segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Internacional - Greves na África do Sul


Pouco mais de um quarto dos trabalhadores já voltaram ao trabalho nesta segunda-feira na mina de platina sul-africana onde 44 homens foram mortos durante confrontos na semana passada, que fizeram lembrar a violência da época do apartheid. A paralisação dos operários perdeu força porque a empresa Lonmin ameaçou demitir cerca de 3.000 grevistas se eles não encerrassem o movimento. Uma comissão nomeada pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, deve chegar à vasta mina Marikana, cerca de 100 quilômetros a noroeste de Johanesburgo, onde 34 mineiros armados com lanças, facões e pistolas foram mortos numa saraivada de disparos da polícia. Antes disso, dez pessoas já haviam sido mortas, inclusive um representante do Sindicato Nacional dos Mineiros (NUM, na sigla em inglês), espancado até a morte. Conflitos trabalhistas já haviam contribuído para que a Lonmin reduzisse seus planos de investimentos, e a empresa deve descumprir sua meta de produzir 750 mil onças de platina no ano.

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