terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014: O ano em que o ebola assustou o mundo


O número de doentes e de mortos na pior epidemia de ebola da história não seria o mesmo se existisse uma vacina contra o vírus, que chega a matar 90% dos infectados. Sem cura, o ebola já atingiu 17 mil pessoas e matou mais de 6.000 desde que começou na África ocidental em meados de janeiro, até chegar aos Estados Unidos e à Europa meses depois. Para evitar uma epidemia mundial, testes iniciais da vacina se mostraram promissores, mas a previsão é que as doses estejam disponíveis somente no ano que vem.

A demora em socorrer os doentes de ebola na África foi criticada mundo afora -- uma mobilização de peso só ocorreu depois que médicos estrangeiros foram contaminados por lá e transportados para seus países pela falta de estrutura do pobre continente. Dada a comoção sobre os casos, os países ricos, o Banco Mundial, e os gigantes da tecnologia Bill Gates, Google e Facebook resolveram desembolsar bilhões de dólares e criar campanhas de arrecadação para conter o avanço da doença, que pode ser contraída pelo simples contato com qualquer secreção do doente, mas contida com medidas simples de higiene.

Ebola no Brasil
O medo de contrair o ebola no contato com africanos fez os governos dos EUA, de alguns países europeus e asiáticos e mesmo do Brasil aumentarem a fiscalização nos aeroportos no intuito de impedir pessoas infectadas de entrarem em seus territórios. No Brasil, um guineano doente em Cascavel (PR) fez o Ministério da Saúde mobilizar uma equipe de resgate que o levou até o hospital Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, onde ele ficou até ser confirmado o alarme falso. Os imigrantes africanos que vivem nestes países passaram a ser alvo de preconceito.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blog do Programa Atualize

Blog do Programa Atualize