O ator Reynaldo Gianecchini que você vê
no remake de “Guerra dos Sexos” não é aquele que começou a carreira em “Laços
de Família” (2001). Ou que conquistou o respeito da crítica em “Belíssima”
(2005) e apareceu na TV pela última vez em “Passione” (2010). Após vencer uma
dura batalha contra um linfoma não-Hodgkin, um tipo raro de câncer, o paulista
- prestes a completar 40 anos - mudou a forma como vê o mundo. “Eu passei a ter
um olhar muito mais atento para as pessoas. Tenho procurado ser mais generoso,
menos egoísta. Tenho cuidado mais das pessoas”, contou com exclusividade ao site Famosidades. Após ser liberado pelos médicos para voltar a trabalhar, Giane retorna
aos folhetins na pele de um motorista que não tem noção de seu poder de sedução.
Tudo ao lado de antigos parceiros de cena como os atores Tony Ramos e Mariana
Ximenes, o diretor Jorge Fernando e o autor Silvio de Abreu. O convite
para fazer parte do elenco da segunda versão da obra foi feito antes mesmo dele
saber que estava doente. Porém, os capítulos só chegaram quando Giane já estava
internado para tratar o problema. Você, leitor do Blog do Programa
Atualize, confere uma entrevista que o ator global deu ao site do Famosidades.
FAMOSIDADES - Você está de volta à TV no
remake de “Guerra dos Sexos” na pele do conquistador Nando. Fale um pouco do
seu personagem.
REYNALDO GIANECCHINI - Ele é um chofer, super parceiro do Bimbinho, personagem do Tony Ramos, um cara muito do bem. Apesar de conquistar todo mundo a seu redor, ele se acha feio. Tem uma ingenuidade muito comum em quem mora no interior. Conversei com o Jorge Fernando [diretor da novela] e coloquei um pouco de sotaque nele. Encaixou perfeitamente.
REYNALDO GIANECCHINI - Ele é um chofer, super parceiro do Bimbinho, personagem do Tony Ramos, um cara muito do bem. Apesar de conquistar todo mundo a seu redor, ele se acha feio. Tem uma ingenuidade muito comum em quem mora no interior. Conversei com o Jorge Fernando [diretor da novela] e coloquei um pouco de sotaque nele. Encaixou perfeitamente.
FAMOSIDADES -
O folhetim marca ainda seu reencontro com grandes parceiros de cena como o
Tony, a Mariana Ximenes, o Jorge Fernando e o autor Silvio de Abreu...
REYNALDO GIANECCHINI - Falando assim parece uma celebração e de, uma certa forma, é. Voltar a trabalhar com esse time é sempre uma festa. Todos são amigos queridos que estou revendo. Eu trabalhei com o Tony várias vezes, temos uma parceria tão bonita. A Mariana vai ser meu par outra vez. Foi tão lindo nosso trabalho em “Passione”. Estou de novo tendo a oportunidade de beber na fonte da Irene Ravache, tenho inúmeras cenas com a Glória Pires. Tudo isso embalado pelo texto do Sílvio. É um verdadeiro presente.
REYNALDO GIANECCHINI - Falando assim parece uma celebração e de, uma certa forma, é. Voltar a trabalhar com esse time é sempre uma festa. Todos são amigos queridos que estou revendo. Eu trabalhei com o Tony várias vezes, temos uma parceria tão bonita. A Mariana vai ser meu par outra vez. Foi tão lindo nosso trabalho em “Passione”. Estou de novo tendo a oportunidade de beber na fonte da Irene Ravache, tenho inúmeras cenas com a Glória Pires. Tudo isso embalado pelo texto do Sílvio. É um verdadeiro presente.
FAMOSIDADES -
O Nando faz parte do núcleo cômico da novela?
REYNALDO GIANECCHINI - Na verdade, ele não é engraçado. Ele se mete em um monte de situação engraçada. Tudo dá errado. Eu procuro não fazer a graça, eu procuro viver a situação de verdade. Ele é um pouco atrapalhado, muito cheio de energia, eu procuro colocar isso no corpo, deixá-lo meio estabanado. Porque comedia é muita parte física. Eu estou buscando ainda o tom do personagem.
REYNALDO GIANECCHINI - Na verdade, ele não é engraçado. Ele se mete em um monte de situação engraçada. Tudo dá errado. Eu procuro não fazer a graça, eu procuro viver a situação de verdade. Ele é um pouco atrapalhado, muito cheio de energia, eu procuro colocar isso no corpo, deixá-lo meio estabanado. Porque comedia é muita parte física. Eu estou buscando ainda o tom do personagem.
FAMOSIDADES -
Essa característica não torna o Nando parecido com o mecânico Pascoal, de
“Belíssima”, também criado pelo Sílvio de Abreu?
REYNALGO GIANECCHINI - O Nando pode ter uma coisa ou outra do Pascoal, mas a essência dos personagens é muito diferente. O Silvio tem me dado ótimos personagens. Eles me ajudaram a me descobrir como ator. O Pascoal é um belo exemplo disso. Mas o Nando é muito mais romântico. O Pascoal só queria se divertir com as mulheres.
