O
governo americano está oferecendo um total de US$ 20 milhões (R$ 61 milhões) em
recompensa por informações que levem a quatro supostos líderes do
autoproclamado Estado Islâmico.
Os
quatro foram identificados como Abdul Rahman Mustafa al-Qaduli, Abu Mohammed
al-Adnani, Tarkhan Tayumurazovich Batirashvili e Tariq bin al-Tahar bin
al-Falih al-Awni al-Harzi. Eles foram colocados em uma lista de procurados
do Programa Recompensas para a Justiça.
Na
terça-feira, o Estado Islâmico assumiu a autoria de uma tentativa de atentado
contra uma competição de caricaturas sobre o profeta Maomé no Texas no último
domingo.
A
organização afirmou que "dois soldados do califado" atacaram o evento
no centro de conferência de Garland, perto de Dallas.
O
Departamento de Estado americano ofereceu US$ 7 milhões por informações que
levem a Abdul al-Qaduli, descrito como uma autoridade da cúpula do Estado
Islâmico que antes pertencia às fileiras da al-Qaeda no Iraque.
Além
disso, Washington ofereceu US$ 5 milhões para Adnani e Batirashvili e até US$ 3
milhões por Harzi. Adnani foi descrito como porta-voz do EI e Batirashvili
– que também é conhecido como Omar Shishani – como um comandante de operações
de campo no norte da Síria. Harzi seria o chefe dos homens-bomba do grupo.
O
"Estado Islâmico" conquistou partes do território leste da Síria e do
norte do Iraque e os declarou um califado. Passou então a impor na região uma
dura interpretação da lei islâmica.
O
Departamento de Estado disse que o grupo é responsável por abusos sistemáticos
de direitos humanos, incluindo execuções em massa, estupros e assassinatos de
crianças.
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