O
Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio suspendeu a extradição do
ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, após a defesa do
condenado no processo do mensalão apresentar um recurso contra a decisão do
ministro da Justiça da Itália. A informação foi confirmada à ANSA pelo advogado
do ex-banqueiro, Alessandro Sivelli.
Segundo
informações divulgadas anteriormente pela imprensa, a defesa está tentando
fazer com que Pizzolato cumpra a pena na Itália. Condenado a 12 anos e sete
meses de prisão, o ítalo-brasileiro fugiu para a Itália no meio do escândalo do
Mensalão, um dos maiores casos de corrupção na política brasileira. Mesmo tendo
cidadania italiana, ele usou os documentos falsos do irmão, que faleceu em
1978, e acabou sendo preso em Maranello.
No
dia 24 de abril, o ministro italiano da Justiça, Andrea Orlando, deu um parecer
favorável à extradição do ex-diretor. A decisão veio de encontro ao veredicto
da Corte de Cassação de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do
Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição.
Na
primeira sentença, a vinda do ex-diretor ao país tinha sido negada sob
argumento de que os presídios brasileiros não têm condições de manter a
integridade física de Pizzolato.
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