Os
tiroteios que deixaram ao menos dois mortos no Canadá chocaram um país
tradicionalmente tranquilo e despertaram questões sobre ameaças extremistas e
eventuais riscos resultantes do maior alinhamento de Ottawa com os Estados
Unidos.
Na
quarta-feira, um soldado canadense foi morto a tiros no Memorial de Guerra
Nacional na capital. O autor dos disparos, então, correu em direção ao complexo
do Parlamento, próximo ao memorial, onde um suposto atirador – possivelmente
ele próprio – morreu após trocar tiros com a polícia. Três pessoas foram
feridas.
O
incidente ocorreu horas depois do país elevar seu nível de alerta e dois dias
depois de a polícia matar a tiros um motorista que atropelou dois soldados em
um estacionamento no Quebec. O motorista foi descrito como muçulmano
"radicalizado". Um dos soldados morreu.
No
início do mês, o Canadá anunciou planos para unir-se à coalizão liderada pelos
Estados Unidos contra o grupo autodenominado 'Estado Islâmico' no Iraque, apesar
de não haver confirmação de que os ataques desta semana estariam vinculados à
campanha militar.
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