domingo, 5 de agosto de 2012

Especial - 50 anos da Morte de Marilyn Monroe

Quadros, livros, documentários, filmes, gravuras, roupas, artigos de decoração, ensaios fotográficos, inspiração para musas da música como Madonna... Marilyn Monroe, a diva de formas perfeitas (1,66 m de altura, 89 cm de busto, 55 cm de cintura e 89 cm de quadril) está em toda parte em pleno 2012: neste dia 5 de agosto faz 50 anos de sua morte.

A loira mais fatal do cinema não era loira. Marilyn Monroe nasceu Norma Jeane e tinha inicialmente os fios escuros. Em 1946, ela mudou de nome e adotou a cor platinada que a tornaria um dos principais sex symbols da história. Sempre impecável e com muita maquiagem, a atriz era vista constantemente com um visual típico dos anos 1950, lábios com um vibrante tom de vermelho, delineador estilo gatinho e cabelos com ondas marcadas.

Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença em eventos levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema da década de 1950. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro. Ao mesmo tempo que era uma menina frágil e inocente, era uma mulher dominante e irresistivelmente sedutora.

O primeiro papel de Marilyn no cinema foi uma participação não creditada em The Shocking Miss Pilgrim (''Sua Alteza, a Secretária, 1947), de George Seaton. Contracenou rapidamente com Groucho Marx em Love Happy (Loucos de Amor, 1950), de David Miller. Nesse mesmo ano conseguiu um pequeno, mas influente papel no suspense de John Huston, The Asphalt Jungle (O Segredo das Joias), e o papel de Claudia Caswell em All About Eve (A Malvada), estrelado por Bette Davis e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, tendo recebido muitos elogios. A partir daí, participou de filmes como As Young As You Feel (Sempre Jovem, 1951), de Harmon Jones, Monkey Business (O Inventor da Mocidade, 1952), de Howard Hawks e Don't Bother to Knock (Almas Desesperadas, 1952), de Roy Baker. No entanto, foi sua performance em Niagara (Torrentes de Paixão, 1953), de Henry Hathaway, que a tornou estrela. Marilyn fez o papel de Rose Loomis, uma jovem e bela esposa que planeja matar seu velho e ciumento marido, personagem de Joseph Cotten. O sucesso lhe rendeu, no mesmo ano, os papéis principais em Gentlemen Prefer Blondes (Os Homens Preferem as Loiras, de Howard Hawks, que contou com a participação de Jane Russell, e How to Marry a Millionaire (Como Agarrar um Milionário), de Jean Negulesco, com participação de Lauren Bacall e Betty Grable.
 
No dia 14 de janeiro de 1954, Marilyn casou com seu namorado, o jogador de beisebol Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia. Infelizmente, a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, no dia 27 de outubro de 1954, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras", e permaneceram bons amigos.

Em 1956, Marilyn abriu sua própria produtora. A empresa produziu os filmes Bus Stop (Nunca Fui Santa, 1956), de Joshua Logan e The Prince and the Showgirl (O Príncipe Encantado, 1957), dirigido e coestrelado por Sir Laurence Olivier. Esses dois filmes serviram para Marilyn mostrar seu talento e versatilidade como atriz. Em 1959, Marilyn brilhou em Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor), de Billy Wilder, e teve seu trabalho reconhecido ao vencer o Globo de Ouro de "Melhor Atriz em Comédia".

No dia 29 de junho de 1956 Marilyn casou-se com seu novo namorado, o dramaturgo Arthur Miller, porém logo se separaram e Marilyn se envolveu no maior escândalo de sua carreira. O envolvimento amoroso com os John Kennedy, presidente dos Estados Unidos, lhe rendera muita dor de cabeça.

Na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagada pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. Até hoje, a morte de Marilyn Monroe é um grande mistério.

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