgaria a presidenta.
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