O
governo socialista da França pediu aos sindicatos de trabalhadores que parem
com os protestos que se espalharam pelo país. A França está em convulsão por
causa de reformas que o presidente François Hollande pretende
promover. Em menos de dois meses, a polícia prendeu 1.300 pessoas em
manifestações violentas.
O
alvo da contestação feroz é a reforma trabalhista. O
primeiro-ministro afirmou que as marchas estão mais violentas. Manuel Valls
fala de "infiltrados em protestos legítimos". Manifestantes também
acusam policiais de abusos. O estado de emergência - em vigor desde os
atentados de Paris em 2015 - obriga multidões a conviverem com um forte aparato
de segurança.
Do
terrorismo à economia, a França vive uma crise social. O crescimento é pequeno,
o desemprego fica perto de 10%, e um em cada quatro jovens não trabalha. Para
vencer o descontentamento popular o governo aprovou a reforma por decreto. O
projeto pulou a Assembleia Nacional e segue direto para o Senado, em junho.
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