"Agora fiquei doce igual
caramelo, to tirando onda de Camaro Amarelo". Pronto. Bastou essa estrofe para fazer com que a dupla
Munhoz & Mariano atingisse o sucesso. Os meninos, de Campo Grande (MT),
começaram como a maioria: tocando em bares, churrascos entre amigos e pequenos
eventos. Até que se inscreveram no programa Domingão do Faustão, no concurso Garagem do Faustão - que promovia
cantores até então desconhecidos - e venceram.
A partir daí, a dupla, que já
era conhecida em seu estado,
passou a ter visibilidade nacional. Saltaram de 10 shows para 25 mensais. Hoje
Munhoz & Mariano, os dois com 26 anos, figuram entre o primeiro time das
duplas sertanejas e se apresentam em grandes festivais. Gravaram o primeiro DVD
em 2009. A música Camaro Amarelo foi
feita especialmente para eles. Segundo Mariano, assim que leu a letra, sabia
que era ela o carro chefe da dupla.
Ao Terra, Munhoz & Mariano falam mais da carreira e do
novo DVD, que será lançado neste mês.
Terra - Vocês iniciaram profissionalmente
em 2009, mas antes já cantavam. Como foi o início da carreira?
Munhoz - Começou como uma brincadeira, não sonhávamos com o sucesso. Eu fazia parte da banda de uma dupla sertaneja e precisávamos de alguém para tocar violão. Como conhecia o Mariano, que é meu amigo de infância, o convidei. Mas aí essa dupla que a gente tocava acabou, e eu e o Mariano continuamos. Tocávamos em churrasco, festas, baladas da faculdade, em Campo Grande, mais por diversão. A galera começou a pedir nosso CD e gravamos o primeiro em janeiro de 2009. A partir daí percebemos que seria legal investir.
Munhoz - Começou como uma brincadeira, não sonhávamos com o sucesso. Eu fazia parte da banda de uma dupla sertaneja e precisávamos de alguém para tocar violão. Como conhecia o Mariano, que é meu amigo de infância, o convidei. Mas aí essa dupla que a gente tocava acabou, e eu e o Mariano continuamos. Tocávamos em churrasco, festas, baladas da faculdade, em Campo Grande, mais por diversão. A galera começou a pedir nosso CD e gravamos o primeiro em janeiro de 2009. A partir daí percebemos que seria legal investir.
Mariano -
Nada foi programado. Antigamente tocávamos somente para amigos e em bares. Só
depois de lançarmos o primeiro CD que resolvemos profissionalizar, investir na
carreira.
Terra - Por que optaram por usar o sobrenome, já que o
primeiro nome de vocês é Raphael e Ricardo, que também é um bom nome de dupla?
Munhoz - Antigamente era Raphael e Ricardo, mas já existia uma dupla com esse nome. Os dois entraram em contato com a gente dizendo que tínhamos que mudar de nome senão iam até processar. Falamos que não tínhamos nem cachorro pra dar água, iam arrancar o que da gente? (risos). Foi quando passamos a usar nossos sobrenomes Munhoz e Mariano. A galeria gostou, dizia que era um nome pesado e passaram a associar estes nomes a gente com os nossos apelidos: Toiço (Mariano) e Frango (Munhoz). É assim que somos conhecidos até hoje em Campo Grande (risos).
Munhoz - Antigamente era Raphael e Ricardo, mas já existia uma dupla com esse nome. Os dois entraram em contato com a gente dizendo que tínhamos que mudar de nome senão iam até processar. Falamos que não tínhamos nem cachorro pra dar água, iam arrancar o que da gente? (risos). Foi quando passamos a usar nossos sobrenomes Munhoz e Mariano. A galeria gostou, dizia que era um nome pesado e passaram a associar estes nomes a gente com os nossos apelidos: Toiço (Mariano) e Frango (Munhoz). É assim que somos conhecidos até hoje em Campo Grande (risos).
Terra - Em 2007 vocês se ofereceram para se apresentar
em um evento em Campo Grande. Qual foi aquela sensação de estar no palco
cantando para milhares de pessoas?
Mariano - Este evento era um dos os maiores do Estado. Pedimos para os organizadores deixarem a gente tocar, mas não tinha espaço. O produtor, então, falou que podíamos nos apresentar na hora do intervalo entre uma dupla e outra. E foi o que aconteceu. O pessoal gostou muito. Saiu até matéria em uma revista falando da gente e as coisas foram acontecendo.
Mariano - Este evento era um dos os maiores do Estado. Pedimos para os organizadores deixarem a gente tocar, mas não tinha espaço. O produtor, então, falou que podíamos nos apresentar na hora do intervalo entre uma dupla e outra. E foi o que aconteceu. O pessoal gostou muito. Saiu até matéria em uma revista falando da gente e as coisas foram acontecendo.
Munhoz-
Nessa época não tínhamos nada. Subimos palco, cantamos oito musicas e a galera
ficou doida. Foi muito legal, pois se apresentaram ali vários artistas famosos.
Terra - Vocês começaram tocando em festas da
faculdade. O que vocês cursaram? Chegaram a se formar?
Munhoz - Eu fazia Administração Rural e o Mariano cursava Zootecnia. Mas nenhum se formou, seguimos com a música.
