quarta-feira, 6 de maio de 2015

EUA oferecem recompensa de US$ 20 milhões por líderes do Estado Islâmico


O governo americano está oferecendo um total de US$ 20 milhões (R$ 61 milhões) em recompensa por informações que levem a quatro supostos líderes do autoproclamado Estado Islâmico.

Os quatro foram identificados como Abdul Rahman Mustafa al-Qaduli, Abu Mohammed al-Adnani, Tarkhan Tayumurazovich Batirashvili e Tariq bin al-Tahar bin al-Falih al-Awni al-Harzi. Eles foram colocados em uma lista de procurados do Programa Recompensas para a Justiça.

Na terça-feira, o Estado Islâmico assumiu a autoria de uma tentativa de atentado contra uma competição de caricaturas sobre o profeta Maomé no Texas no último domingo.

A organização afirmou que "dois soldados do califado" atacaram o evento no centro de conferência de Garland, perto de Dallas.

O Departamento de Estado americano ofereceu US$ 7 milhões por informações que levem a Abdul al-Qaduli, descrito como uma autoridade da cúpula do Estado Islâmico que antes pertencia às fileiras da al-Qaeda no Iraque.

Além disso, Washington ofereceu US$ 5 milhões para Adnani e Batirashvili e até US$ 3 milhões por Harzi. Adnani foi descrito como porta-voz do EI e Batirashvili – que também é conhecido como Omar Shishani – como um comandante de operações de campo no norte da Síria. Harzi seria o chefe dos homens-bomba do grupo.

O "Estado Islâmico" conquistou partes do território leste da Síria e do norte do Iraque e os declarou um califado. Passou então a impor na região uma dura interpretação da lei islâmica.

O Departamento de Estado disse que o grupo é responsável por abusos sistemáticos de direitos humanos, incluindo execuções em massa, estupros e assassinatos de crianças.

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