REYNALGO GIANECCHINI - O Nando pode ter uma coisa ou outra do Pascoal, mas a essência dos personagens é muito diferente. O Silvio tem me dado ótimos personagens. Eles me ajudaram a me descobrir como ator. O Pascoal é um belo exemplo disso. Mas o Nando é muito mais romântico. O Pascoal só queria se divertir com as mulheres.
FAMOSIDADES -
Você assistiu a versão original?
REYNALDO GIANECCHINI - Eu era adolescente na época. Assisti muita coisa e adorava a novela. O personagem [interpretado pelo Mário Gomes] era referência para mim por ser um cara engraçado e esportista. É uma honra e um prazer maior ainda estar nesse grupo. E uma responsabilidade fazer uma novela que foi feita lá trás com maestria. Foi um clássico.
REYNALDO GIANECCHINI - Eu era adolescente na época. Assisti muita coisa e adorava a novela. O personagem [interpretado pelo Mário Gomes] era referência para mim por ser um cara engraçado e esportista. É uma honra e um prazer maior ainda estar nesse grupo. E uma responsabilidade fazer uma novela que foi feita lá trás com maestria. Foi um clássico.
FAMOSIDADES -
O Nando tem alguma coisa do Reynaldo?
REYNALDO GIANECCHINI - Assim como eu, ele é um cara do interior. Acaba por aí. O Nando é muito pessimista, acha sempre que tudo vai dar errado. E, talvez, por isso acaba dando. Já eu sou muito otimista com tudo. Não sofro por antecedência.
REYNALDO GIANECCHINI - Assim como eu, ele é um cara do interior. Acaba por aí. O Nando é muito pessimista, acha sempre que tudo vai dar errado. E, talvez, por isso acaba dando. Já eu sou muito otimista com tudo. Não sofro por antecedência.
FAMOSIDADES -
O cabelo crespo ajudou a compor o personagem? Gostou do seu novo visual?
REYNALDO GIANECCHINI - Eu adorei. Esse negócio de mudar é muito gostoso, principalmente para quem é ator. Eu não fiz nada no cabelo. Ele encaracolou normalmente. As pessoas vivem perguntando se eu fiz permanente, mas não fiz nada. Nasceu assim depois do transplante e veio a calhar com o perfil do Nando. Ficou perfeito. Não faço nada no cabelo. Chego e gravo. Eu só tenho pintado o cabelo porque ele nasceu grisalho.
REYNALDO GIANECCHINI - Eu adorei. Esse negócio de mudar é muito gostoso, principalmente para quem é ator. Eu não fiz nada no cabelo. Ele encaracolou normalmente. As pessoas vivem perguntando se eu fiz permanente, mas não fiz nada. Nasceu assim depois do transplante e veio a calhar com o perfil do Nando. Ficou perfeito. Não faço nada no cabelo. Chego e gravo. Eu só tenho pintado o cabelo porque ele nasceu grisalho.
FAMOSIDADES -
Como tem sido a reação das pessoas ao novo visual?
REYNALDO GIANECCHINI - Logo no começo, as pessoas não me reconheciam. Eu achava super engraçado. Todo mundo estava acostumado com meu cabelo liso e, como eu estava fora do ar, elas deveriam ficar se perguntando se era eu mesmo. Quando tinham coragem de se aproximar era para desejar coisas boas. Dizer que torceram por mim, que rezaram. Toda essa vibração positiva me fez muito bem.
REYNALDO GIANECCHINI - Logo no começo, as pessoas não me reconheciam. Eu achava super engraçado. Todo mundo estava acostumado com meu cabelo liso e, como eu estava fora do ar, elas deveriam ficar se perguntando se era eu mesmo. Quando tinham coragem de se aproximar era para desejar coisas boas. Dizer que torceram por mim, que rezaram. Toda essa vibração positiva me fez muito bem.
FAMOSIDADES -
Já tem alguns compromissos depois da novela?
REYNALDO GIANECCHINI - Não sou de ficar planejando a longo prazo. O que eu tenho para fazer agora já é tanta coisa. Vou vivendo muito de acordo das escolhas dos convites que vão pintando. A gente é cheio de projeto sempre, mas a vida vai fazendo uns acontecerem, outros não. As vezes, somos surpreendidos por um convite que não esperávamos. Estou gravando “Guerra dos Sexos”, me divertindo para caramba, super feliz. E ai não dá para fazer mais nada. Tem que esperar acabar, aí eu vejo.
REYNALDO GIANECCHINI - Não sou de ficar planejando a longo prazo. O que eu tenho para fazer agora já é tanta coisa. Vou vivendo muito de acordo das escolhas dos convites que vão pintando. A gente é cheio de projeto sempre, mas a vida vai fazendo uns acontecerem, outros não. As vezes, somos surpreendidos por um convite que não esperávamos. Estou gravando “Guerra dos Sexos”, me divertindo para caramba, super feliz. E ai não dá para fazer mais nada. Tem que esperar acabar, aí eu vejo.
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