A queda
de 0,2% da economia brasileira no primeiro trimestre de 2015,
divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (29), foi mais branda do que esperavam os
economistas. Mesmo assim, a retração da indústria, do consumo das famílias e
dos investimentos são os fatores que mais preocupam analistas.
O
resultado de janeiro a março deste ano sobre o período imediatamente anterior
foi influenciado pelas retrações de 0,3 por cento da indústria e de 0,7 por
cento do setor de serviços. Por outro lado, a agropecuária teve uma expansão de
4,7 por cento no período, trimestre em que começou a ser colhida uma safra
recorde de grãos no país.
Do
lado da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) --medida de
investimentos-- no período caiu 1,3 por cento, a maior queda desde o segundo
trimestre de 2014. A despesa do governo também recuou, 1,3 por cento, enquanto
o consumo das famílias caiu 1,5 por cento, maior recuo desde o último trimestre
de 2008, período de crise global.
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