Munhoz - Eu fazia Administração Rural e o Mariano cursava Zootecnia. Mas nenhum se formou, seguimos com a música.
Terra - Vencer o concurso Garagem do Faustão alavancou
a carreira da dupla ou foi mais uma conquista?
Munhoz - Alavancou demais nossa carreira. O programa do Faustão tem uma enorme visibilidade. Na época fazíamos de 10 a 12 shows e depois do programa, passamos a fazer em média de 20 a 22 shows por mês.
Munhoz - Alavancou demais nossa carreira. O programa do Faustão tem uma enorme visibilidade. Na época fazíamos de 10 a 12 shows e depois do programa, passamos a fazer em média de 20 a 22 shows por mês.
Mariano -
Foi nossa primeira aparição a nível nacional. Já fazíamos um trabalho bacana,
mas depois alavancou nossa carreira mesmo. O programa foi uma grande vitrine.
Munhoz -
Uma fã que inscreveu a gente. Damos muito valor para nossos fãs, pra galera do
Twitter e Facebook. Sempre interagimos com eles, estamos na internet. Quando
acaba a bateria no celular dá um nervoso (risos).
Terra - Hoje a música Camaro Amarelo é uma das mais tocadas em rádios e
casas noturnas sertanejas. A história dessa música é real? Um dos dois tomou
algum fora por não ter carrão?
Munhoz - Não, não (risos). A música foi escrita especialmente pra a gente, dos compositores Marco Aurélio em parceria com Bruno Caliman, Márcia Araújo e Thiago Machado. Eles que fizeram a música, nós só gravamos. Não tem nada a ver com a nossa história. Escutei, liguei para o Mariano e falei que a música não saia da minha cabeça. Fizemos um som e colocamos o vídeo na internet. Em cinco horas já tinha mais de 30 mil acessos. Hoje o clip oficial do Camaro Amarelo tem cerca de 230 mil acessos diários.
Munhoz - Não, não (risos). A música foi escrita especialmente pra a gente, dos compositores Marco Aurélio em parceria com Bruno Caliman, Márcia Araújo e Thiago Machado. Eles que fizeram a música, nós só gravamos. Não tem nada a ver com a nossa história. Escutei, liguei para o Mariano e falei que a música não saia da minha cabeça. Fizemos um som e colocamos o vídeo na internet. Em cinco horas já tinha mais de 30 mil acessos. Hoje o clip oficial do Camaro Amarelo tem cerca de 230 mil acessos diários.
Mariano -
Tenho um sexto sentido apurado para a música. Assim que o Marco Aurélio me
mostrou, eu senti que ela seria muito importante pra A gente devido ao estilo
que o mercado exige hoje. Só não tínhamos noção da proporção que essa música
tomou. Hoje é a mais tocada do Brasil e a mais baixada do iTunes. É recorde de
acesso no Youtube. Sabia que ela seria importante para nossa carreira, mas não
que iria ser esse sucesso todo. Até hoje estamos assustados.
Terra - Vocês se consideram doces igual Caramelo?
Munhoz - De Camaro com certeza (risos).
Munhoz - De Camaro com certeza (risos).
Mariano - Na
verdade isso é uma gíria. As pessoas acham que o eixo da musica é de Camaro
Amarelo, mas não. Na verdade o principio da música 'é o doce igual caramelo', é
gíria que a galera usa, como 'mamãe passou mel em mim'. O Camaro Amarelo só
entrou para rimar com o caramelo (risos).
Terra - A dupla tem outra música Vou pega você tãe, que
também faz sucesso. Fazer refrãos sem sentido é uma boa formula para conquistar
o público?
Mariano - Com certeza, impregna na cabeça. Ouve uma vez e já sai cantando.
Mariano - Com certeza, impregna na cabeça. Ouve uma vez e já sai cantando.
Munhoz - O
povo gosta das coisas erradas (risos).
Terra - Vocês namoram?
Munhoz - Os dois estão solteiros.
Munhoz - Os dois estão solteiros.
Terra - Tem algum artistas que vocês sonham em fazer
parceria?
Mariano - Meu sonho é gravar uma música com Milionário e José Rico, uma das maiores duplas do Brasil. Somos fãs incondicionalmente deles. Se Deus quiser um dia a gente consegue.
Mariano - Meu sonho é gravar uma música com Milionário e José Rico, uma das maiores duplas do Brasil. Somos fãs incondicionalmente deles. Se Deus quiser um dia a gente consegue.
Munhoz -
Também foi muito legal gravarmos com as duplas Fred & Gustavo, Maria
Cecília & Rodolfo e João Neto & Frederico, que participaram da gravação
do nosso último DVD.
Terra - E o que a dupla espera para o futuro?
Mariano - Trabalhar muito. Esperamos acertar a mão no repertório nos próximos trabalhos, viver de música para o resto da vida e dá um futuro bacana para nossas famílias, que nos apoiam.
Mariano - Trabalhar muito. Esperamos acertar a mão no repertório nos próximos trabalhos, viver de música para o resto da vida e dá um futuro bacana para nossas famílias, que nos apoiam.
CLIPE DA MÚSICA CAMARO AMARELO
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