Os
primeiros depoimentos sobre a morte de Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos,
que invadiu
armado o quarto de hotel da apresentadora Ana Hickmann, sábado em Belo
Horizonte (MG), apontam que houve legítima defesa. De acordo com o delegado
Flávio Grossi do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DIHPP), o cunhado da apresentadora Gustavo Correa imobilizou o agressor na
parede e gritou para que a apresentadora e a asessora dela, Giovana Oliveira,
saíssem do quarto.
—
Ele agiu em defesa da Ana Hickmann e da esposa — contou o delegado.
Para
o policial, o fanatismo de Rodrigo por Ana Hickmann foi o motivo do atentado, e
o crime foi premeditado.
—
Não há outra motivação aparente que não esse fanatismo.
O
agressor abordou o Gustavo na entrada do elevador, quando saía do restaurante,
e o obrigou a levá-lo até o quarto da apresentadora no nono andar do hotel
Caesar Business, no bairro Belvedere. Ao chegar no aposento, Rodrigo mandou os
três ficarem de costas e começou a ofender Ana Hickmann, além de falar palavras
desconexas. Neste momento, Gustavo se recusou a ficar de costas e foi para cima
do agressor. Dois tiros foram disparados e acertaram Giovana no abdômen e no
braço.
Ainda
segundo a polícia, o fã e o cunhado a paresentadora começaram a brigar e mais
três tiros foram disparados, quando a arma já estava nas mãos de Gustavo. Dois
acertaram a cabeça e um o braço de Rodrigo. A arma, um revólver calibre 38,
está com a numeração raspada.
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