A emissora pública "NHK" informou que as equipes de resgate seguem em busca de sobreviventes. Mais de 100 mil pessoas seguem abrigadas em edifícios municipais e colégios. Desde quinta, a Agência Meteorológica do Japão (JAMA) já registrou mais 620 tremores.
Autoridades disseram que uma mulher de 51 anos morreu de trombose na cidade de Kumamoto. Ela é uma das pessoas que ficaram presas em um veículo por muito tempo por causa dos tremores.
Funcionários da saúde estão atentos para o aparecimento de novos casos de trombose venosa profunda, que provoca a formação de coágulos nas veias das pernas após longo período de movimentação limitada. Ela também conhecida como “síndrome da classe econômica”.
A mulher adoeceu na segunda-feira e foi transferida a um hospital hoje, onde foi tratada sem sucesso e acabou morrendo uma hora depois, segundo a EFE.
Pelo menos outras 18 pessoas que tinham ficado em seus automóveis após foram hospitalizadas com o mesmo diagnóstico. Os serviços de saúde estão atentos para a possibilidade de que ocorram novas mortes por este fenômeno, informou a NHK.
O primeiro dos dois terremotos mais potentes, de 6,5 graus de magnitude na escala aberta de Richter, atingiu a zona na noite da quinta-feira, enquanto outro de 7,3 graus aconteceu na madrugada do sábado, provocando o desabamento de construções e deslizamentos de terra, especialmente em Mashiki e Minamiaso. Muitas pessoas permanecem sem água, luz e gás.
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