Uma
corte francesa absolveu nesta sexta-feira (12) o ex-diretor do Fundo Monetário
Internacional (FMI) Dominique
Strauss-Kahn. Ele era acusado de proxenetismo (obtenção de vantagens
econômicas com a prostituição alheia).
O
final do processo pelo escândalo na França vem quatro anos depois que o
ex-chefe do FMI foi acusado de abuso sexual por uma camareira em um hotel de
Nova York – pondo fim às ambições de Strauss-Kahn de se tornar presidente da
França.
A
decisão desta sexta acompanha a visão da promotoria, que em fevereiro pediu a
absolvição de Strauss-Kahn, de 66 anos, por falta de provas.
"Nem
a informação judicial, nem a audiência permitiram estabelecer a infração de
proxenetismo agravado para Strauss-Kahn", declarou à época o promotor
Frédéric Fèvre, ao concluir sua alegação final.
Dois
advogados de autores da ação judicial contra Strauss-Kahn também haviam
anunciado que iriam retirar suas queixas de delitos sexuais contra o
denunciado.
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