10
- Domingo Show: Lançado em março, com o único objetivo de elevar a audiência da
Record aos domingos, o programa comandado por Geraldo Luis foi palco de todo
tipo de exagero, exploração de dramas variados, sensacionalismo explícito e
boas doses de desfaçatez, como quando debateu a sério se Michael Jackson ainda está
vivo. Um momento engraçado ocorreu quando Rafinha Bastos, convidado do
programa, reclamou ao vivo do sensacionalismo da atração.
9
- Programa da Sabrina: Principal contratação da Record em 2014, a ex-integrante
do "Pânico" ganhou um programa para chamar de seu aos sábados, a
partir de abril. Muito bem produzida, a atração me decepcionou pela falta de
originalidade e por explorar pouco os talentos da "japa mais querida do
Brasil". Sabrina está comandando uma espécie de genérico de programa de
auditório, com a mesma cara de inúmeros outras atrações do gênero.
8
- Sabe ou Não Sabe: A Band comprou os direitos de um formato estrangeiro,
exibido com sucesso na Argentina, mas com um pequeno problema: o SBT já exibia
antes um quadro quase idêntico, chamado "Patricia Tá na Rua".
Apresentado pelo boa gente Andre Vasco no início da tarde, a atração nunca
decolou, de fato, além de sempre deixar a impressão de "deja vu".
"Sabe ou Não Sabe" é desses programas que passam sem deixar maiores
marcas.
7
- Caso Encerrado: A trajetória deste programa na grade do SBT dá uma ideia de
sua qualidade. Lançado em meados de fevereiro, saiu do ar duas semanas depois,
em março. Após esta estreia nada impactante, já voltou e saiu da grade outras
vezes. Trata-se de um programa de brigas em um auditório, mediadas por uma
"juíza" mal-humorada. Feito para o mercado hispânico nos Estados
Unidos, é sensacionalista e de péssimo gosto. Para o brasileiro ainda tem o
agravante de ser dublado.
6
- The Bachelor: A principal estreia da RedeTV!, em 2014, ocorreu em novembro.
Isso já dá uma boa ideia de como anda a emissora. O programa, exibido nos
Estados Unidos desde 2002, oferece a um solteirão a chance de escolher uma
mulher entre duas dúzias de candidatas. A versão brasileira, bem tosca, promete
tudo o que o espectador pode imaginar -- inclusive sexo, que está liberado. É
mais uma atração que diverte mesmo quando não tem esta intenção.
5
- Arena SBT: Em ano de Copa do Mundo, a emissora de Silvio Santos estreou em
março um programa de auditório de duas horas sobre esportes, área que sempre
negligenciou. Como outros atrações de rádio e TV já fizeram, o "Arena
SBT" tentou misturar humor, música e jornalismo com um time fixo e
atrações convidadas. Não deu certo. Muito longo, com um auditório histérico,
serviu especialmente para mostrar o talento de Porpetone como imitador. Em
julho, de forma abrupta, sem aviso, o programa saiu do ar.
4
- Carnaval da RedeTV!: O melhor pior programa da TV brasileira contou com uma
mudança importante em 2014. Saiu o bizarro Dr. Rey, entrou a desinibida
Andressa Urach. A ex-vice-Miss Bumbum fez uma série de entrevistas surreais,
quase sempre girando em torno do assunto preferido do programa. "Esse
bumbum é natural?'' "Não. Comprei."' "Gente, é prótese."
"Gira o bumbum. Arrasou. Na trena, deu 110 cm?" Tomara que Urach
esteja recuperada a tempo do Carnaval 2015.
3
- Geração Brasil: Novela difícil, abordou como tema principal o universo da
tecnologia, dos nerds, abusando de um humor até certo ponto sofisticado, com
referências ao universo pop, igualmente distantes do senso comum, além de
personagens muito pouco convencionais. Mais do que atenção, o texto de Izabel
de Oliveira e Filipe Miguez, os mesmos da divertidíssima "Cheias de
Charme", exigia cumplicidade do espectador. Não funcionou. Pouca
repercussão e uma audiência medíocre.
2
- Em Família: Anunciada pela Globo como a última novela de Manoel Carlos, foi
uma grande decepção. O autor defendeu até o fim que, como todas as suas
novelas, "Em Família" foi uma história baseada em diálogos de
qualidade. Não enxergou, porém, que desta vez faltaram boas histórias e uma
direção mais intensa. Sobraram conversas longas e cansativas. Pecado mortal, a
trama não repercutiu, não provocou polêmica (com exceção do "beijo
lésbico") e, muitas vezes, deu sono.
1
- Tá na Tela: Desde a estreia, em agosto, Luiz Bacci parecia imbuído da missão
de levantar a audiência vespertina da Band a qualquer preço. Para isso, o
"menino de ouro" não teve o pudor de recorrer aos mais baixos
artifícios. Gritando, fazendo suspense, largando assuntos pela metade,
conversando com espíritos, o apresentador ganhou a fama de rei da
"bacciaria". Ao que parece, o programa não voltará em 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário