Quatro
dos presos na Lava-Jato foram transferidos na manhã desta terça-feira das celas
da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal da Região Metropolitana de
Curitiba. O ex-senador Gim Argello e o empresário Ronan Maria Pinto foram
indiciados antes de serem encaminhados ao presídio. O
publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, já são réus em
duas ações por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização
criminosa.
Ronan
Maria Pinto foi indiciado por lavagem de dinheiro, acusado de ter recebido
de R$ 5,7 milhões que seriam parte de um empréstimo feito pelo PT em nome do
pecuarista José Carlos Bumlai. O empréstimo não foi pago e acabou quitado
fraudulentamente.
Fernando
Costa, advogado de Ronan, afirmou que o indiciamento tem como base apenas o
depoimento do publicitário Marcos Valério, que já havia sido condenado a 37
anos de prisão e tentava, sem sucesso, fazer um acordo com a Procuradoria Geral
da República para reduzir a pena.
O
advogado sustenta que seu cliente já havia adquirido 60% do Diário do Grande
ABC antes de receber o dinheiro e quitou o restante três anos depois. Lembra
ainda que os R$ 5,7 milhões recebidos têm como origem um empréstimo feito por
meio de uma empresa de crédito, a ViaInvest, e que seu cliente não tinha como
saber a origem do dinheiro.
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