Morreu no domingo (5), no Hospital
Regional de Cotia, o cantor Nelson Ned. Ele estava internado desde sábado e foi
vítima de complicações de uma pneumonia. A saúde do músico estava debilitada
desde 2003, quando ele sofreu um AVC, que causou a perda da visão de um olho, e
o deixou em uma cadeira de rodas. Sempre privilegiando o repertório
ultrarromântico, Nelson Ned, mineiro de Ubá, filho de uma professora e de um
fazendeiro, começou sua carreira muito jovem, nos anos 1960, cantando no rádio
canções talhadas a seu vozeirão. O
auge do sucesso – não só no Brasil, mas em países da América Latina (México,
Argentina, Colômbia), onde fez longas turnês e alcançou grande popularidade, da
Europa e da África e nos Estados Unidos – foi nos anos 70 e 80, em que o gênero
brega estava em alta. Gravou 32 discos em português e em espanhol e vendeu mais
de 45 milhões de cópias de LPs e fitas, numa época em que a pirataria ainda não
ameaçava a indústria fonográfica. O maior sucesso em sua voz foi Tudo Passará, composição
própria que gravou em 1969.
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