O Sistema Cantareira
mantém desde sexta-feira (5) o nível de 20,2% de volume armazenado. Entretanto,
os reservatórios, que abastecem cerca de 5,2 milhões de pessoas na região
metropolitana de São Paulo ainda operam na reserva técnica. Para ultrapassar as
cotas do volume morto e voltar ao índice positivo ainda é necessário acumular
89,1 bilhões de litros.
Até
hoje (8), o manancial
registrou 11 milímetros de chuva. A média histórica para junho é 58,5
milímetros. A precipitação foi superior à verificada em outros sistemas que
abastecem a Grande São Paulo. O Sistema Guarapiranga teve, até o momento,
4,4 milímetros de chuva e opera com 78,6% da capacidade.
Entre
os seis sistemas que atendem à região, o Alto Tietê tem o menor volume, 21,6%
da capacidade.
O Rio Claro opera com 55,3%. O Alto Cotia tem 66,6% da capacidade total e o Rio
Grande, 91,7%.
O
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve entregar hoje as obras de
ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA) Alto da Boa
Vista, o que vai ampliar a produção do Sistema Guarapiranga.
Na
semana passada, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp) concluiu nova ligação entre duas adutoras na Vila Ema, zona
leste de São Paulo. Com a obra, o Sistema Rio Claro poderá abastecer até 200
mil nos bairros da Mooca, de São Mateus, Vila Formosa, da Vila Alpina e de
Sapopemba. A modificação faz parte de um conjunto de intervenções que buscam
reduzir a dependência do Sistema Cantareira, mais afetado pela crise hídrica do
estado.
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