sexta-feira, 20 de junho de 2014

Recordando a Carreira: 62 anos de Kadu Moliterno


Paraíso
Carlos Eduardo Moliterno nasceu em 20 de junho de 1952, em São Paulo. É filho do tenista Savério Moliterno e da dona de casa Zeni Magalhães Moliterno. Praticante de esportes desde a infância, já foi adepto do tênis, da ginástica olímpica e da pesca submarina. Começou a trabalhar cedo, também, como contínuo da Cia. de Metrô de São Paulo. Aos 18 anos, ainda como contínuo, agora em uma agência de publicidade, foi convidado a participar como modelo fotográfico em um editorial da revista Cláudia. O trabalho chamou a atenção do diretor Dionísio Azevedo, que estava escalando o elenco para uma novela na TV Record. Kadu Moliterno fez um teste e ganhou um papel em As Pupilas do Senhor Reitor (1970), adaptada do romance de Júlio Dinis por Lauro César Muniz. Na TV Record, também trabalhou nas novelas Tilim (1970), de Dulce Santucci; Quarenta Anos Depois (1971), de Lauro César Muniz; e O Príncipe e o Mendigo (1972), de Marcos Rey.

Água Viva
Kadu Moliterno fez sua estreia na Globo na primeira versão de Selva de Pedra (1972), de Janete Clair. Depois, foi para a TV Tupi, onde trabalhou nas novelas A Viagem (1975), de Ivani Ribeiro, O Julgamento (1976), de Renata Pallotini e Carlos Queiroz Telles, e Um Sol Maior (1977), de Teixeira Filho. De volta à Globo, viveu o surfista Billy na novela O Pulo do Gato (1978), de Bráulio Pedroso. Ainda nos anos 1970, o ator foi o playboy Vasco em A Sucessora (1978), de Manoel Carlos, e o jovem candidato a prefeito Neco, em Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa. Em 1980, Kadu Moliterno foi o windsurfista Bruno na novela Água Viva, de Gilberto Braga. No mesmo ano, interpretou Lucas, um rapaz disputado pelas protagonistas de As Três Marias, de Wilson Rocha e Walther Negrão.

Armação Ilimitada
Depois de viver o jovem Afonso em Brilhante (1981), novela escrita por Gilberto Braga, Kadu Moliterno foi o peão José Eleutério, protagonista de Paraíso (1982), de Benedito Ruy Barbosa. Em 1983, viveu o personagem Conrado em Eu Prometo, última novela escrita por Janete Clair. Seu personagem seguinte foi Werner, um sujeito boa-praça, que vivia um triângulo amoroso como Selma (Christiane Torloni) e Celina (Gloria Pires) em Partido Alto (1985), de Gloria Perez e Aguinaldo Silva. Em Partido Alto, Kadu Moliterno também contracenava com André de Biasi, amigo de surfe com quem planejava trabalhar em um projeto envolvendo esportes e aventura. A ideia deu frutos naquele mesmo ano, com o seriado Armação Ilimitada (1985), dirigido por Guel Arraes. Kadu Moliterno e André de Biasi eram Juba e Lula, amigos aventureiros que dividiam o amor da jornalista Zelda Scott (Andréa Beltrão). O seriado foi um grande sucesso e ficou três anos no ar.

Anos Rebeldes
Em 1988, com o final de Armação Ilimitada, o ator continuou a dupla com André de Biasi no programa Juba & Lula (1989), que misturava ecologia e esportes em jogos e reportagens. Na década de 1990, Kadu Moliterno voltou às novelas vivendo o executivo paulista Rodolfo, em O Dono do Mundo (1991), de Gilberto Braga. Depois atuou em duas novelas de Carlos Lombardi: como Samuel Spadafora, um detetive particular atrapalhado, em Quatro por Quatro; e como o Romeu, em Vira-Lata (1996). Entre 1992 e 1994, o ator trabalhou nas minisséries Anos Rebeldes(1992), de Gilberto Braga, como Inácio, um professor que vivia um caso com Natália, personagem de Betty Lago; Sex Appeal (1993) de Antonio Calmon, como Renato; e Memorial de Maria Moura, (1994), de Jorge Furtado e Carlos Gerbase, como José Maria, um padre que sucumbe à paixão por Bela (Bia Seidl).

Memorial de Maria Moura
Em 1994, Kadu Moliterno fez uma participação em Pátria Minha, de Gilberto Braga. Em 1997, atuou no remake da novela Anjo Mau, escrita por Maria Adelaide Amaral. Seu personagem, Rodrigo, era seduzido pela protagonista Nice (Gloria Pires), com quem se casa no final. Em Suave Veneno (1999), de Aguinaldo Silva, foi o empresário Figueira. Logo depois, trabalhou em outra trama de Aguinaldo Silva, Porto dos Milagres (2000), no papel do médico Rodrigo. Nos anos 2000, Kadu Moliterno viveu o Heitor de Desejos de Mulher (2002), de Euclydes Marinho. Em seguida, fez uma participação como Daniel, pai do desajustado Paulo César (Paulo Vilhena), na reta final de Celebridade (2003), de Gilberto Braga. Em 2004, interpretou o líder pescador Amarante, que fazia um par romântico com Lavínia (Maria Fernanda Cândido) em Como uma Onda (2004), de Walther Negrão.

Anjo Mau
Na novela Bang Bang (2005), escrita por Mário Prata e Carlos Lombardi, viveu um dos seus papéis mais difíceis: o bandoleiro Jesse James, que, a exemplo do personagem Billy the Kid (Evandro Mesquita), passava a maior parte da trama travestido de mulher. Nos anos seguintes, interpretou o governador Souza Braga, na minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes (2007), e o farmacêutico Gaspar, na novela Beleza Pura (2008), de Andréa Maltarolli. 
Em 2009, Kadu Moliterno integrou o elenco da segunda versão de Paraíso, de Benedito Ruy Barbosa, no papel do imigrante italiano Bertoni, dono do Bar do Bertoni. O ator também participou da primeira versão da novela, exibida em 1982, quando interpretou Zeca, “o filho do diabo”. 


Bang Bang
Além do trabalho em novelas e minisséries, Kadu Moliterno já esteve à frente do programa Video Show e, ao lado da atriz Nadia Lippi, foi o apresentador do especial Geração 80. Também trabalhou em oito episódios do interativo Você Decide: Antes que o Amor Acabe (1992), A Chantagem (1993),Laços de Afeto (1993), Remédio duvidoso (1995), Bala perdida (1996), Norma (1997), O Desfalque(1997) e Sexo Falado É Sexo? (1998). Participou, ainda, do episódio Entre o Céu e a Terra (2002), do programa Brava Gente, e do seriado Malhação (2002).

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