O
presidente francês, François Hollande, exigiu hoje (7) uma “coordenação
perfeita” entre os serviços de segurança do país na luta contra o terrorismo. A
declaração foi feita durante cerimônia que marca o primeiro aniversário do
ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo.
“Face
a esses adversários, é essencial que todos os serviços – polícia, serviços
informações e militares – trabalhem em perfeita cooperação, com a maior
transparência, e que partilhem toda a informação de que dispõem”, disse
Hollande.
O
aniversário dos atentados de 7 de janeiro de 2015 em Paris reacendeu, nos
últimos dias, dúvidas sobre falhas nos serviços de segurança e na prevenção de
ataques terroristas.
Apesar
de serem conhecidos das autoridades pela sua radicalização, os três jihadistas
franceses autores dos ataques contra a redação do Charlie Hebdo, contra a
polícia e contra um supermercado judeu, conseguiram concretizar seus planos.
A
viúva de um agente da polícia responsável pela proteção do diretor do jornal
satírico, Charb - que foi morto com o cartunista no ataque -, apresentou queixa
há dias citando essas “falhas” e alegando que o marido “foi sacrificado”.
Dúvidas
semelhantes surgiram após os atentados de 13 de novembro na capital francesa,
que deixaram 130 mortos, uma vez que vários dos autores dos ataques, conhecidos
das autoridades, conseguiram viajar para a Síria e regressar sem serem
detectados.
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